sábado, 2 de julho de 2011

A NOVA EDUCAÇÃO EXIGE PLANEJAMENTO, ESTUDO E AÇÃO




Quando percebermos que não educamos, apenas participamos da educação, ficará fácil e lógico entender que não se pode controlar o aprendizado de outra pessoa, não é nosso papel.
Desse momento em diante, até nos sentimos aliviados, pois tiramos dos ombros uma responsabilidade que não nos pertence: o controle do destino dos outros.

A educação compartilhada ajuda a definir o papel de cada pessoa envolvida.

Nela destaca-se a função de cada um, seu papel específico.
Os pais, a família, a escola, a sociedade, todos tem funções interdependentes. Inclusive, a própria criança.
Se as expectativas de uma educação de boa qualidade serão ou não atendidas depende de uma série de fatores que embora se completem

A principal base da humanização está fixada num dos microcosmos mais importantes da evolução humana na atualidade, a família.
Sua eficácia ou não como agente educador depende: da forma como foi constituída; como ela funciona; como é gerida; e da qualidade de seus componentes; quer tenham consciência disso ou não.
Quando estudamos erros e acertos na educação não a podemos deixar de lado, pois, devido às características da infância é através dela que nós sofremos forte influência do meio (o meio familiar é o que mais impacto oferece), seja na constituição da personalidade ou na formação e fixação do padrão de atitudes durante a existência e além dela, já que ao deixarmos 3D levaremos conosco apenas nosso acervo de conquistas pessoais.

De muitas maneiras espelhamos a qualidade das pessoas que nos são mais próximas; ou a falta dela.

Esse é um retrato bem lógico e belo do que ainda representa em nossas vidas nossa história familiar. Para compreender a importância do papel que a vida em família desempenha na construção da forma de viver da criança, imaginemos que ela seja um computador. Seu inconsciente é o arquivo de registro de antigas experiências ou disco rígido. O subconsciente é a memória periférica do que está sendo executado no momento, que tanto pode ser salva no arquivo principal ou ir para a lixeira; “deletada” jamais. O foco da consciência ou consciente é a tela. Todos os periféricos estão ligados, e na criança um que funciona a todo vapor e de forma intermitente é o scanner. Por isso, consegue captar tudo que se passa ao ser redor, o dito e o não dito. Esse mecanismo de captação energética na criança pequena é tão forte que até interfere e molda o padrão dos caracteres físicos. Basta observar como as crianças adotadas desde muito pequenas adquirem, de certa forma, uma incrível semelhança com os pais do coração, mesmo quando são de raças diferentes.

Claro que na vida contemporânea a estrutura familiar ainda deixa a desejar no cumprimento de tão importante papel; pois dentre vários fatores limitadores: nossas relações ainda são percebidas e sentidas segundo uma relação tempo/espaço de terceira dimensão.

Já cumpri meu papel, meus filhos já estão criados e formados.
Desisto, meu filho não tem jeito...

Dia após dia, ouvimos alguém afirmar isso; ou somos nós mesmos que o fazemos.
Um filho será sempre um filho, eternamente; não adianta desistir. E, não há diferença entre um de pouca idade e outro de idade avançada.
Nestas bandas deste universo, a família é a oficina que os Engenheiros Siderais encontraram para nos conduzir á felicidade e á perfeição, passo a passo, existência após outra.

A relação entre pais e filhos é compromisso fora do conceito de tempo e espaço.

O que, a torna um poderoso instrumento capaz de ajudar a desenvolver a capacidade de amar. Certamente a maior parte dos leitores será de pessoas que já os têm e que buscam métodos ou roteiros para resolver problemas na educação deles; não importa que idade eles tenham. Nem se a relação é adequada, amorosa ou problemática. Para que o saber disso, acrescente algo em suas vidas é preciso definir de pronto e com honestidade se, o que se busca, são recursos: conhecimento, métodos e roteiros que sinalizam caminhos possíveis; ou soluções mágicas? Especialmente para educar crianças da Geração Nova, treinar a sinceridade e a honestidade é condição essencial.

A muitos que estão colecionando pequenos descuidos e ainda não tem problemas complexos na vida em família, essa reflexão pode parecer desnecessária, até inútil.

No entanto, porque não costumamos parar para pensar e questionar; é que a educação dos filhos resulta em problemas angustiantes mais tarde; pois sempre, pequenos cochilos da normalidade podem levar, a sérios e dolorosos pesadelos que nem médicos ou terapeutas da psique de fundo de quintal ou laureados pelos mais variados títulos; podem resolver de pronto...

A nova educação não abre mão do estudo, planejamento e ação – chega de procriar e treinar a prole para ser normal.

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