sexta-feira, 27 de agosto de 2010

SEX – ASSEX - FLEX?

Quem sou eu?
Nesta periferia desta galáxia seres sombrios; tem levado as cobaias a duvidarem de si mesmas, dia após dia, milênio, após milênio.
Será que assumir uma condição assexuada pode nos levar a lugar algum em 3D?
Talvez sim; talvez não.
Mas:
Só é cobaia quem quer – pois:
As leis cósmicas que conhecemos por estas bandas deste universo; não deixam margem a dúvidas; e dentre elas a lei:
Da polaridade: tudo é duplo, tem dois pólos, tem seu oposto, sendo ambos idênticos em natureza, diferenciando-se apenas pela vibração (nada a ver com vibrador nem consolo); por isso, é possível transmutar uma coisa em outra, mudando a polarização desde que da mesma classe, tipo: transformar tristeza em alegria, ódio em amor etc.
Na tarefa de progredir sempre; o ser humano aprende a vivenciar polaridades sem fixar-se nelas, numa constante e eterna busca do equilíbrio dinâmico, não estático.
Na condição egoísta de sexualidade, um dos parceiros seqüestra a vitalidade emocional do outro ou ambos se exploram reciprocamente, caindo em exaustão; e convidando outros para participarem da sua zona afetiva; tanto os de 3D quanto os de 4D.

A energia liberada pela relação sexual é a vitamina da evolução; um dos alimentos da alma.
No entanto, gulosos de prazeres; estamos sempre insatisfeitos, e século após século a ilusão do prazer sexual pelo simples prazer, nos traz inúmeros sofrimentos; pois sem o amor que lhe dá harmonia, ele é como um sonho e; quem faz uso do sexo dessa forma, sempre acorda dele insatisfeito; é preciso cautela, pois confundimos cobiçar o corpo, a companhia, as sensações, com o verdadeiro amor; o sexo é o caminho, não o fim...

Sou sex, assex ou flex?

Pode parecer uma gostosa besteira; mas, que vai fazer uma baita diferença na sanidade futura; isso; vai...

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

GENTE ESTILO AMOSTRA GRÁTIS

Amostra grátis é uma jogada de marketing como forma de lançar no mercado alguma coisa desconhecida; para ver se dá certo; de graça claro. Quase sempre funciona; pois, de graça para a maior parte dos “espertos” consumidores – até injeção na testa.

Entre nós, alguns nichos de mercado são movidos a amostra grátis, exemplo, a indústria farmacêutica que usa e abusa dessa forma de propagar seus produtos aos médicos que testam nos pacientes; que por sua vez ficam muito felizes em ganhar o remédio sem pagar nada.
A indústria automobilística usa o test-drive para atrair os compradores. A de alimentos usa a “experimentadinha” no corredor do supermercado – nada a ver com degustação; que costuma ser cara prá burro.

Algumas pessoas para vender suas idéias aos outros vivem dando palpites, um dos tipos mais chatos de amostra grátis, assim como não querendo nada; até que conquistem sua freguesia.

No mercado de trabalho, funcionários em contrato de experiência, são os primeiros a chegar, os últimos a sair, solícitos e pacientes com clientes, chefes, colegas de trabalho – até que sejam contratados.

Com a expansão violenta da oferta no mercado dos relacionamentos; as pessoas estão abusando da oferta de amostra grátis na atitude de ficar prá ver se o cliente gosta.
Mas, como na cósmica lei de oferta e procura; com tanto oferecimento, alguns consumidores estão ficando velhacos; e vivem catando amostra grátis aqui e ali; sem se decidirem a ficar com o produto – talvez em virtude dos altos custos da manutenção. E, segundo eles, nem sempre o conteúdo da amostra grátis é o mesmo do produto.

Mas, quando se trata de relações humanas, o bicho é mais embaixo, e ás vezes, uma rapidinha, tipo amostra grátis, pode custar os olhos da cara; especialmente para produtos caros de pessoas famosas.

O que mantém a bolsa de relacionamentos mais duradouros ainda em alta é a agilidade maior do Procon das relações; está bem mais fácil devolver produtos resultantes de propaganda enganosa. É mais fácil descasar do que casar. Será?

Já pensou a respeito?
Quantas vezes ao dia, você encarna o tipo gente amostra grátis em situações as mais variadas?
Eu já perdi a conta – mas, prometi á minha própria pessoa, vigiar – a começar ficando de bico calado, sempre que possível.

Tenho um amigo “estiloso” que diz estar cansado de servir de amostra grátis para os outros; e que de hora em diante; com ele agora é a lei da selva: matou tem que comer! – Tô fora.

Meu problema, como o da maioria, é querer ser bonzinho e solícito sem ser solicitado; falar fora de hora; palpitar; ajudar quem não pediu – essas besteirinhas básicas que fazemos no dia a dia.

Quem se torna amostra grátis perde logo a auto-estima; pois, na lei de mercado cósmica tudo tem seu preço. Cá entre nós; tudo que é de graça não presta; quanto mais caro melhor...

Nem tanto lá nem tanto cá – o segredo para lidar bem com isso:
FÍ-LO PORQUE QUILO (Jânio Quadros).

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

EGÃO – A OBESIDADE DO EGOÍSMO PRECISA DE UMA DIETA DE VALORES

A dieta de comida e de valores tem um peso considerável na origem de boa parte das doenças do corpo e da alma.

A cada dia que passa, as crianças estão sob risco; pois, as últimas gerações se mostraram pouco competentes para superar os desafios da aceleração da informação a serviço dos interesses de poder de alguns grupos desta e de outras dimensões da vida.

A influência da mídia no excesso dos interesses:

A cada dia a tecnologia produz artefatos de informação que de tão rápidos, contínuos e carregados de persistentes apelos ao consumo deste; ou daquele produto; destroçam centenários hábitos da dieta de povos inteiros – além disso, geram uma fome compulsiva para ter, possuir, aparentar.
As maiores vítimas desse processo são as crianças induzidas por ícones da comunicação a comprar os produtos aos quais servem de garotos ou garotas propaganda.
As famílias já mais conscientes do problema estão em desvantagem absoluta na tentativa de formar bons hábitos; pois, a criança vai dar ouvidos aos astros da mídia sejam eles pessoas ou bonecos ícones; e não aos pais.
Sociedades conscientes devem impedir por meio de legislação que bugigangas sirvam de apelo comercial para o consumo de guloseimas, tais como brindes na forma de brinquedos, bonecos, figurinhas..., vinculados á compra de determinado produto; e não apenas pelo fato de engordar, gerar doenças; mas, também porque engorda o egoísmo.

Na educação básica das crianças; a família está apanhando de dez a zero; pois, a mídia de ação rápida criou um formidável ponto de ruptura em tradições seculares e até milenares. Tal e qual na ética; nos últimos anos os valores, e o antigo sistema de formação de hábitos; está sendo despedaçado de forma globalizada.
No terreno da formação dos padrões de atitudes com relação ao ato de nos alimentarmos, a influência da mídia é impressionante. E a rapidez com que gera mudanças é mortal para muitos grupos culturais que não tem tempo hábil; para se adaptarem ás novas condições e aos novos hábitos induzidos.

No universo do deus dinheiro; o ramo comercial de alimentos é sempre um dos mais seguros para se investir. A política de marketing desse segmento da indústria e do comércio naturalmente deve ser: quanto mais se coma isso ou aquilo melhor.
Quanto mais as pessoas sejam induzidas a comer, maiores serão os lucros, e mais investimentos serão feitos.
O forte e constante apelo visual e auditivo com relação aos alimentos torna-se um poderoso estímulo para produzir secreções digestivas capazes de desencadear a sensação de fome de prazeres. Esse é um dos motivos da comilança defronte à TV principalmente em se tratando de crianças dos oito aos oitenta.
Sob a ação de mentores específicos; o ritmo de vida acelerado e sobrecarregado de pressa e medo acentua o problema da ansiedade; o que faz com que a pessoa corra atrás de carboidratos o tempo todo, em especial do açúcar, do chocolate e farináceos; além de álcool, drogas ilícitas e remédios. E também, algumas pessoas passam a sentir um desesperado desejo de mastigar o tempo todo. E mastigam tudo que enxergam pela frente ou compram todo tipo de revistas, filmes...; cujo conteúdo expresse suas necessidades exacerbadas pelos seus ídolos, pastores, ícones, gurus etc.

No tocante aos perigos da obesidade física:
O problema vai muito além da gordura – chega ao envenenamento. A cultura de produzir alimentos em larga escala gerou o envenenamento da agricultura e a deterioração do meio ambiente, o que trouxe muitos problemas para a sanidade de todos. Muitos são os agravos que essas substâncias podem causar à saúde. Dentre eles: câncer, esterilidade masculina, degeneração de sistema nervoso, problemas hepáticos. Daí; quanto mais acima do peso mais pé na cova.

DESVALORIZAÇÃO DA SAÚDE FÍSICA, PSICOLÓGICA E MORAL.

Na cultura moderna carente de ética cósmica; a saúde em todos os sentidos possíveis, não tem valor algum até que seja perdida; daí em diante passa a ser uma das metas de vida.

A perigosa obesidade do ego; é fruto da cultura que valoriza demais o ter, possuir, aparentar acima de tudo. A neurose de estar sempre na moda; possuir as coisas do tipo último modelo; seja o melhor; torne-se o bam - bam – bam da titulação; mesmo que o preço a pagar pela obesidade do egão seja: TOC; depressão; angústia; pânico; manicômio, cadeia.

No tipo de cultura que vivemos; as pessoas apenas conseguem relacionar a insanidade a fatos escabrosos da dieta física ou ética. Mas, não conseguem observar as mentiras da mídia e as desculpas justificadas.
Quando o sujeito se empanturra, vomitando, apresentando dor de estômago, diarréia elas culpam o fígado ou o estômago.
Até relacionam a dieta a doenças bem trabalhadas pela mídia como o consumo de açúcar e o diabetes; a ingestão de gorduras com a elevação do colesterol, o consumo exagerado do sal com a hipertensão, etc. Mas, em contrapartida; na obesidade do ego: vomitar grana em contas de paraísos fiscais; prevaricar; sonegar; derrubar o colega para tomar seu posto no trabalho...; nas doenças da ética, o remédio da normalidade ainda prevalece. Embora esteja com os dias contados; pois, nossa capacidade de adaptação está no limite.

A falta de planejamento dietético para o corpo e a alma gera uma agressão continuada ao corpo físico, mental, emocional que desemboca também em relações doentias.

O medicamento eficaz para atingirmos a sanidade chama-se educação.

Quando se trata educar as crianças é preciso ter em conta que:
Não basta alimentar.
Necessário o abrigo moral que assegure um clima de trabalho no desenvolvimento da tarefa de vida da criança em qualquer posição de uso do livre arbítrio.
Não basta assegurar o conforto material – é necessário não relegar a disciplina e a ética cósmica. Pois, a vadiagem na rua fabrica delinqüentes albergados em presídios e manicômios – mas, o relaxamento da ética e da moral; cria aleijões sociais que á sombra do poder, amparados pelo dinheiro e pelos postos de evidência vivem semeando miséria, sofrimento, sombra e ruína; lamentavelmente, impunes; frente á justiça.

Para acabar com a obesidade do nosso ego; algumas cirurgias com o bisturi da boa vontade pode nos deixar enxutos na ética e ma moral.
Mas, para colaborar com a paz e a sanidade coletiva: lembremo-nos da nutrição espiritual através de nossas atitudes, avisos, exemplos e correções, ás crianças; em tempo oportuno.