sábado, 17 de dezembro de 2011

PASSIVIDADE – UM TIPO DE VIOLÊNCIA




Em tempo:
O manso e pacífico nada tem de passivo.

O passivo é a vítima predileta do bullie.

Omitir-se quando é possível agir; é um crime contra a evolução.

O passivo é um agressivo interesseiro; mas sem muita coragem; e corre grande risco: ontem vítima; amanhã algoz...

Os predominantemente passivos são chorões por natureza.
Na infância um recurso comum, é o choro com ou sem motivo; quanto mais os adultos se arreliam com a choradeira, mais a criança chora; esse é um mecanismo que seu subconsciente usa para conseguir seus intentos e até para agredir.
Qual a diferença entre a ação consciente e a subconsciente? – Se esta predomina mesmo nos adultos?

Para detectar esse tipo de tendência bullie da criança basta não ser surdo; mas para resolver é preciso usar a inteligência e a criatividade.
Como lidar com esse tipo de criança?
No bebê é preciso checar se tudo está correto (sem dor, fome e se está trocado); daí tape os ouvidos e deixe que se canse. Na criança maior vale usar o discurso: quando você parar de chorar; a gente conversa! – Evite sempre que possível ceder aos desejos dela manifestos com choro ou gritaria – Mas, se tem o hábito de gritar com a criança; na briga entre bullies; ela vai ganhar – que o digam os psiquiatras e os psicólogos.

Dica.

Estudemos a postura e o comportamento das crianças da Geração Nova (elas já nascem meio que vacinadas contra o bullie); boa parte delas tem muita dificuldade em cruzar os braços quando se trata de ajudar, colaborar e até de lutar contra as injustiças; e se, por um motivo qualquer são constrangidas a fazê-lo; sofrem muito e podem até adoecer.

Alerta.
Ser manso e pacífico (os amansadores de bullies) nada têm a ver com ser poltrão nem acomodado.

Usemos as notícias da mídia.
Mesmo que nossos mecanismos de contenção estejam ainda funcionando – frente a uma notícia como a da hora presente – a mulher que espancou um cãozinho até a morte – se não estivermos vigilantes: em pensamento nos tornaremos o policial que prende; o juiz que julga e o carrasco que pune. Situações como essa; servem também para o conhecimento de nós mesmos para definir o EU SOU. Que impulsos brotaram.
Quando isso ocorrer é preciso que não fiquemos tristes com o que nos deparamos em nossa intimidade. Essas reações inadequadas são boas – situação gravíssima; é a dos que continuam passivos frente a isso; com reações do tipo: não é problema meu; não tenho nada a ver com isso – nada fizeram antes para que houvesse discussão e ação sobre o assunto.

O tema me faz lembrar uma crônica que recebi a algum tempo (peço desculpas ao autor; por não citá-lo; apenas porque não sei – colocarei com minhas palavras o que lembro) – mas ela nos remete ao grave problema social que vivemos.
Vamos chamá-la de parábola da rã.

Uma rã foi colocada num enorme tacho de água morna – ela relaxou, curtiu, aproveitou e não quis mais sair. Mas, a água foi esquentando progressivamente e depois de certo tempo começou a ficar muito desconfortável; quase insuportável e ela de tão relaxada e passiva não tinha mais forças para saltar, cair fora dali. E morreu cozida.

Lembra alguma coisa?
Do pessoal?
Do coletivo?

A passividade é matéria prima da agressividade.

Crônicas de hoje correlatas nos bloogs.

http://prospostadetransformacaointerior.blogspot.com
AGRESSIVO EU? – A MÍDIA COMO FATOR DE SABER QUEM EU SOU

http://educarparaummundonovo.blogspot.com
AGRESSIVIDADE COMO REAÇÃO

http://pequenosdescuidosgrandesproblemas.blogspot.com
PASSIVIDADE – UM TIPO DE VIOLÊNCIA

http://saudeoudoenca.blogspot.com
VIOLÊNCIA SUBLIMINAR – LOTERIA DA INDÚSTRIA DA CURA

http://americocanhoto.blogspot.com
REVENDO CONCEITOS DE AGRESSIVIDADE E VIOLÊNCIA

Namastê.

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

AUMENTO DAS EXPECTATIVAS E ACELERAÇÃO




Estamos acelerando cada vez mais e fazendo escolhas num ritmo alucinante; o problema é que elas são como tiros disparados:

Uma vez puxado o gatilho não tem volta - se atiramos a esmo e sem mirar, depois: a única coisa a fazer é verificar os efeitos causados sejam eles quais forem.
Tentar consertar os estragos se for o caso e, assumi-los é sinal de maturidade e de perspectiva de progresso; no entanto para isso, é preciso desenvolver a consciência.

Atenção:

O resultado de minhas escolhas vai atingir o que e quem?
Eu só?
Amores?
Família?
Amigos?
Sociedade?
O planeta?
Universo?

A aceleração quase sempre sem necessidade a que nos permitimos não tem volta.

Sem chororô:
Percebido o engano a única coisa a fazer é tentar desacelerar com o mínimo possível de estragos; tanto para nós quanto para terceiros ou para o patrimônio publico e o planeta.
Pois:
A Era das bolhas de progresso individual e de grupos e dos milagres acabou.

Perigo:
Quando brecamos subitamente a possibilidade de capotar ou provocar acidentes vários é enorme. De mortes a peripakes e doenças de repetição.

Muitos são os fatores que contribuíram para esse descuido e a soma deles produz: sofrer, doença, acidentes e morte.
Dentre eles:

As expectativas.

Sofremos uma imposição de sonhos e desejos através da mídia tão forte e intensa que estamos indo á loucura.
Nós temos que ter tudo que é da moda; e participar de todas as novidades antes dos outros.

Se nós aceitamos esse estilo de viver; somos atirados fora da nossa realidade – queremos participar de tudo o que está rolando no momento sem saber muito bem porque e para que - e o pior é que, quando nos posicionamos na nossa real condição nos deprimimos e angustiamos, pois ela é diferente da que nos é proposta diariamente.

Dica:
Reflita alguns minutos a respeito da proposta anterior.

Nesse ritmo era impossível a ansiedade não fugir do controle.
Quem será que soltou o boato que estamos aqui apostando corrida?
Essa forma de viver no corre - corre que encontramos desde o nascimento; recebe de forma mais ou menos subliminar uma forte carga de angústia; pois traz consigo uma mistura de medo, ânsia e insatisfação negativa que logo vira angústia e doenças.
Essa emoção somada ás expectativas pessoais e externas é capaz de nos machucar e muito.

O medo seria o antídoto.
Uma de suas funções é servir de trava natural para impedir a aceleração demasiada. Porém, na sociedade neurótico/paranóica essa trava tornou-se capaz de estragar todo o mecanismo. A função primária dela seria a de nos ajudar a pararmos para pensar; ele serviria como um tacógrafo capaz de ajustar a velocidade ao limite que a estrada da vida sinaliza e ao permitido e seguro para o percurso. Algumas pessoas até tentam utilizar esse dispositivo natural; no entanto são impedidas pelo sistema que as incentiva a extrapolar todos os limites. Acumulamos tantos receios infundados e medo de sermos ultrapassados que perdemos o senso crítico, e na tentativa de avançarmos ou manter nossa posição destruímos o próprio sistema de controle; nessa corrida em que a vida se transformou tem sempre alguém colado na nossa traseira tentando tomar nosso lugar, mesmo que seja apenas na nossa imaginação.

Uma analogia em pequena escala: tentamos bloquear os efeitos salutares da coriza, tosse, febre, etc.

Diminuir e adequar expectativas é um santo remédio para que medo e ansiedade voltem ás suas importantes funções originais.

Em todos os instantes e condições da vida...

Namastê.

sábado, 19 de novembro de 2011

ADOLESCER É ABRIR A CAIXA PRETA DA JORNADA EVOLUTIVA




Adolescer não é mole não – não bastassem os conflitos entre ser e não ser; e o que fazer de nossas vidas na transição desta existência; ainda vamos ter que abrir a caixa preta da nossa evolução.

Atravessar esse momento com equilíbrio; pode fazer toda a diferença no aproveitamento desta etapa da nossa evolução espiritual.

Felizes os que nessa fase estão ancorados numa família capaz de oferecer sustentação; pois esse momento é dos mais importantes para que a experiência em 3D seja proveitosa.

É a fase em que assumimos plenamente o livre/arbítrio na existência. Nela se define os rumos que nossa evolução vai tomar.

Ganhamos de presente o uso da energia sexual na sua plenitude.

Dentre outras ocorrências abre-se a “mala” do inconsciente com uma “chave hormonal” chamada de glândula epífise; e desse momento em diante, fica à mostra sem muita contenção, tudo o que se encontra na bagagem evolutiva do sujeito; e, às vezes isso, espanta os mais desavisados quanto às razões do existir como um ser humano.

Quantas famílias se espantam:
Quem é essa criatura que de repente surgiu entre nós?
Não parece mais ser aquela doce criança!

Nessa época, ativam-se as glândulas que controlam a sexualidade: a epífise, a hipófise e a gônadas (ovários e testículos) que determinam a constituição dos caracteres sexuais secundários; preparando; e integrando o indivíduo para o seu destino, como membro da espécie.

A energia sexual é a segunda força na evolução humana; em importância só perde para a energia mental/emocional que torna o candidato a ser humano um pequeno Deus capaz de criar ou de destruir.
Energia que nos torna um ser manipulador da energia cósmica universal; e que por ser uma energia das mais poderosas a serviço da evolução humana, também é um dos focos de maior sofrimento; devido ao seu uso sem inteligência.
Tudo que muito possibilita; tanto pode ajudar quanto prejudicar; verso e reverso; causa e efeito; ação e reação.

Ser ou não ser?
Ser o quê?

Também nessa fase da vida, aflora todo o programa de trabalho na existência; sob a forma de impulsos, tendências, bloqueios e inibições fixadas em outras épocas; e que já foram atenuadas ou reforçadas pela interação sócio/cultural na infância; por isso, o adolescente costuma assustar os que com ele convivem; pois, de repente, é como se surgisse no meio daquele grupo, um estranho, muitas vezes, mais parecendo um inimigo insatisfeito, revoltado e querelante, um rebelde sem causa do que um filho, um amigo, um colaborador na difícil tarefa de viver.

Um concorrente para quem não superou de forma adequada essa fase?

Essa é uma das fases da existência mais rica em desafios; que teimamos em rotular de problemas.
Daí:
É uma fase de vida das mais problemáticas.
Pois, o adolescente encontra-se nesse momento, numa situação diversa da infância, e que exige dele um posicionamento; ele precisa definir que rumo vai tomar na vida; deve buscar sua independência em todos os sentidos: do financeiro ao afetivo/emocional.
E para o ser humano atual, para os da última hora, tomar decisões, isso, ainda é ao mesmo tempo, tanto um prêmio como um castigo, um paradoxo a ser resolvido segundo os interesses do momento e, nesse momento, é que nos influenciamos uns aos outros, fortemente, tanto para ajudar a progredir quanto para colaborar com o atrasar.

Adolescentes em época de vestibular que ainda não definiram qual a profissão; estão mal assessorados pela família.

Assunto interessante e extenso – mas, um detalhe é da maior importância – sempre foi; mas na atualidade assume um colorido especial:
Definir a sexualidade.
Também, quanto a ela, nesta fase surgem todas as tendências e todos os impulsos de uso da energia sexual; acumuladas ao longo da sua evolução; e nem sempre, a polarização sexual atual condiz com as tendências da alma.

Pais conscientes ajudam os jovens a abrir e a fazer a leitura das gravações da caixa preta da existência que é o adolescer.

Mesmo na maturidade ainda não decifrou sua caixa preta?
Fique alerta – ela está sempre á disposição dos interessados - mas volta a se abrir com a corda toda na fase de menopausa e na andropausa.

Boa leitura.
Boa sorte.

Namastê.

domingo, 30 de outubro de 2011

PROJEÇÃO NA VIDA EM FAMÍLIA – QUANDO SOBRA PARA AS CRIANÇAS




Pais adoecem quando os filhos não dão o retorno esperado ao que foi neles investido na parte material ou emocional. As mães, se os filhos começam a sobreviver sem o seu concurso. Os irmãos, ao competir por afeto. Os filhos, quando espera dos pais algo que eles não podem oferecer-lhe como: projeção social ou bens materiais. E também adoecemos quando nós projetamos nas outras pessoas aquilo que não conseguimos ser e, ao nos frustrarmos, nós somatizamos.

Em virtude da aceleração e do estilo de vida que leva á perda cada vez mais rápida das contenções e á queda das máscaras da personalidade – a relação conjugal é uma das mais afetadas – tornando-se um dos principais focos de obsessão e sofrimento.

Nos primeiros anos de vida o subconsciente funciona como um scanner e adotamos um modelo – copiamos alguém da família, normalmente um dos mais próximos – no caso pai, mãe, avô, avó. E sem saber entramos no meio de uma batalha pelo poder ou algo mais grave nos lares.

Como médico de famílias eu tenho presenciado casos onde ocorre um verdadeiro assédio moral e afetivo de alguns pais e mães que usam a criança que adotou o adversário como modelo – para agredir a outra parte. Ás vezes é um processo sutil, subliminar (nem pro isso suportável); noutras vezes beira a crueldade.

Raros estão imunes a isso.
Quem tem mais do que um filho; falta com a verdade a si mesmo quando diz que gosta igualmente de todos. É impossível para nossa ainda precária condição evolutiva. Somos seres ainda pouco maduros, não importa a idade cronológica em que nós encontremos; e vários são os mecanismos que interferem em nossa afetividade.
Dentre eles: A projeção.
Costumamos medir os outros; com nossas próprias medidas; com nossa régua – e nos tornamos o policial que prende; o juiz que julga; e o carrasco que pune.
Nós nos projetamos; o que funciona como repelente. E adotamos algumas pessoas como adversários; apenas pelo fato de se parecerem com nossos imaginários desafetos.
Imaginamos que sintam por nós; o que sentimos por elas.
Que são capazes de atitudes que nos prejudiquem; quando nós é que podemos lesá-las.
Nem tudo está perdido; a vida é um eterno reciclar:
Quem se encontra atento; pode usar a projeção como valioso recurso. Autoconhecimento; é sempre o primeiro passo de qualquer reforma. Basta observar.
Á vezes; o que mais detestamos no outro; pode muito bem estar em nós; estamos nos projetando.
Essa pessoa não vai com a minha cara; ou; eu que não vou com a dela?
É um tipo de identificação negativa; daí; quase sempre negada.
A inveja; o sentimento mais comum do ser humano da atualidade, é um fermento que torna essa identificação; muito negativa.
Quando o santo não bate com o do outro é preciso checar se há na jogada: inveja; ciúmes; orgulho ferido.

Cair de para-queda em 3D no meio de uma batalha familiar ninguém merece.
Claro que há todo um histórico de passado na constituição das famílias – Mas, será que podemos escolher quem copiar, que modelo nós vamos adotar? Se copiar a mamãe quando o papai está no poder já é complicado; imagina copiar a mamãe da mamãe ou a sogra do papai – Haja crise de asma, ites de todos os tipos e outros bichos...
Vixe!
Nossa!
E quando estamos no meio de uma batalha de ex prá lá ex prá cá – daí o bicho pega. A coisa fica mais engraçada quando se mistura as famílias que se formam das antigas que se desfizeram.

Vida de médico de família não é fácil quando assumimos a defesa das crianças. O que alguns pais fazem com os filhos merece um Conselho Tutelar Cósmico.

Quem você copiou?
Quem foi seu modelo?
Namastê.

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

O LANCHE DA ESCOLA – MAIS UM DESASTRE ANUNCIADO




Há “epidemia” de sobrepeso em crianças e jovens - causas: estresse crônico com elevação da taxa de cortisol; sedentarismo; dieta inadequada – nesse item, um fator a ser considerado é o lanche da escola. Quanto ao aspecto da nutrição; alguns governos já tomaram providências para disciplinar e normatizar o que pode ser oferecido ou vendido nas escolas – cá entre nós ainda não. Mas, um aspecto quase não é focado: a formação de hábitos distorcidos através do lanche – o que, traz graves problemas a médio e longo prazo.

A criança em idade escolar é vítima dos apelos da mídia do consumo e da inércia dos adultos: família, escola e sociedade.

Rotina de um escolar do período da manhã:
É acordado; nesse momento diz não ter fome; vai para a escola e lá come lanches e guloseimas, “matou” o almoço – pois de volta, pouco participa da refeição, “belisca só o que gosta”; mais a tarde está “morrendo de fome” e come outro lanche, daí repete-se no jantar o ocorrido no almoço.

O lanche na escola “distorce” a disciplina alimentar, com o agravo da má qualidade nutricional do tipo de alimento oferecido; nas cantinas das escolas predomina o inevitável interesse comercial.
Ao longo do tempo surgem carências: falta de vitaminas e sais minerais em razão da dieta desbalanceada. E para piorar, as ansiosas ou com o centro da fome “desregulado”, tornam-se obesas, com problemas de colesterol, triglicérides e diabéticas.

Solução?
É simples; mas conjunta: família, escola, poder publico e sociedade.
Principal dificuldade?
Predomina a má vontade coletiva em reciclar hábitos. As dificuldades alegadas para mudar são infantis e descabidas. Criam-se empecilhos e “montanhas de dificuldades” para mudar condutas sabidas como de alto risco para a vida dos que dizemos amar. As famílias conscientes quanto ao perigo lidam com dificuldades; pois são obrigadas a andar na contramão da normalidade – esses pais costumam ser rotulados de chatos; ETs; nerds.

Outro detalhe:
Como atenuar a influência da mídia?
Conscientizar sem regulamentar não é possível.
Sem atitudes firmes, fica tudo no vazio discurso.
Os meios de comunicação invadem os lares na tentativa de “conquistar” o consumidor; claro que sempre existe possibilidade de “defesa”, um expediente simples: não levar crianças às compras; comprar só o necessário para produzir as refeições; não ter em casa o que possa ser comido fora de hora, exceto frutas e, não importa que durante algum tempo apodreçam na fruteira sem que sejam tocadas. Não adianta comprar e esconder a guloseima; a criança sempre acha; além disso, há o risco de cairmos na tentação de usá-la para fazer chantagem dando-a como prêmio para compensar alguma atitude adequada; é preciso cuidado para não premiar a criança pela que já se constitua em obrigação; alguns pais chegam ao cúmulo de premiar a criança por atitudes fisiológicas como: comer, evacuar, etc.

Enquanto não se tomam medidas mais saudáveis: ofereça alimentos naturais e balanceados nas cantinas das escolas – há receitas deliciosas á disposição de quem desejar – a direção de algumas escolas já usam essa postura dietética até como marca, como diferencial da qualidade no ensino.
As crianças agradecem.

Não deve faltar no conteúdo de várias matérias a discussão sobre defensivos agrícolas e aditivos químicos (conservantes, corantes, etc.) e o que podem causar na saúde das crianças.

Recomendamos para pais e mestres a leitura do artigo: DIETA E CIDADANIA – Américo canhoto 30/08/2011 – ecodebate@ecodebate.com.br

Idéias simples como a FRUTEIRA COMUNITÁRIA pode tornar-se uma opção de lanche – simples como a disciplina natural: quem quiser comer come; quem não quiser vai almoçar ou jantar em casa.

Quem está mais ou menos com fome: escolhe.
Quem tem fome: come.

Quer criar bons hábitos de alimentação em seus filhos?
Comece revisando o lanche da escola.
Questionar é bom – mas, exemplificar é tudo.

Namastê.

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

PROFESSOR – PROFISSÃO PERIGO - OS LIMITES E A ESCOLA




A escola já teve um papel importante na formação do senso de limites das pessoas; pois nela há um conjunto de normas e regras a serem seguidas bem mais definidas; e sem muita contaminação afetiva entre permitir e negar do que na vida em família.

Em muitos aspectos da vida humana o progresso é inegável; daí esperava-se que na vida contemporânea ela pudesse colaborar com mais eficácia para nos oferecer noções de limites e de possibilidades de ação para que pudéssemos progredir em paz e, até com alegria, uma espécie de balizamento para organização íntima e social.
Lógico que cada qual deverá encontrar os seus limites mais íntimos; e que os interativos, sejam regulados pelas normas sociais de conduta e leis tanto as da vida quanto as que nós criamos para tal.

Um conjunto de fatores tornou a profissão de professor uma das mais insalubres e perigosas atividades laborais da atualidade. Difícil entender como conseguem raciocinar, argumentar, ensinar em meio a tanto alarido, ruídos, agressões verbais e físicas entre os alunos; sem contar as péssimas condições de trabalho; que ao invés de melhorar; piora a olhos vistos.

Muitos são os fatores; e dentre eles vou destacar um: a família está entregando aos mestres um material humano de pouca qualidade ética e sem senso de limites básicos.
Na tentativa de transferir a responsabilidade sobre a educação da criança para a escola, a família contaminou-a com quebra de regras; além disso; retirou-se do professor os instrumentos de contenção que possibilitavam bem ou mal a compreensão de limites pelas crianças e jovens.
Quer queiramos ou não o que chamamos de educação ainda está mais para um treinamento com o uso de prêmios e castigos do que algo mais elaborado – desapareceram as responsabilidades e passou-se a negociar prêmios maiores ou menores; o resultado é fácil de ser percebido nos noticiários.

Outro ponto a ser considerado: tanto a família, quanto a sociedade e a escola montaram uma:
Fábrica de mentes inquietas.
E não sabem como desligá-la.
O sistema de estimulação dos sentidos e do intelecto feito de forma tão intensa e precoce; atrapalha a criança de identificar suas fronteiras de possibilidades; e, a que não se enquadre nas médias estatísticas e nos comportamentos padronizados; pode ser rotulada de anormal, marginal, problema, e passa a receber ajuda de profissionais que tentam desligá-las ou tornar sua vontade lenta e débil.

O problema é menos grave quando atinge uma pessoa ou apenas a família – explicamos: muitas são estimuladas a andar sempre na frente da maioria, no mínimo entre as melhores da turma, não importa quanto custe em qualidade de vida no presente ou no futuro; elas costumam cobrar-se de forma exagerada e até de adoecer ao lidar mal com as menores frustrações – mais grave é quando seus distúrbios atingem outras crianças e pessoas.

Complicado enxergar luz no fim do túnel pelo descaso com que o problema é tratado pela sociedade.
Parece que antes da melhora; o estado de saúde da educação vai chegar a um estado crítico.
Pois, vem aí:
Uma mistura explosiva.

Há novos tipos de criança na “praça”.
Dentre suas características: elas têm menos medo do que as de antigamente.
Daí, se os limites e as regras não forem claras, justas e inteligentes; instintivamente muitas se rebelam e tentam preservar sua integridade psicológica e até orgânica; essa é uma das razões porque a cada dia aumenta o número de crianças que transgridem todos os tipos de normas e limites padronizados pela sociedade atual, deixando os profissionais da educação em polvorosa, adoentados, e até com medo. Para essas novas safras de crianças, limites verbais não mais funcionam, ameaças e punições menos ainda.

Muitos são os focos possíveis para se mostrar a ineficiência do sistema educacional tanto na vida em família quanto na escola, quanto á descoberta e respeito aos limites. E, uma amostra é a demanda na busca de consultas médicas, vagas em hospitais; pior ainda, o número de cadeias sempre superlotadas: tudo isso é a mais pura falta de educação.

É triste que pela falta de treinamento do raciocínio crítico: a pobreza de percepção vá do berço ao túmulo. Avançando no sentido de evolução e ética cósmica dá para concluir que, muitas pessoas viverão uma existência quase inútil.

Muitos são os motivos, que contribuem para esse estado caótico, vários já abordados em nossos escritos anteriores. Dentre eles, a proibição em aprender (no caso limites); pois palavras não os ensinam nem mostram – até mesmo o balizamento executado pela lei cósmica de causa e efeito é desconsiderado; como se isso fosse possível – apenas a repetição das experiências ou vivência são capazes de estabelece-los e a registrar o aprendizado.
Assunto para reflexão: detalhes como o uso abusivo de analgésicos na infância têm um peso considerável na construção desse caos – fala-se até nas gerações analgésico; as que não toleram o mínimo contratempo nem frustração.

Nem tanto lá nem tanto cá - Mas:
Proteção excessiva é um dos problemas a serem discutidos.

Naturalmente a curiosidade da criança a leva a buscar aprender; porém é impedida pelo adulto.
As superprotegidas são mais pobres em identificar limites do que as outras; só que ao contrário; ao invés de expandir seus limites fazem com se retraiam permitindo que outros invadam seu espaço, e ao tentar retomá-lo o fazem de forma agressiva e até violenta.

Para os “sãos” parece loucura; mas, para nós não:
As perspectivas de futuro são muito promissoras e estão espelhadas nas próprias crianças; pois elas são mais bonitas; com potencial de inteligência cima das anteriores e mais definidas (ou muito boas ou muito más). Claro que parece um paradoxo; mas é real; pois na nossa incoerência e cultura esquizofrênica: quanto pior melhor; pois a transformação vem mais rápida.
Será que ao chegarmos a um ponto caótico a sociedade acorda para a importância da educação? Como medi-lo? Será que ele ainda vai começar ou já está acabando?

Professor: profissão perigo; é o fim do mundo.

Namastê,

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

SOFREDORES SÃO FOLGADOS?




Na sociedade contemporânea o sofrimento dá status de vítima; dessa forma é valorizado – o ganho secundário agregado ao sofrer é uma armadilha a aprisionar incautos.

Nesta reflexão uso a doença como exemplo; pois ela é a expressão máxima da cultura do sofrer e a mais usual – tão enraizada está em nossa cultura que já faz parte das inscrições no DNA; e para que não se perca com o passar do tempo, é reforçada pela educação: a família e a sociedade se encarregam de ensinar a criança a adoecer para que essa tradição não se perca no tempo e na modernidade.

Saúde ainda não tem valor algum para pessoa alguma enquanto não for perdida; daí passa a ter um valor máximo – é fácil concluir o valor que ela tem para justificar, desculpar, atuar como álibi e até para punir os em torno; e a própria comunidade.
Nas reuniões sejam familiares ou sociais está sempre em destaque – as pessoas promovem verdadeiros campeonatos de sofredores para ver quem consegue levar a taça.

A vítima tudo pode; tudo lhe é permitido; apenas pelo fato de ser vítima; nada; além disso.
Inevitável que os sofredores de carteirinha se tornem pessoas folgadas; e que se acham meio que donas do mundo. Sentem-se o centro de atenção do universo; seu sofrimento é sempre maior do que o dos outros; deixam de respeitar normas básicas de civilidade até no momento de receber sua cota de caridade, especialmente em locais que envolvem o conceito de religiosidade. São as que mais estacionam em locais proibidos, atrapalham a vizinhança parando em frente a garagens; não suportam esperar sua vez, adoram passar na frente dos outros – e outras tantas contravenções das normas de boa educação tanto formal quanto espiritual.

Evidente que tantas regalias dificultem as curas e a resolução de todo tipo de problemas e sofrimentos.

Até a cultura religiosa não ficou imune á lei de mercado da oferta e da procura; e colabora para manter as pessoas num estado de sofrimento crônico; pois, se diminuir muito o número de sofredores o mercado para a caridade vai ficar muito competitivo; exigindo dos que buscam a riqueza espiritual; mais inteligência e preparo. Mas, sempre há a possibilidade de se abrir novos mercados cósmicos; caso os consumidores da caridade se tornem muito exigentes ou autosuficientes.

Vamos criar a teoria do sofrimento autosustentável?

Vistos de fora; nós aqui da Terra somos seres muito engraçados; nem tão maus assim; mas muito engraçados...

Namastê.

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

MOMENTO DE GRATIDÃO




Cada um de nós tem um jeito peculiar de aprender.
Não somos muito dados a agradecer o que a vida nos oferece; e nas nossas reflexões costumamos expressar gratidão apenas aos que nos proporcionaram momentos bons ou felizes.
Quase sempre nos esquecemos dos que foram muito úteis mesmo sem querer; mesmo que nos tenham causado sofrer.

Neste bate papo comigo mesmo:
Em primeiro lugar, mesmo que tardiamente, eu sou grato a todos que ajudaram na disciplina do meu espírito:

• Contrariando os mais absurdos desejos.
• Frustrando as expectativas sem sentido.
• Amplificando a inveja, com suas vitórias.
• Pondo à mostra a intolerância, impaciência e irritabilidade.
• Permitindo que os efeitos negativos das escolhas se tornem evidentes.
• Colocando-se na posição de concorrentes, adversários, inimigos...
• Traindo nossas combinações.
• Explorando nossas deficiências de caráter.
• Expondo a mentira, o orgulho e a vaidade.
• Cutucando minhas feridas da alma.

Em segundo lugar, sou grato a todos que me orientaram, indicando a forma mais prática e eficiente de avançar na escada da evolução.

• Aos que me apresentaram a Jesus: minha eterna gratidão.

Somos ingratos com tudo, pessoas, coisas; até á Fonte Criadora - pois os pais não costumam ensinar isso aos filhos.

Alerta: MIL PALAVRAS NÃO VALEM UMA ATITUDE.

A gratidão também pode se expressar no encantamento; bem típico das crianças e das almas puras.

Que assim seja.

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

ESTÍMULOS E LIMITES




Cara folgado!
Detesto gente folgada, entrona!
Pensa que é o dono do mundo!

A responsabilidade de identificar limites para a criança cabe á família na sua primeira fase.
Não é bem o que costumamos observar; o desastre começa cedo.
Exemplo:
Para sermos admirados queremos filhos mais precoces do que os dos outros; pois possuir em casa um pequeno gênio dá status; daí, a parafernália de estímulos precoces ao bebê invade a casa; chegamos ao ponto de importuná-las com coisas coloridas, movimentadas e barulhentas para que se “desenvolva” rápido ou fique entretido durante um tempo, para dar sossego.

Claro que essa atitude produz desequilíbrios no seu desenvolvimento psíquico – motor; alterando-lhe o comportamento presente e futuro.
O antigo “bicho carpinteiro” virou uma criança ligada no “duzentos e vinte” – coisas da vida moderna. Mas, nada como uma boa dose de ritalina prá desligar o bichinho.

Só não vê quem não quer que: a perda dos limites de estimulação pode gerar estresse na criança: insônia, irritabilidade, alterações no apetite, mais facilidade para adoecer, etc.

Mas, desculpas não as há – exemplo:
A perda dos limites na comida é uma das causas básicas de sobrepeso, obesidade mórbida e todos os efeitos colaterais desse desatino; que se manifesta na forma de doenças orgânicas e psicológicas.

O mundo seria outro se observarmos mais e usarmos o raciocínio crítico.

Não se apresse nem aos outros.
Tudo no seu tempo.

Namastê.

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

DISCURSO NÃO ENSINA LIMITES




Um dos maiores desafios da vida humana é aprender a lidar com limites; talvez essa seja a causa principal do comportamento limítrofe; praticamente border line em se tratando da evolução; já possível á maioria.

Aprender a lidar com limites é um eterno desafio, igual a estabelecer maturidade: nunca estaremos totalmente maduros.
Estabelecer limites; respeitá-los; superá-los; afrontá-los – quando é hora de fazer o que?

De uma coisa tenho certeza: Não é papagueando que vamos ensinar ou aprender até onde é possível avançar. É obrigação do adulto em todas as instâncias: família, escola e sociedade despertar a criança para o desafio dos limites – um desafio cada vez mais moderno: encontrar a forma correta de fazê-lo.

Na educação discursiva é difícil para a criança lidar com limites.

Não se aprende nem se identifica limites ouvindo, lendo ou assistindo; o exemplo ajuda; mas a experiência ou vivência é tudo.
Boa parte dos adultos perdeu o senso dos seus; se é que os tinham – daí; exemplificam de forma negativa; além disso, impedem a criança de aprender.

Cuidado com os experts teóricos em viver.
A vida é essencialmente democrática e “Socrática”; só não aprende o básico quem não quer. Mas cuidado democracia não é a ditadura da maioria, da normalidade dos padrões...

Desde o nascer esse aprendizado deve ser iniciado nas atividades mais corriqueiras.

Um dos melhores recursos pedagógicos é o ato de alimentar-se.
Lembra do: Você é o que come; quanto come e como o faz.
Exemplo para aprender limites de forma simples - nada de seguir o cruel paradigma dos normais: quanto mais se come mais saúde se têm.
O bebê ansioso ou glutão (de nascença) deve ter seu horário e duração de mamadas regulamentada.
A criança maior deve ser auxiliada a comer apenas o suficiente para não se tornar obesa nem doente; extrapolados os limites deve aprender a suportar o mal estar da cólica; da diarréia; do vômito ou a dor de cabeça.

O horário de dormir e de acordar são limites a serem ensinados.
As interações entre irmãos.
Enfim tudo que compõe o dia a dia é material pedagógico na descoberta dos limites.

Caso as pessoas prestassem um mínimo de atenção ás ocorrências do dia a dia haveria menos border line doentes em hospitais; manicômios; cadeias...

Namastê.

domingo, 4 de setembro de 2011

A DIETA PODE AJUDAR A FORMAR CIDADÃOS MAIS EDUCADOS E CORTESES




Por favor!
Obrigado!
Tenha a bondade, você primeiro!
Palavras mágicas que abrem as portas da boa vontade;
Que amolecem corações endurecidos;
Que tornam nossa vida mais gostosa e feliz...

Respeito é bom e eu gosto!
Todos nós desejamos ser respeitados, até agradados; é urgente mostrar ás crianças que, mesmo na sociedade do levar vantagem em tudo, certas palavras e gestos são mágicas ferramentas para abrir as portas da boa vontade.

A postura da criança à mesa pode ajudá-la a aprender a esperar que os outros se sirvam. E a evitar passar vergonha pelo egoísmo e pela gula; até não permitindo que os olhos sejam maiores do que a boca. A não derramar comida nem líquidos na mesa, na sua roupa e, muito menos na roupa dos outros
Ela deve ser estimulada a manifestar seu desagrado quando as outras agirem como gulosas ou desperdiçarem alimentos; mas sempre com lealdade e discrição para que não seja vista nem se torne um ser desmancha prazeres.
Tornar-se consciente não é sinônimo de pessoa chata.

Exercício cotidiano.

As situações práticas são muitas, pois o guloso e mal educado costuma:
- Empurrar ou esbarrar nas outras pessoas na pressa de se servir.
- Derrubar comida fora do prato.
- Formar montanhas de comida que vai sobrar.
- Achar que determinado alimento era muito gostoso e depois detestar o gosto.
- O que mais gosta de comer nem mastiga: engole.
- Permanecer com a boca suja.
- Quem já o conhece evita de sentar-se ao seu lado na mesa.

Saber esperar a sua vez é um ótimo exercício para desenvolver a paciência, desde que tenha sido mostrado à criança o que seja essa virtude. Nesse mesmo exercício, ela pode evitar a repetição de situações desagradáveis que não aceita nos outros, como mastigar com a boca aberta, falar com a boca cheia.

Mas:

Até na política do bem comer: o discurso deve combinar com as atitudes.

Faça o que digo; mas não o que eu faço...

Ainda faz parte de nossa herança cultural pensar uma coisa, dizer outra e ter uma atitude que não condiz nem com o pensado nem com o discurso.
No caso dos hábitos alimentares é comum que os adultos peçam as crianças comerem alimentos que “fazem bem á saúde”, “fazem crescer, ficar inteligente e forte”; mas que eles mesmos nunca comeram nem puseram na boca.

Quem já descobriu a importância da mudança de hábitos alimentares para viver mais e com saúde e cortesia; deve ajudar as crianças durante muito tempo com o exemplo, para só depois, bem depois, chegar com as palavras...
Alertar as crianças para as dificuldades tremendas de mudar hábitos tão repetidos ajuda; mas não basta.

Exercício da arte de calar.

Na dúvida se somos ou não capazes de honrar nossa fala; como fazem os políticos profissionais; a melhor política educacional é calar. Tentar fazer, praticar para depois discursar.

As boas maneiras começam á mesa.

Bom apetite!
Brindemos á simples e boa educação.

Namastê.

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

VIVER UM DIA DE CADA VEZ




Antes da Era Hi Tec; a criança fazia isso muito bem. Os dias do nascer ao pôr do sol demoravam vinte e quatro horas ou mais para terminar. Mas, na vida contemporânea, ano a ano, os adultos enchem a cabeça da criança de tantas expectativas e compromissos; que a ansiedade se tornou doentia quase mortal – os dias duram menos; a infância nem começou e já acaba – e as crianças são rotuladas de DDA; DDAH e outros bichos.

Devíamos aprender com elas: se os adultos permitem a criança vive um dia de cada vez.
Mas as últimas gerações se especializaram em atropelar; ansiar.

Quando não é permitido – ou mais grave ainda; quando ela já não se permite: adoece; fenece.
As doenças físicas como febres, gripes, amigdalites...; costumam aparecer sob o efeito das expectativas aparentemente boas (sob o domínio da ansiedade ou ruins sob o domínio da ansiedade associada ao medo) – exacerbadas pelos adultos que deveriam zelar pela integridade das suas crias.

Só não vê quem não quer:
Não importa as desculpas e justificativas que usemos das sociais; ás da economia: Épocas convencionadas para ganhar presentes como aniversário, dia da criança e outras, são propícias ás doenças – e o preço dessa inutilidade vem causando doenças físicas, mentais, afetivas; frustrações; depressão; angústia e todo tipo de expectativas não satisfeitas. E o mais grave: SUICÍDIO.
O índice de suicídio (especialmente o infanto-juvenil) quase não existe nas classes denominadas baixas, paupérrimas – os que não vivem expectativas e sonhos gerados por famílias que deveriam estar em teoria mais preparadas criando pessoas mais conscientes e mais éticas. Os das classes intermediárias roubam e matam para suprir sonhos e desejos lançados pelas classes altas através da mídia (assunto interessante para outros bate papos).

Infelizmente para as crianças e para todos nós; a importância disso vai além da percepção comum.

Permanecendo no pessoal:
Viver um dia de cada vez implica sempre em desenvolver bem as tarefas em andamento.
Se não vivemos um Day by day começamos tudo e não terminamos nada – daí, a origem do medo do futuro; das preocupações.

Tudo na vida humana precisa de começo, meio e fim.

Viver um dia de cada vez implica também em vigilância e atenção.
Pois, se a tarefa estiver desalinhada das leis que regem a vida, ela terá de ser refeita; não porque algo ou alguém obrigue. O próprio indivíduo o fará; para escapar das conseqüências como dor, sofrer, doenças, obsessões...

Viver um dia de cada vez é fincar o pé na realidade, verdade; é viver no hoje; pois ontem é ilusão: um tempo que não existe mais – amanhã também é ilusão: um tempo que não existe ainda.

Dê o hoje de presente para você.

Livre-se por um tempo dos sonhos; das expectativas inúteis...

Daí:
Depressão.
Angústia.
Pânico.
Suicídio? Nem pensar. http://suicidionempensar.blogspot.com


Namastê.

terça-feira, 23 de agosto de 2011

ACONTECIMENTOS IMPREVISTOS


Desde a primeira escolha; quando começamos a tecer a teia de possibilidades que chamamos: destino; nós vivemos submetidos a um conjunto de probabilidades de ocorrências que nós mesmos desencadeamos através de nossas escolhas pessoais e coletivas.
Escolhemos sempre; mesmo quando optamos por não escolher, permitindo que outros o façam em nosso lugar – ao contrário do que imaginamos, essa atitude não nos exime de viver os efeitos delas.
Nessa rede de interação e possibilidades, nós vivemos encadeados pela lei de causa e efeito e de sintonia - o hoje é o ontem de volta; e neste momento estamos escolhendo as experiências e acontecimentos que farão o arcabouço do nosso amanhã.

Sem fuga; a todo momento estamos nos deparando com uma encruzilhada de possibilidades de opções.
Nem sempre escolhemos os melhores caminhos; motivados pela pressa, interesses imediatos, falta de atenção e de raciocínio crítico; ficamos presos numa espécie de labirinto.

Todo imprevisto sempre tem uma causa.
Há escolhas que dão frutos rápidos; outras fornecem resultados de médio; e outras resultam de ações de longo prazo - a esses, damos o rótulo de imprevistos ou fatos imponderáveis; apenas em virtude de não conseguirmos ligar um fato a outro.

Aos imprevistos que imaginamos felizes damos o nome de sorte; aos que pensamos ser ruins chamamos de azar, fatalidade ou tragédia.

Não estamos condenados a sofrer os efeitos de nenhuma escolha do passado que foi contrária ao bom senso e ás leis cósmicas. Mas para evitar isso, é preciso que sejamos observadores, inteligentes e honestos conosco mesmos e uns com os outros.

Não se pode brincar de faz de conta com o destino escolhido.
O pensamento mágico é o grande inimigo da nossa paz e felicidade; ficamos presos á idéia de sermos resgatados eternamente do atoleiro das más opções por um deus nosso serviçal ou por anjos ou mentores que não tem mais o que fazer senão ficar eternamente nos salvando – a atitude de nos recusarmos a crescer em consciência das nossas possibilidades e talentos, acentuou e fixou a preguiça e o medo que leva a nos entregarmos nas “mãos” uns dos outros criando uma legião de mercadores do sofrimento.

Nosso tema de hoje: os imprevistos previstos ou as tragédias anunciadas; claro que umas mais do que outras.

Não há no universo vidente ou profeta mais eficiente do que a inteligência. Bem treinada e com a ajuda do subconsciente ela antevê quase tudo.

O grande artífice dos imprevistos e das tragédias é a mentira; seja ela disfarçada de desculpa, justificativa ou da “esperança manca”, aquela preguiçosa que se apoia na bengala do milagre ou do divino e não atua.

Algumas das tragédias desencadeadas pela mentira a nós mesmos:

- Sua empresa está indo de mal a pior: desemprego á vista.
- Sua relação familiar está mais para guerra de egos: separação litigiosa inevitável.
- Seu amor está agindo de forma estranha: abandono ou traição.
- Vive em área sujeita a deslizamento; enchentes: vai sair no noticiário.
- Come demais e errado: obesidade e diabetes.
- Fuma, bebe, usa drogas ou remédios: a doença não tarda.

Somos seres incríveis; até uma das únicas certezas absolutas desta atual experiência: a morte ou perda do corpo físico que faz parte do contrato assinado antes do nascimento; até isso, nós queremos transformar num imprevisto. Chegamos á máxima de dizer que alguém morreu na hora certa ou na hora errada; do jeito certo ou da forma errada – quase nunca dizemos: na hora e do jeito que escolheu; mesmo que sejam escolhas de última hora.

Será que num mundo imperfeito como este; alguém pode morrer na hora errada e de um jeito que não queria?
Assunto interessante.

Namastê.

domingo, 21 de agosto de 2011

DRACONIANAS ORIGENS DA VIOLÊNCIA



A sangue frio...
A cada dia aumenta, em todas as partes do mundo, o número de notícias a respeito de agressividade e violência; quase inexplicáveis. Este assunto; mesmo que aparentemente nos pareça estarmos a salvo de cometer tais desatinos; merece estudo profundo de nós mesmos; pois nós somos um livro de psiquiatria ambulante – claro que muitos de nós já ultrapassamos a fase de atitudes mais escabrosas; mas, nunca se sabe, quando virá uma prova mais difícil – pois sempre atraímos o que somos.
No contexto de nossos impulsos ainda há certa predisposição para a agressividade e a violência. Á luz da ciência ficam muitas lacunas para a compreensão desta psicopatologia; mas agregando ao estudo a realidade das vidas progressivas; torna-se mais simples entender – as tendências que trazemos ao nascer conforme colocamos em nosso livro: A Reforma Intima Começa no Berço (Ed. EBM) representa a condição evolutiva de nosso espírito. Situações a que estamos submetidos em várias experiências durante a vida podem acentuar predisposições: Embriaguês patológica; uso de drogas; medicamentos; obsessão espiritual.
Nem tudo é possível explicar á luz da ciência cartesiana; pois nosso cérebro e todo o aparato orgânico; é formatado pela matriz situada em nossos corpos quânticos; arquivo da alma materializado no DNA em 3D. Comportamentos, atitudes, sentimentos e emoções costumam ultrapassar os conhecimentos que temos a respeito dos neurotransmissores, da topografia e fisiologia cerebrais.
Num constante progredir: Ao longo de cada existência as tendências de nossa alma podem ser atenuadas, resolvidas ou exacerbadas e até aprendidas. Devemos ser todos engajados numa educação baseada na ética cósmica.
O atual agravamento da violência tem suas bases no DNA cultural; pois há muito tempo, vivemos numa sociedade corruptora em quase todos os níveis de ação; que vão desde a coerção através do medo, gratificação, mentira, suborno, chantagem – referendada por uma ineficiente aplicação da justiça.
Na nossa essência não existimos para o mal – que nada mais é do que um pequeno bem – nós estamos destinados a uma ampliação constante da consciência. Cada um de nós é um caso á parte (livre arbítrio). A beleza da vida está na perspectiva de um conjunto de probabilidades de ocorrências, sem determinismo. Em algumas existências somos defrontados por situações e circunstâncias adversas: familiares (pais omissos, neuróticos e corruptores); sociais (sociedade do levar vantagem em tudo: corrupta e corruptora); religiões que alienam.
Para uma melhor compreensão de quem somos; o que fazemos aqui – o estudo do organismo físico pode nos levar a uma compreensão mais eficaz das razões e da ética cósmica.
A ciência já concluiu que o Sistema Límbico é o Centro das Emoções.
Organicamente já é possível detectar na violência e na agressividade expressas no comportamento; alterações nos fatores químicos e anatômicos: tanto nas células incluindo os elementos atrelados à eletrofisiologia cerebral, quanto macroscópicos, atrelados à integridade anatômica do órgão. Podemos inferir que o Sistema Límbico juntamente com os Lobos Temporais é o substrato neural para a regulação do comportamento agressivo e violento.
A origem de nosso cérebro:
Primitivo (autopreservação, agressão), intermediário (emoções), racional (tarefas intelectuais).
O Cérebro Primitivo corresponde ao cérebro dos répteis.
Na evolução cosmológica os Reptilianos (draconianos – dragões) tiveram importante participação na estrutura do DNA das atuais raças do planeta. Até hoje eles nos usam como suas cobaias (nos desconsideram como fazemos com nossos animais – essa nossa tendência resulta do processo de hibridização de forma simples a analógica podemos dizer que quanto menos você gosta e respeita um animal mais dominante são seus gens de Draco); pois se alimentam das energias geradas pelas emoções de baixa freqüência: medo, raiva, ira, ansiedade mórbida, ódio...
O intermediário.
Aparece nos primitivos mamíferos. Também é possível fazer uma correlação entre nossa evolução espiritual e a forma como expressamos e dominamos nossas emoções na atualidade – a maioria de nós está ainda mais para um arremedo de ser humano; do que um já de fato e integrado.
O Superior.
Na anatomia e na fisiologia corresponde aos primatas, golfinhos e seres humanos mais integrados. Já possuem um neocórtex cerebral e alguns grupos neuronais subcorticais – no comportamento já expressam uma evolução com tendência á ética cósmica.
Essas três camadas cerebrais vão aparecendo, uma após a outra, durante o desenvolvimento do embrião e do feto (ontogenia), representando cronologicamente, a evolução (filogenia) das espécies, do lagarto até o Homo Sapiens. Simbolicamente do dragão ao ser de luz. Fica a questão que não vai calar: Em que ponto eu me encontro? Qual será meu destino?
Na atualidade vivemos uma aceleração da grade planetária projetada por seres guardiões; que gerou o ESTRESSE CRÔNICO o grande agente que vai selecionar os seres de fato humanos que vão habitar a Nova Terra.
REFLEXÃO URGENTE:
A parte mais primitiva de nosso cérebro ainda dominante na maior parte dos atuais habitantes do planeta se expressa no comportamento individual e social na vida contemporânea. Predomínio do instinto de sobrevivência exacerbado pela forma neurótica de viver (competição). Observemos a deturpação dos mecanismos neuronais básicos: reprodução e autoconservação que inclui o mecanismo de fome, sede, sono ritmo cardíaco, respiração.
Já parou para pensar o que é drogar-se para dormir ou acordar; comer ou deixar de fazê-lo; beber o deixar; evacuar sem ajuda; respirar de forma natural? – Algo degradante?
Mais material para pensar a respeito do que fazemos da nossa vida hoje:
Os elementos comportamentais comuns entre seres humanos e répteis, supostamente relacionados a essas estruturas primitivas, seriam a seleção do lugar (do lar), a territorialidade, o envolvimento na caça, o acasalamento, cuidar da cria e a formação de hierarquias sociais e seleção de líderes. Tem origem aqui também a participação nos comportamentos ritualistas – a maior parte das atuais religiões está dominada por seres a serviço dos dragões. Salvo algumas exceções; a impressão que dá; é que, estes comportamentos formam parte das condutas burocráticas, políticas e religiosas do candidato a ser humano atual.
Dica:
Talvez, conforme diz Eduardo A. Mata, quando falamos que "matou a sangue frio", estamos fazendo uma didática metáfora ao sangue frio dos répteis – pessoas que se encontram nessa condição; não quiseram usar a liberdade de escolha e ficaram, até fecharam com os dracos e seus braços operacionais: Os grays.
Mesmo tendo sido feitos escravizados, cobaias de raças de outras casas do Pai e de outras galáxias e até de outros universos: Nós não estamos condenados a nada; até a ciência cartesiana aceita que: O comportamento dos mamíferos, desde as classes mais inferiores, até as mais desenvolvidas, incluindo os humanos, difere dos répteis não só na maior quantidade de comportamentos possíveis, mas também na qualidade desses comportamentos, surgindo nos mamíferos mais evoluídos a emoção que deve ser regulada pela inteligência.
Além disso; principalmente para os que escravizam animais e se alimentam do seu sofrer:
É muito importante saber que as expressões da fúria gerenciadas por este Sistema Límbico, são notavelmente similares entre um gato, um cão e um ser humano submetidos à mesma situação. Isto significa que esse tipo de reação não sofreu mudanças na escala filogenética da evolução de alguns mamíferos.
Atenção cobaias chegadas num remedinho básico de uso crônico (draconianamente chamado de contínuo):
Chama atenção também, para a importância do Sistema Límbico, o fato da quase totalidade dos psicofármacos atuarem exatamente nesse local. Os sistemas neuroendócrino, neuroimune, neurovegetativo e os ritmos circadianos, todos têm no Sistema Límbico sua sede e, por isso, são todos fortemente influenciados pelas emoções – ainda sem o domínio da inteligência que dinamiza o livre arbítrio.
NEM TUDO ESTÁ – AINDA - PERDIDO:
Também existem motivos para acreditar que a base do comportamento altruísta se encontra no Sistema Límbico. O amor, que pode corresponder ao instinto de vida, parece ser uma aquisição deste Sistema Límbico. Muitas investigações documentam que as emoções são patrimônio dos mamíferos e de algumas aves. Precisamente as espécies que, fora os insetos sociais, cuidam de suas crias (lembra alguns desvios tanto para um lado do que para outro) – Será que a superproteção travestida de amor não é pior do que o abandono á própria sorte?
Nem cientistas, filósofos: cobaias uns dos outros; daqui e dos de fora – é possível concluir que até o nosso cérebro traz em si reflexos da história da evolução tanto em função quanto em anatomia traduzida na forma de pensar, sentir e agir.
O salto quântico na decisão final deste atual momento seletivo nem precisa vir acompanhado de conhecimentos básicos de física quântica – basta aprender a ler as ocorrências do Day by Day.
Quem é seu dono?

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

SUSTENTABILIDADE X EDUCAÇÃO




Um dos desafios da atual humanidade é manter a vida no planeta como a conhecemos (em 3D). Em virtude da condição cósmica da Terra se encontrar na condição de planeta escola; a única forma de continuarmos usando esta dimensão do universo, é reformulando o sistema educacional.

Interessantes os conceitos de sustentabilidade, pegada ecológica, pegada verde, paz e outros; que ás vezes se transmuta apenas em bordões para usufruir de mercados emergentes para continuar levando vantagem em tudo; usando a mentira e o suborno.

Como diz um antigo chavão: Quem viver verá - O momento exige urgente mudança de paradigmas.
Pois:

No herdado e transmitido sistema de viver de forma descuidada, pequenos deslizes tornam-se graves e dolorosos problemas.

Retornando ao assunto sobreviver em 3D:

A metodologia de ir levando a vida e, sobrevivendo do jeito que dá; sem parar para pensar, é absorvido pela criança como se fosse um comportamento “normal”, no qual conceitos são repassados geração a geração como se fossem verdades absolutas.

O correto seria viver com alegria e dignidade; aproveitando tudo que esta dimensão da vida nos oferece; e não apenas sobreviver.

Essa atitude de acreditar apenas em sobrevivência, nos aprisiona como pobres ou pedintes de favores em todos os patamares da vida desde a dependência espiritual á da máquina insaciável dos governos e dos governantes de plantão.

A dependência nos torna escravos até de débitos que, não foram solicitamos ao nascer para sermos felizes ou não (depende do sistema de crenças); seja acreditando em perdão e castigo negociados com a divindade ou pagando tributos e impostos indevidos á incompetência e ganância dos que apenas se mantêm no temporário poder, ás custas da falta de uma educação que desenvolva a inteligência crítica.
Além disso, o que é reforçado e repassado de uma geração a outra, cada vez mais rápido e com mais intensidade pela mídia, são as características da nossa personalidade e de caráter que seria interessante descartar; através da própria educação: mentira, oportunismo, agressividade, calúnia, maledicência, orgulho, inveja, traição, intolerância (características dos normais expressos na mídia através da TV, do rádio e de toda a forma de expressão e comunicação da atualidade)...

O esperado pela ação da educação do espírito segundo princípios da ética cósmica, como colocamos em nosso livro “A reforma íntima começa no berço”, é que fossemos estimulados a desenvolver aspectos como paciência, tolerância, respeito, simplicidade, senso de ética e de justiça, qualidades muito valorizadas na teoria; porém sem valor na forma de viver que cultua o egoísmo e o orgulho de estar sempre á frente e de consumir mais que o outro. Mas, até a paciência de Deus conosco tem limites expressos na Lei de Causa e Efeito. Em 3D a paciência misturada á covardia gera a exploração.

Os noticiários de todos os tipos e lugares do planeta, a cada instante, são recheados de situações decorrentes desse paradoxo. Exemplo: uma criança a quem, sistematicamente, se pede para ir ao mercado comprar alguma coisa, mas que para isso, para executar essa tarefa fique com o troco para comprar uma guloseima; mais tarde pode freqüentar os noticiários como um deputado, presidente, senador ou um policial que suborna ou subornou; empresários que subornam - e outros tantos corruptos e corruptores. Depois, os que participaram da sua educação fingem que não tem nada a ver com isso; quem não conhece o popular chavão da mãe dos poderosos da vida: “Não foi isso que eu ensinei!” (Com a palavra os pais dos poderosos de destaque).
“Pegada” do servidor público? “Pegada” do empresário? “Pegada” profissional? Que “marca” (conceito de pegada) deixei nesta atual passagem por 3D?

Claro que, para que nós aprendamos nesta escola sem sofrer; a lei de retorno deve ser flexível; evidente que até certo limite; permitindo que pequenos descuidos, pequenos problemas, até incríveis dificuldades sejam serem superadas com a mudança do pensar, sentir, agir.
Mas, usamos mal essa tolerância e, durante um tempo, atiramos a, culpa, em algo ou alguém fugindo da responsabilidade.
Claro que a paciência da vida tem limite; e, um dia, em algum lugar no futuro, teremos que prestar contas á própria consciência do que oferecemos aos que a vida nos confiou como filhos ou pessoas que estão sob nossa responsabilidade; devemos nos preocupar, especialmente quando, aos olhos do mundo estiverem bem sucedidos. Tudo isso, está posto de forma simples e inteligente por Jesus e outros “colegas” seus.

Até alguns poucos anos, o sistema educacional formal e informal mesmo aos trancos e barrancos dava a impressão de funcionar a contento; no entanto nesta fase de aceleração, fica evidente a necessidade de mais cuidado ao fazermos escolhas e ao executá-las; pois, como já dissemos antes, causa e efeito começa a sair na foto, sinalizando que, não basta conhecimento; sobretudo é necessário aplicá-lo com urgência para que nos sustentemos aqui.

Geração após geração, nós criamos a necessidade, até obsessiva; de apego ás sensações físicas e ao poder.

Exemplo e analogia que vai fazer a diferença na continuidade da vida em 3D: A comida.

Hábitos alimentares podem servir de exemplo tanto da realidade do que seja obsessão; quanto da lentidão em nos reciclarmos: eles mudam muito pouco de uma geração a outra sob circunstâncias bem diferenciadas (a vovó que parou no tempo, premia todos os dias os netos com guloseimas; pessoa normal que é, esquece que na sua infância elas representavam o objeto do desejo recebido lá de vez em quando em ocasiões especiais, não suficientes para causar danos á saúde).
Ou então, analisemos cá entre nós, a tendência de consumo de carboidratos (arroz e feijão, por exemplo), antes, predominava o trabalho braçal; na atualidade, mesmo os que levam uma vida de pouco ou nenhum uso do corpo mantém os hábitos herdados, associado á parafernália das guloseimas e do fast-food - O resultado podia ser previsto, mais uma das tragédias anunciadas, materializado num aumento da incidência de diabetes em todas as idades e de obesidade infantil entre todas as classes sociais, a ponto de tornar-se um sério problema de saúde publica. As facilidades para que as crianças consumam guloseimas hoje são fantásticas em comparação com a época em que seus familiares (geração velha) foram criados. Motivados por interesses variados os que poderiam fazer alguma coisa (alguns da geração nova); omitem-se. E os poucos que se preocupam em mudar a sistemática do que, como e quando comer esse tipo de alimento (índigos); discursam para uma platéia surda; depois, não adianta chorar e correr atrás de milagres – como exemplo mais forte no presente: a obesidade. Deve ficar claro que ela para a maioria, maioria mesmo, dessas crianças é um caminho sem volta e um atalho em direção ao túmulo; nenhum recurso mágico vai eliminar em dias um trabalho cotidiano realizado durante muitos anos de formação de hábitos alimentares; pois eles não se modificam num passe de mágica; neste exemplo e comentário, a intenção não é a de criticar; muito menos despertar culpas e remorsos; mas de alertar para que façamos as pequenas, simples, gratuitas e possíveis mudanças nas atitudes do cotidiano.

Cá entre nós temos 3 pragas a impedir a sustentabilidade: capim para criação extensiva de gado; soja e cana. Estamos melhor que a turma do Egito que lidaram com 7 pragas – mas se abrirmos uma exceção para acomodar dirigentes e poderosos; dá para passar dos 30.

Nesta crônica algumas repetições de conceitos são inevitáveis, pois representam as leis que regem nossa evolução, podemos dar mil voltas, mas sempre somos obrigados a retornar a elas.
Não somos especialistas em ecologia nem em pegadas ecológicas - Nossa contribuição se resume a tentar ofertar material para reflexão vivido entre quatro paredes de um consultório e fora dele para que a sucessão de pequenos descuidos não se transforme num problema de lenta e sofrida resolução.

Salta aos olhos que o maior problema da humanidade está na aplicação da Justiça; mas, cabe aos educadores ensinarem as pessoas a exigirem seus direitos ao invés de buscar privilégios para colocarem os “justiceiros” na sua real e vital condição – pois sem justiça nunca haverá amor.

Com essa educação em vigência; o planeta não será sustentável em 3D sem que desencarnem alguns bilhões em curto espaço de tempo – uma das finalidades do estresse crônico.
Maldito ou bendito?

Nossa intenção nesta crônica: despertar a reflexão.

Qual é a minha pegada ecológica sustentável?
Coitada da escola planetária que acolherá os exterminadores do nosso futuro; dentre outras coisas: vão queimar sua memória na condição de fósseis: estilo petróleo; comer carne de gado e soja; e vão se deliciar com açúcar por milênios...

Judiação! Tadinhos!

Namastê.

sábado, 6 de agosto de 2011

O FIM DO PECADO DEPENDE DE NOS LIVRARMOS DE ALGUNS CONCEITOS A RESPEITO DE DEUS




A tentativa de estudar as dores da alma sob todos os prismas é muito antiga. Nesta crônica, apenas, agregamos ao Evangelho uns poucos conhecimentos da psicologia, medicina preventiva, bioenergia, bioética e sociologia na tentativa de mostrar de forma simples e prática que nos é possível evitarmos, muitas doenças da alma particularizadas e até epidemias: brigas, discussões, guerras, serial killer e outras tantas asneiras que se praticam em nome de Deus.

Pode parecer estranho falar em epidemia de doenças da alma; no entanto, não é. Em época de guerras e revoluções, por exemplo, o clima de violência, crueldade, vingança é capaz de potencializar todas as tendências individuais e fazer com que se manifestem nas atitudes das pessoas.

Sob a visão que pretendemos dar no transcorrer das crônicas futuras – e que já está colocada em várias crônicas e artigos em nossos blogs - os antigos pecados e defeitos de caráter podem ser vistos como desajustes emocionais, neuroses, desequilíbrios íntimos, paranóias educacionais e sócio/culturais.

Na verdade os pecadores de hoje precisam de tratamento psicológico: auto -análise, discernimento, reparação, reforma íntima e quem sabe às vezes até uma cirurgia moral; ao invés de repressão, e terrorismo religioso: castigos, infernos, purgatórios...

O céu ou o inferno está onde se encontra o espírito em evolução; seja nesta ou noutra dimensão da vida. (Isto nós queremos que todos saibam com urgência).
Passou da hora de nos livrarmos de Doutrinas, Dogmas, Palavra de Deus escrita lá nos cafundó do Judas.

Pecado não é uma questão de acreditar ou não – mas de comportamento psicológico – é apenas uma doença evolutiva cujo agente causal principal é a preguiça de pensar que gera a credulidade e todas as perversidades que a acompanham.

Namastê.

sábado, 30 de julho de 2011

PARA CRESCER: DESFAZER CONFUSÕES É PRECISO




Vivemos conforme nossa forma de ver o mundo e ela recebe forte influência do sistema de crenças que adotamos.

A tendência de interpretarmos conceitos segundo o que nos interessa em cada momento é muito forte.
Até somos capazes de tentar transformar leis naturais objetivas e imutáveis em algo subjetivo que atenda aos nossos desejos, mesmo que sejam paranóicos...

Para complicar tentamos vender nossas paranóias aos outros como se fossem verdades absolutas.
Exemplo, a maioria das pessoas acredita em Deus e num mundo regido por leis perfeitas e justas, apenas quando sua vida está morna, tranqüila; essas mesmas leis, quando vivem apertos ou dificuldades passam a ser erradas, injustas dando origem a mil reclamos e até a revoltas ou fugas na depressão, etc.
Esse tipo de desonestidade de vender e comprar idéias falsificadas é fruto da pobreza de maturidade psicológica.

O momento atual está a exigir de nós e de todos: reflexão.

Vamos situar nosso parar para pensar em alguns pontos básicos:

• Toda a dinâmica do universo está assentada num projeto de evolução; que em muitos pontos transcende à nossa capacidade de compreensão de cada momento.
• As leis que regem o universo são imutáveis e independem de qualquer sistema de crença; ou até que sejam compreendidas pelas pessoas.
• Cada ser humano é uma consciência individualizada que depende das outras. Sentir-se ou querer isolar-se totalmente é paranóia das boas. O tempo todo afetamos a vida uns dos outros com nossas escolhas ou a falta delas.
• Toda vez que pensamos e interferimos em algo; nós desencadeamos uma ação e somos responsáveis pelas reações que dela se originarem.
• Não existe o conceito de perdão na natureza; toda ação só pode ser transformada com outras forças iguais e contrárias. Prejuízos causados a outros apenas serão compensados com benefícios, e jamais apenas com perdão ou arrependimento.
• O ser humano tem a capacidade de pensar de forma contínua. Cada emissão de pensamento é uma onda de energia capaz de atuar sobre outras pessoas, animais, plantas e objetos, modificando-os.
• Cada pessoa traz ao nascer um padrão de tendências inatas que representam o acervo de suas conquistas.
• A Natureza não tem prediletos, nem presenteia ninguém com qualidades ou defeitos.
• O que chamamos e conceituamos como sorte, azar, destino a natureza chama-se lei de causa e efeito em ação.
• No desenvolvimento das capacidades individuais é possível e saudável que uma pessoa ajude a outra, a isso dá-se o nome de lei do amor.
• Ajudar o outro nunca é fazer as tarefas e aprendizados que a outra pessoa necessita; isso, é crime.
• Viver é coisa simples. Nem sofisticada nem simplória.

Identificar estas e outras leis naturais está ao alcance de qualquer pessoa que o deseje, já que elas se repetem no dia a dia de todos nós de forma ininterrupta; tanto nas coisas que nos afetam de forma direta, quanto na vida das outras pessoas.
Uma técnica simples de observar a vida funcionando, é estudar a vida das outras pessoas sem cometer a besteira de comparar-se a elas ou julgar suas atitudes. Dói muito menos aprender com os erros dos outros do que com os nossos.

À infantil tentativa de subversão das leis que regem a vida a natureza dá o nome de aprendizado – na persistência: pecado ou sofrimento.


Aprender através do sofrimento é uma forma inviável para os próximos tempos.

sábado, 2 de julho de 2011

A NOVA EDUCAÇÃO EXIGE PLANEJAMENTO, ESTUDO E AÇÃO




Quando percebermos que não educamos, apenas participamos da educação, ficará fácil e lógico entender que não se pode controlar o aprendizado de outra pessoa, não é nosso papel.
Desse momento em diante, até nos sentimos aliviados, pois tiramos dos ombros uma responsabilidade que não nos pertence: o controle do destino dos outros.

A educação compartilhada ajuda a definir o papel de cada pessoa envolvida.

Nela destaca-se a função de cada um, seu papel específico.
Os pais, a família, a escola, a sociedade, todos tem funções interdependentes. Inclusive, a própria criança.
Se as expectativas de uma educação de boa qualidade serão ou não atendidas depende de uma série de fatores que embora se completem

A principal base da humanização está fixada num dos microcosmos mais importantes da evolução humana na atualidade, a família.
Sua eficácia ou não como agente educador depende: da forma como foi constituída; como ela funciona; como é gerida; e da qualidade de seus componentes; quer tenham consciência disso ou não.
Quando estudamos erros e acertos na educação não a podemos deixar de lado, pois, devido às características da infância é através dela que nós sofremos forte influência do meio (o meio familiar é o que mais impacto oferece), seja na constituição da personalidade ou na formação e fixação do padrão de atitudes durante a existência e além dela, já que ao deixarmos 3D levaremos conosco apenas nosso acervo de conquistas pessoais.

De muitas maneiras espelhamos a qualidade das pessoas que nos são mais próximas; ou a falta dela.

Esse é um retrato bem lógico e belo do que ainda representa em nossas vidas nossa história familiar. Para compreender a importância do papel que a vida em família desempenha na construção da forma de viver da criança, imaginemos que ela seja um computador. Seu inconsciente é o arquivo de registro de antigas experiências ou disco rígido. O subconsciente é a memória periférica do que está sendo executado no momento, que tanto pode ser salva no arquivo principal ou ir para a lixeira; “deletada” jamais. O foco da consciência ou consciente é a tela. Todos os periféricos estão ligados, e na criança um que funciona a todo vapor e de forma intermitente é o scanner. Por isso, consegue captar tudo que se passa ao ser redor, o dito e o não dito. Esse mecanismo de captação energética na criança pequena é tão forte que até interfere e molda o padrão dos caracteres físicos. Basta observar como as crianças adotadas desde muito pequenas adquirem, de certa forma, uma incrível semelhança com os pais do coração, mesmo quando são de raças diferentes.

Claro que na vida contemporânea a estrutura familiar ainda deixa a desejar no cumprimento de tão importante papel; pois dentre vários fatores limitadores: nossas relações ainda são percebidas e sentidas segundo uma relação tempo/espaço de terceira dimensão.

Já cumpri meu papel, meus filhos já estão criados e formados.
Desisto, meu filho não tem jeito...

Dia após dia, ouvimos alguém afirmar isso; ou somos nós mesmos que o fazemos.
Um filho será sempre um filho, eternamente; não adianta desistir. E, não há diferença entre um de pouca idade e outro de idade avançada.
Nestas bandas deste universo, a família é a oficina que os Engenheiros Siderais encontraram para nos conduzir á felicidade e á perfeição, passo a passo, existência após outra.

A relação entre pais e filhos é compromisso fora do conceito de tempo e espaço.

O que, a torna um poderoso instrumento capaz de ajudar a desenvolver a capacidade de amar. Certamente a maior parte dos leitores será de pessoas que já os têm e que buscam métodos ou roteiros para resolver problemas na educação deles; não importa que idade eles tenham. Nem se a relação é adequada, amorosa ou problemática. Para que o saber disso, acrescente algo em suas vidas é preciso definir de pronto e com honestidade se, o que se busca, são recursos: conhecimento, métodos e roteiros que sinalizam caminhos possíveis; ou soluções mágicas? Especialmente para educar crianças da Geração Nova, treinar a sinceridade e a honestidade é condição essencial.

A muitos que estão colecionando pequenos descuidos e ainda não tem problemas complexos na vida em família, essa reflexão pode parecer desnecessária, até inútil.

No entanto, porque não costumamos parar para pensar e questionar; é que a educação dos filhos resulta em problemas angustiantes mais tarde; pois sempre, pequenos cochilos da normalidade podem levar, a sérios e dolorosos pesadelos que nem médicos ou terapeutas da psique de fundo de quintal ou laureados pelos mais variados títulos; podem resolver de pronto...

A nova educação não abre mão do estudo, planejamento e ação – chega de procriar e treinar a prole para ser normal.

domingo, 19 de junho de 2011

DÉFICIT DE ATENÇÃO DOENÇA OU PROBLEMA NA EDUCAÇÃO?



Virou top model no desfile modernoso da Psiquê:
Crianças que não se deixam enquadrar no sistema são problemáticas. A turma que dá trabalho para os normais sempre foi considerada: problema demodê – apenas antigamente os rótulos eram pesados: capetinha, doidinhos, retardados – hoje na Era do politicamente correto: transformaram-se em DDA, DDAH e outros rótulos hipócritas; quase hipopcráticos.

Seu filho é um DDA – pior um DDAH!
Vamos tratá-lo.

O veredicto soa como uma condenação com o habeas corpus embutido no pacote.

O diagnóstico do problema é sempre clínico e raramente essas crianças são portadoras de outras lesões ou distúrbios que podem acompanhar o quadro. Embora, muitos costumem apresentar alterações na coordenação motora e inadequação espaço/temporal.
O diagnóstico deve ser cuidadoso e criterioso, uma vez que vários conflitos circunstanciais podem se manifestar através de comportamentos semelhantes (lares ou ambientes caóticos, desorganizados e conflituosos). É fundamental constatar-se esse padrão de comportamento por um período de seis meses, em ambientes diferentes. O diagnóstico diferencial sempre deve ser feito com a ajuda de um neurologista.

Como já cansaram de dizer: A vida escreve certo por linhas tortas: pais de crianças consideradas problema e rotuladas; se realmente interessadas e assumirem o compromisso, tornam-se experts no problema de seus filhos – pena que ainda vivam atrás de soluções mágicas.

De maneira sucinta vamos tentar entender o famoso DDA.

A percepção se torna consciente através da Atenção.
Que é a focalização consciente e específica sobre alguns aspectos da realidade. Então podemos privilegiar determinados conteúdos e inibir outros, simultaneamente;
É fato que a Atenção é um fenômeno que envolve esforço de concentração sob ação do foco da consciência. Ela pode sofrer a ação de todos os transtornos mentais emocionais – mesmo que as pessoas envolvidas não percebam; como no caso da ansiedade simples; ou nem queiram perceber.
Vários estados emocionais podem alterar a capacidade de Atenção: alternância, intensidade e vigilância.
Atenção pais e mestres: substâncias farmacológicas usadas em demasia na infância; corantes, conservantes e outras drogas que são oferecidas ás crianças na forma de alimentos alteram de forma significativa o padrão de Atenção. Que é uma atitude psicológica baseada num estímulo sensitivo, perceptivo, representativo, afetivo, um desejo, um afeto ou a falta dele – para elaborar conceitos e raciocínio – ou em última análise a própria consciência.

Resumindo:
A educação é que precisa de tratamento.
Reeducar os adultos é emergência para preservar as crianças de serem drogadas indevidamente.

Dica: se observarmos a vida apenas dentro desta experiência nos revoltamos com a forma como as crianças de hoje estão sendo educadas e tratadas; mas, ao alongarmos nossa visão de realidade percebemos que tudo caminha mais ou menos conforme as escolhas anteriores de todos.

Seu filho dá trabalho?
Foi rotulado?

O problema pode estar em você.

sexta-feira, 17 de junho de 2011

LIVRANDO-SE DAS CRENÇAS - DESFAZENDO CONFUSÕES




“Somente a Verdade vos libertará”...

A tendência de interpretarmos conceitos segundo o que nos interessa em cada momento é muito forte; desde que fomos seduzidos pelas sombras.

Até somos capazes de tentar transformar leis naturais objetivas e imutáveis em algo subjetivo que atenda aos nossos desejos, mesmo que sejam habeas corpus paranóicos...
Para complicar tentamos vender nossas paranóias aos outros como se fossem verdades absolutas; mana forma de cultura e educação.
Exemplo, a maioria das pessoas acredita em Deus e num mundo regido por leis perfeitas e justas, apenas quando sua vida está morna, tranqüila; essas mesmas leis, quando vivem apertos ou dificuldades passam a ser erradas, injustas dando origem a mil reclamos e até a revoltas ou fugas na depressão, pânico, etc.
Esse tipo de falta de honestidade em vender e comprar idéias falsificadas, é fruto da pobreza de maturidade psicológica.

Vamos basear esta reflexão em alguns pontos básicos:
• Toda a dinâmica do universo está assentada num projeto de evolução que em muitos pontos transcende à nossa capacidade de compreensão de cada momento.
• As leis que regem o Universo são imutáveis e independem de qualquer sistema de crença ou que sejam compreendidas pelas pessoas.
• Cada ser humano é uma consciência individualizada que depende das outras. Sentir-se ou querer isolar-se totalmente é paranóia das boas. O tempo todo nós afetamos a vida uns dos outros com nossas escolhas.
• Toda vez que pensamos e interferimos em algo desencadeamos uma ação e somos responsáveis pelas reações que dela se originarem.
• Não existe o conceito de perdão na natureza, toda ação só pode ser transformada com outras forças iguais e contrárias. Prejuízos causados a outros apenas serão compensados com benefícios, e jamais com simples perdão ou arrependimento.
• O ser humano tem a capacidade de pensar de forma contínua. Cada emissão de pensamento é uma onda de energia capaz de atuar sobre outras pessoas, animais, plantas e objetos, modificando-os.
• Cada pessoa traz ao nascer um padrão de tendências inatas que representam o acervo de suas conquistas.
• A Natureza não tem seres escolhidos ou prediletos, nem presenteia ninguém com qualidades ou defeitos humanos.
• O que chamamos e conceituamos como sorte, azar, destino a natureza chama de lei de causa e efeito.
• No desenvolvimento das capacidades individuais é possível e saudável que uma pessoa ajude a outra, a isso, se dá o nome de lei do amor.
• Ajudar o outro nunca é fazer as tarefas e aprendizados que a outra pessoa necessita; isso é crime.
• Viver é coisa simples. Nem sofisticada nem simplória.

Identificar estas e outras leis naturais está ao alcance de qualquer pessoa que o deseje, já que elas se repetem no dia a dia de todos nós de forma ininterrupta, tanto nas coisas que nos afetam de forma direta, quanto na vida das outras pessoas (uma técnica simples de observar a vida funcionando, é estudar a vida das outras pessoas sem cometer a besteira de comparar-se a elas ou julgar suas atitudes. Dói muito menos aprender com os erros dos outros do que com os nossos).
À tentativa de subversão das leis que regem a vida a natureza dá o nome de pecado ou sofrimento.

Para iniciarmos a separação ou partilha do que é nosso e do que é dos outros convém deixar claro algumas outras coisas para aliviar o fardo da paranóia.

O primeiro passo é nos livrarmos das crenças religiosas tradicionais.

Que tal começarmos nossa libertação deixando Deus de fora dos problemas que criamos?

Vamos fazer um jejum do conceito que temos do Divino...

terça-feira, 14 de junho de 2011

GUARDAR SEGREDO

É certo que nós devemos ser o mais transparentes possível nas nossas intenções; essa atitude nos faz pessoas de melhor padrão de qualidade. Porém, algumas intenções, aquelas de mudanças que pretendemos fazer na nossa forma de ser e de agir; essas não devem ser divididas com outras pessoas. Não se trata de precaução contra inveja, medo, insegurança ou orgulho; apenas questão de simplicidade e facilidade para atingir o objetivo que se deseja.

Com essa postura; estamos nos protegendo não dos outros; mas de nós mesmos. Parece maluquice; mas somos nossos mais ferrenhos adversários.
Um dos fatos é que as intenções de mudanças criam expectativas de resultados, que trazem consigo mais ansiedade capaz de atrapalhar a realização dos nossos planos.

Quando dividimos intenções é lógico e natural que nosso subconsciente fortaleça a ação de cobrança íntima para que sejamos vencedores na intenção. Quando não atingimos nossas metas propostas; e que uma vez conhecidas de outras pessoas podem fazer surgir o sentimento de menos valia; nessa condição nós nos sentirmos mais facilmente diminuídos, inferiorizados, até fracassados.

Se houver algum tipo de expectativa formada, nós projetamos nos outros uma cobrança pessoal; que muitas vezes existe apenas na nossa cabeça; mas no entanto, é o quanto basta para infernizar nossa vida e até atrapalhar nossos objetivos.

Os resultados de mudanças, esses sim, podem ser compartilhados.
Mas nem eles devem ser mostrados intencionalmente; e nesse caso, também não se trata de falso orgulho; e sim de respeito ao próximo.
Quando se tocar no assunto o melhor a fazer é desconversar e mudar logo do rumo do bate papo.
Exceção: quando existe uma solicitação direta como um pedido de ajuda, nessa hora os motivos, a forma como se trabalhou para conseguir e os resultados atingidos; nessas circunstâncias, isso pode ser compartilhado com os outros.

Durante a execução de nosso projeto de intenções de mudança; é evidente que parcerias e ajuda podem ser muito úteis.

Um dos motivos para guardar segredo, é preservar nossa qualidade de vida; pois, dentre outras coisas, ela implica em viver de forma funcional, alegre, simples e leve.
O ritmo de vida atual já se tornou muito pesado pelas pressões simultâneas de todos os lados; daí, não tem nenhum sentido prático e lógico aumentar isso; através de simples intenções não executadas.

É preciso ser prático:
Quando tenho intenção se consigo realizá-la ótimo - se não sou ainda capaz; basta que eu desenvolva competência e boa vontade para continuar tentando sem maiores compromissos; exceto com os da minha pessoa.

Ás vezes é bom guardar segredo até de nós mesmos – pois os boicotes íntimos são comuns. Costumamos ser nossos mais ferrenhos adversários.

Além disso:
Intenção nada é até que seja realizada – apenas tem cara e jeito de promessa que não será cumprida...

terça-feira, 31 de maio de 2011

LIÇÕES DE CONSULTÓRIO

Mãe!
– Esta semana obedeci a tudo na escola!
Posso desobedecer um pouco em casa?
Não agüento mais fazer só as vontades de vocês!

Como médico de família há 30 anos, acompanhei o nascimento e a formação de muitas crianças. Hoje atendo algumas pequenas que são filhos das “minhas crianças” do início de carreira; entre elas, que incrível diferença.
Desde alguns anos comecei a ficar intrigado com a velocidade com que o desenvolvimento delas torna-se diferenciado ano a ano; de filhos para pais; de irmão para irmão.
Como costumo dizer: as crianças de hoje mal abrem os olhos ao sair do útero materno e, já estão “pescoçando” - tentando saber onde se encontram e quem está ali.
Brinco que, em breve elas vão nascer falando.
Até um certo momento das minhas indagações, atribuía isso, ao estilo de vida atual com muito mais estímulos de todos os tipos e das informações que nos atingem numa velocidade crescente; pouco a pouco fui mudando de idéia; apenas esse fato, não consegue justificar e, muito menos, explicar as diferenças - descontadas as características individuais, entre crianças da mesma família com tão pouca diferença de idade e submetidas a estímulos semelhantes.

As “tiradas” das atuais crianças costumam nos deixar sem ação; e ás vezes sem chão para argumentar com elas.
Não nos preparamos para mudanças tão rápidas e, essa precocidade e inteligência gera muita confusão em nossas cabeças.

A princípio, a família fica deslumbrada e orgulhosa por ter gerado um pequeno gênio; até tentam mostrar ás outras pessoas as incríveis habilidades das suas crianças.
Mas, não demora; os pais sentem-se perdidos; pois aquela criaturinha fantástica tem idéias próprias, opinião própria, não aceita ordens incoerentes, enfrenta os adultos de igual para igual...

Bem vindas sejam.

sexta-feira, 27 de maio de 2011

TERRORISMO DO FUTURO




Professores; antigamente respeitados e chamados de mestres, para que mantenham a dignidade da velha profissão; sem a preocupação excessiva com mordomias, aposentadorias, vantagens e condições de trabalho pouco aproveitadas:

É hora do bullying; ao avesso.

Ajudem os herdeiros das camarilhas que se mantém no poder, desde as tradicionais famílias aos dos partidos políticos em foco, a refletirem a respeito do que sejam: ética, valores de convivência humana, poder, riqueza, etc.

Desmontem um dos álibis dessa turma que se intitula de políticos profissionais ou donos do poder; através das cobranças com muito amor e admiração de seus coleguinhas de turma:
O bem estar futuro da sua prole.

Vocês sabem o que fazer.

Se tiverem VNC façam.

O resto do populacho sobrevivente ao momento atual agradece.

domingo, 20 de março de 2011

A CRISE EXPANDE A CONSCIÊNCIA?

CRISES indicam oportunidade de desenvolvimento e expansão e podem ser: conscientes ou subconscientes.

Sempre são precedidas por um estado de latência e preparação; como nos mostra o sábio provérbio chinês: “você deve se preocupar é quando tudo parece bem”.

A maioria delas ainda ocorre no subconsciente e são negadas; pois força a mudanças de atitudes deixando o primário conforto ao Deus dará.

Toda crise solucionada leva a uma ampliação da consciência.
Veja em http://saudeoudoenca.blogspot.com

A REFORMA ÍNTIMA PODE ADOECER?

Namastê.

sexta-feira, 18 de março de 2011

“SÓ FAÇAS AOS OUTROS” – O PRINCÍPIO DA EMPATIA

Grandes Mestres não vêm entre nós para fazer “graça” nem caridade – Eles não precisam mais disso. Fazem porque querem; assim agem por puro prazer; simples e puro jeito de viver.

“Caridade” é uma das penalizações da Lei de Justiça Cósmica.
O caridoso é um devedor que tenta pagar suas infrações á lei do Amor através do trabalho em prol de um devedor maior que ele; naquele momento; até que se torne amoroso sem esforço.

Quando Jesus tentou nos mostrar a empatia através da lei de retorno; Ele agregou a de Justiça.

Da forma como julgamos os outros seremos julgados, avaliados.

Empatia é o ato de se colocar no lugar do outro sem julgamento.

Modo de conhecimento intuitivo de outra pessoa baseado na capacidade (é capacidade adquirida, conquistada - não se dá nem se empresta, nem se ganha, depende de conhecimento, tempo e esforço pessoal) de colocar-se no lugar do outro frente a uma situação comum.

Para ajudar e ser ajudado com eficácia é preciso educação (pouco a ver co instrução).

Para que se consiga boa e eficaz empatia é preciso estudar, conhecer o outro. Só que é preciso ter atenção a alguns detalhes importantes que podem tornar-se empecilhos:

a) Estudar o outro não é julgá-lo, pois o julgamento pode criar preconceitos que atrapalham.
b) Como todos nós ainda somos duas caras; é preciso treinar para aprender a separar o que é da personalidade social da pessoa em questão do que é componente da sua real identidade.
c) É preciso enfocar as questões segundo a visão de mundo do outro; caso contrário, estaremos medindo as situações com a nossa própria escala de valores e de conhecimento, o que invalida a empatia.

Mesmo que o Evangelho tenha sido deturpado e fracionado em frases soltas. Simplificado e aplicado ele continua sendo um bom caminho.

Dica:
Ao analisar o outro, basta questionar: e se fosse Jesus como o faria?

Difícil?
Nem tanto.
Basta treinar...

Namastê.