sábado, 30 de julho de 2011

PARA CRESCER: DESFAZER CONFUSÕES É PRECISO




Vivemos conforme nossa forma de ver o mundo e ela recebe forte influência do sistema de crenças que adotamos.

A tendência de interpretarmos conceitos segundo o que nos interessa em cada momento é muito forte.
Até somos capazes de tentar transformar leis naturais objetivas e imutáveis em algo subjetivo que atenda aos nossos desejos, mesmo que sejam paranóicos...

Para complicar tentamos vender nossas paranóias aos outros como se fossem verdades absolutas.
Exemplo, a maioria das pessoas acredita em Deus e num mundo regido por leis perfeitas e justas, apenas quando sua vida está morna, tranqüila; essas mesmas leis, quando vivem apertos ou dificuldades passam a ser erradas, injustas dando origem a mil reclamos e até a revoltas ou fugas na depressão, etc.
Esse tipo de desonestidade de vender e comprar idéias falsificadas é fruto da pobreza de maturidade psicológica.

O momento atual está a exigir de nós e de todos: reflexão.

Vamos situar nosso parar para pensar em alguns pontos básicos:

• Toda a dinâmica do universo está assentada num projeto de evolução; que em muitos pontos transcende à nossa capacidade de compreensão de cada momento.
• As leis que regem o universo são imutáveis e independem de qualquer sistema de crença; ou até que sejam compreendidas pelas pessoas.
• Cada ser humano é uma consciência individualizada que depende das outras. Sentir-se ou querer isolar-se totalmente é paranóia das boas. O tempo todo afetamos a vida uns dos outros com nossas escolhas ou a falta delas.
• Toda vez que pensamos e interferimos em algo; nós desencadeamos uma ação e somos responsáveis pelas reações que dela se originarem.
• Não existe o conceito de perdão na natureza; toda ação só pode ser transformada com outras forças iguais e contrárias. Prejuízos causados a outros apenas serão compensados com benefícios, e jamais apenas com perdão ou arrependimento.
• O ser humano tem a capacidade de pensar de forma contínua. Cada emissão de pensamento é uma onda de energia capaz de atuar sobre outras pessoas, animais, plantas e objetos, modificando-os.
• Cada pessoa traz ao nascer um padrão de tendências inatas que representam o acervo de suas conquistas.
• A Natureza não tem prediletos, nem presenteia ninguém com qualidades ou defeitos.
• O que chamamos e conceituamos como sorte, azar, destino a natureza chama-se lei de causa e efeito em ação.
• No desenvolvimento das capacidades individuais é possível e saudável que uma pessoa ajude a outra, a isso dá-se o nome de lei do amor.
• Ajudar o outro nunca é fazer as tarefas e aprendizados que a outra pessoa necessita; isso, é crime.
• Viver é coisa simples. Nem sofisticada nem simplória.

Identificar estas e outras leis naturais está ao alcance de qualquer pessoa que o deseje, já que elas se repetem no dia a dia de todos nós de forma ininterrupta; tanto nas coisas que nos afetam de forma direta, quanto na vida das outras pessoas.
Uma técnica simples de observar a vida funcionando, é estudar a vida das outras pessoas sem cometer a besteira de comparar-se a elas ou julgar suas atitudes. Dói muito menos aprender com os erros dos outros do que com os nossos.

À infantil tentativa de subversão das leis que regem a vida a natureza dá o nome de aprendizado – na persistência: pecado ou sofrimento.


Aprender através do sofrimento é uma forma inviável para os próximos tempos.

sábado, 2 de julho de 2011

A NOVA EDUCAÇÃO EXIGE PLANEJAMENTO, ESTUDO E AÇÃO




Quando percebermos que não educamos, apenas participamos da educação, ficará fácil e lógico entender que não se pode controlar o aprendizado de outra pessoa, não é nosso papel.
Desse momento em diante, até nos sentimos aliviados, pois tiramos dos ombros uma responsabilidade que não nos pertence: o controle do destino dos outros.

A educação compartilhada ajuda a definir o papel de cada pessoa envolvida.

Nela destaca-se a função de cada um, seu papel específico.
Os pais, a família, a escola, a sociedade, todos tem funções interdependentes. Inclusive, a própria criança.
Se as expectativas de uma educação de boa qualidade serão ou não atendidas depende de uma série de fatores que embora se completem

A principal base da humanização está fixada num dos microcosmos mais importantes da evolução humana na atualidade, a família.
Sua eficácia ou não como agente educador depende: da forma como foi constituída; como ela funciona; como é gerida; e da qualidade de seus componentes; quer tenham consciência disso ou não.
Quando estudamos erros e acertos na educação não a podemos deixar de lado, pois, devido às características da infância é através dela que nós sofremos forte influência do meio (o meio familiar é o que mais impacto oferece), seja na constituição da personalidade ou na formação e fixação do padrão de atitudes durante a existência e além dela, já que ao deixarmos 3D levaremos conosco apenas nosso acervo de conquistas pessoais.

De muitas maneiras espelhamos a qualidade das pessoas que nos são mais próximas; ou a falta dela.

Esse é um retrato bem lógico e belo do que ainda representa em nossas vidas nossa história familiar. Para compreender a importância do papel que a vida em família desempenha na construção da forma de viver da criança, imaginemos que ela seja um computador. Seu inconsciente é o arquivo de registro de antigas experiências ou disco rígido. O subconsciente é a memória periférica do que está sendo executado no momento, que tanto pode ser salva no arquivo principal ou ir para a lixeira; “deletada” jamais. O foco da consciência ou consciente é a tela. Todos os periféricos estão ligados, e na criança um que funciona a todo vapor e de forma intermitente é o scanner. Por isso, consegue captar tudo que se passa ao ser redor, o dito e o não dito. Esse mecanismo de captação energética na criança pequena é tão forte que até interfere e molda o padrão dos caracteres físicos. Basta observar como as crianças adotadas desde muito pequenas adquirem, de certa forma, uma incrível semelhança com os pais do coração, mesmo quando são de raças diferentes.

Claro que na vida contemporânea a estrutura familiar ainda deixa a desejar no cumprimento de tão importante papel; pois dentre vários fatores limitadores: nossas relações ainda são percebidas e sentidas segundo uma relação tempo/espaço de terceira dimensão.

Já cumpri meu papel, meus filhos já estão criados e formados.
Desisto, meu filho não tem jeito...

Dia após dia, ouvimos alguém afirmar isso; ou somos nós mesmos que o fazemos.
Um filho será sempre um filho, eternamente; não adianta desistir. E, não há diferença entre um de pouca idade e outro de idade avançada.
Nestas bandas deste universo, a família é a oficina que os Engenheiros Siderais encontraram para nos conduzir á felicidade e á perfeição, passo a passo, existência após outra.

A relação entre pais e filhos é compromisso fora do conceito de tempo e espaço.

O que, a torna um poderoso instrumento capaz de ajudar a desenvolver a capacidade de amar. Certamente a maior parte dos leitores será de pessoas que já os têm e que buscam métodos ou roteiros para resolver problemas na educação deles; não importa que idade eles tenham. Nem se a relação é adequada, amorosa ou problemática. Para que o saber disso, acrescente algo em suas vidas é preciso definir de pronto e com honestidade se, o que se busca, são recursos: conhecimento, métodos e roteiros que sinalizam caminhos possíveis; ou soluções mágicas? Especialmente para educar crianças da Geração Nova, treinar a sinceridade e a honestidade é condição essencial.

A muitos que estão colecionando pequenos descuidos e ainda não tem problemas complexos na vida em família, essa reflexão pode parecer desnecessária, até inútil.

No entanto, porque não costumamos parar para pensar e questionar; é que a educação dos filhos resulta em problemas angustiantes mais tarde; pois sempre, pequenos cochilos da normalidade podem levar, a sérios e dolorosos pesadelos que nem médicos ou terapeutas da psique de fundo de quintal ou laureados pelos mais variados títulos; podem resolver de pronto...

A nova educação não abre mão do estudo, planejamento e ação – chega de procriar e treinar a prole para ser normal.