domingo, 19 de junho de 2011

DÉFICIT DE ATENÇÃO DOENÇA OU PROBLEMA NA EDUCAÇÃO?



Virou top model no desfile modernoso da Psiquê:
Crianças que não se deixam enquadrar no sistema são problemáticas. A turma que dá trabalho para os normais sempre foi considerada: problema demodê – apenas antigamente os rótulos eram pesados: capetinha, doidinhos, retardados – hoje na Era do politicamente correto: transformaram-se em DDA, DDAH e outros rótulos hipócritas; quase hipopcráticos.

Seu filho é um DDA – pior um DDAH!
Vamos tratá-lo.

O veredicto soa como uma condenação com o habeas corpus embutido no pacote.

O diagnóstico do problema é sempre clínico e raramente essas crianças são portadoras de outras lesões ou distúrbios que podem acompanhar o quadro. Embora, muitos costumem apresentar alterações na coordenação motora e inadequação espaço/temporal.
O diagnóstico deve ser cuidadoso e criterioso, uma vez que vários conflitos circunstanciais podem se manifestar através de comportamentos semelhantes (lares ou ambientes caóticos, desorganizados e conflituosos). É fundamental constatar-se esse padrão de comportamento por um período de seis meses, em ambientes diferentes. O diagnóstico diferencial sempre deve ser feito com a ajuda de um neurologista.

Como já cansaram de dizer: A vida escreve certo por linhas tortas: pais de crianças consideradas problema e rotuladas; se realmente interessadas e assumirem o compromisso, tornam-se experts no problema de seus filhos – pena que ainda vivam atrás de soluções mágicas.

De maneira sucinta vamos tentar entender o famoso DDA.

A percepção se torna consciente através da Atenção.
Que é a focalização consciente e específica sobre alguns aspectos da realidade. Então podemos privilegiar determinados conteúdos e inibir outros, simultaneamente;
É fato que a Atenção é um fenômeno que envolve esforço de concentração sob ação do foco da consciência. Ela pode sofrer a ação de todos os transtornos mentais emocionais – mesmo que as pessoas envolvidas não percebam; como no caso da ansiedade simples; ou nem queiram perceber.
Vários estados emocionais podem alterar a capacidade de Atenção: alternância, intensidade e vigilância.
Atenção pais e mestres: substâncias farmacológicas usadas em demasia na infância; corantes, conservantes e outras drogas que são oferecidas ás crianças na forma de alimentos alteram de forma significativa o padrão de Atenção. Que é uma atitude psicológica baseada num estímulo sensitivo, perceptivo, representativo, afetivo, um desejo, um afeto ou a falta dele – para elaborar conceitos e raciocínio – ou em última análise a própria consciência.

Resumindo:
A educação é que precisa de tratamento.
Reeducar os adultos é emergência para preservar as crianças de serem drogadas indevidamente.

Dica: se observarmos a vida apenas dentro desta experiência nos revoltamos com a forma como as crianças de hoje estão sendo educadas e tratadas; mas, ao alongarmos nossa visão de realidade percebemos que tudo caminha mais ou menos conforme as escolhas anteriores de todos.

Seu filho dá trabalho?
Foi rotulado?

O problema pode estar em você.

sexta-feira, 17 de junho de 2011

LIVRANDO-SE DAS CRENÇAS - DESFAZENDO CONFUSÕES




“Somente a Verdade vos libertará”...

A tendência de interpretarmos conceitos segundo o que nos interessa em cada momento é muito forte; desde que fomos seduzidos pelas sombras.

Até somos capazes de tentar transformar leis naturais objetivas e imutáveis em algo subjetivo que atenda aos nossos desejos, mesmo que sejam habeas corpus paranóicos...
Para complicar tentamos vender nossas paranóias aos outros como se fossem verdades absolutas; mana forma de cultura e educação.
Exemplo, a maioria das pessoas acredita em Deus e num mundo regido por leis perfeitas e justas, apenas quando sua vida está morna, tranqüila; essas mesmas leis, quando vivem apertos ou dificuldades passam a ser erradas, injustas dando origem a mil reclamos e até a revoltas ou fugas na depressão, pânico, etc.
Esse tipo de falta de honestidade em vender e comprar idéias falsificadas, é fruto da pobreza de maturidade psicológica.

Vamos basear esta reflexão em alguns pontos básicos:
• Toda a dinâmica do universo está assentada num projeto de evolução que em muitos pontos transcende à nossa capacidade de compreensão de cada momento.
• As leis que regem o Universo são imutáveis e independem de qualquer sistema de crença ou que sejam compreendidas pelas pessoas.
• Cada ser humano é uma consciência individualizada que depende das outras. Sentir-se ou querer isolar-se totalmente é paranóia das boas. O tempo todo nós afetamos a vida uns dos outros com nossas escolhas.
• Toda vez que pensamos e interferimos em algo desencadeamos uma ação e somos responsáveis pelas reações que dela se originarem.
• Não existe o conceito de perdão na natureza, toda ação só pode ser transformada com outras forças iguais e contrárias. Prejuízos causados a outros apenas serão compensados com benefícios, e jamais com simples perdão ou arrependimento.
• O ser humano tem a capacidade de pensar de forma contínua. Cada emissão de pensamento é uma onda de energia capaz de atuar sobre outras pessoas, animais, plantas e objetos, modificando-os.
• Cada pessoa traz ao nascer um padrão de tendências inatas que representam o acervo de suas conquistas.
• A Natureza não tem seres escolhidos ou prediletos, nem presenteia ninguém com qualidades ou defeitos humanos.
• O que chamamos e conceituamos como sorte, azar, destino a natureza chama de lei de causa e efeito.
• No desenvolvimento das capacidades individuais é possível e saudável que uma pessoa ajude a outra, a isso, se dá o nome de lei do amor.
• Ajudar o outro nunca é fazer as tarefas e aprendizados que a outra pessoa necessita; isso é crime.
• Viver é coisa simples. Nem sofisticada nem simplória.

Identificar estas e outras leis naturais está ao alcance de qualquer pessoa que o deseje, já que elas se repetem no dia a dia de todos nós de forma ininterrupta, tanto nas coisas que nos afetam de forma direta, quanto na vida das outras pessoas (uma técnica simples de observar a vida funcionando, é estudar a vida das outras pessoas sem cometer a besteira de comparar-se a elas ou julgar suas atitudes. Dói muito menos aprender com os erros dos outros do que com os nossos).
À tentativa de subversão das leis que regem a vida a natureza dá o nome de pecado ou sofrimento.

Para iniciarmos a separação ou partilha do que é nosso e do que é dos outros convém deixar claro algumas outras coisas para aliviar o fardo da paranóia.

O primeiro passo é nos livrarmos das crenças religiosas tradicionais.

Que tal começarmos nossa libertação deixando Deus de fora dos problemas que criamos?

Vamos fazer um jejum do conceito que temos do Divino...

terça-feira, 14 de junho de 2011

GUARDAR SEGREDO

É certo que nós devemos ser o mais transparentes possível nas nossas intenções; essa atitude nos faz pessoas de melhor padrão de qualidade. Porém, algumas intenções, aquelas de mudanças que pretendemos fazer na nossa forma de ser e de agir; essas não devem ser divididas com outras pessoas. Não se trata de precaução contra inveja, medo, insegurança ou orgulho; apenas questão de simplicidade e facilidade para atingir o objetivo que se deseja.

Com essa postura; estamos nos protegendo não dos outros; mas de nós mesmos. Parece maluquice; mas somos nossos mais ferrenhos adversários.
Um dos fatos é que as intenções de mudanças criam expectativas de resultados, que trazem consigo mais ansiedade capaz de atrapalhar a realização dos nossos planos.

Quando dividimos intenções é lógico e natural que nosso subconsciente fortaleça a ação de cobrança íntima para que sejamos vencedores na intenção. Quando não atingimos nossas metas propostas; e que uma vez conhecidas de outras pessoas podem fazer surgir o sentimento de menos valia; nessa condição nós nos sentirmos mais facilmente diminuídos, inferiorizados, até fracassados.

Se houver algum tipo de expectativa formada, nós projetamos nos outros uma cobrança pessoal; que muitas vezes existe apenas na nossa cabeça; mas no entanto, é o quanto basta para infernizar nossa vida e até atrapalhar nossos objetivos.

Os resultados de mudanças, esses sim, podem ser compartilhados.
Mas nem eles devem ser mostrados intencionalmente; e nesse caso, também não se trata de falso orgulho; e sim de respeito ao próximo.
Quando se tocar no assunto o melhor a fazer é desconversar e mudar logo do rumo do bate papo.
Exceção: quando existe uma solicitação direta como um pedido de ajuda, nessa hora os motivos, a forma como se trabalhou para conseguir e os resultados atingidos; nessas circunstâncias, isso pode ser compartilhado com os outros.

Durante a execução de nosso projeto de intenções de mudança; é evidente que parcerias e ajuda podem ser muito úteis.

Um dos motivos para guardar segredo, é preservar nossa qualidade de vida; pois, dentre outras coisas, ela implica em viver de forma funcional, alegre, simples e leve.
O ritmo de vida atual já se tornou muito pesado pelas pressões simultâneas de todos os lados; daí, não tem nenhum sentido prático e lógico aumentar isso; através de simples intenções não executadas.

É preciso ser prático:
Quando tenho intenção se consigo realizá-la ótimo - se não sou ainda capaz; basta que eu desenvolva competência e boa vontade para continuar tentando sem maiores compromissos; exceto com os da minha pessoa.

Ás vezes é bom guardar segredo até de nós mesmos – pois os boicotes íntimos são comuns. Costumamos ser nossos mais ferrenhos adversários.

Além disso:
Intenção nada é até que seja realizada – apenas tem cara e jeito de promessa que não será cumprida...