sábado, 30 de janeiro de 2010

O VÍCIO DA SOBREMESA

Se comer tudo vai ganhar um docinho!
O hábito da sobremesa tem como fator de peso o suborno; um dos pilares da educação.

Pode tornar-se uma ferramenta para que aprendamos a distinguir entre o que é bom e o que é gostoso.

Gostoso é o prazer que atende ao paladar; e que se esvai rápido; é muito fugaz – Bom; é a sensação de bem estar que perdura na forma de saúde e auto - estima.

Na relação custo benefício que regula o aprendizado da arte de discernir na nossa vida; o hábito da sobremesa traz mais problemas do que benefícios.

Alguns:
Sobrepeso ou obesidade.
Problemas digestivos: Deve-se evitar a mistura de alguns grupos de alimentos no mesmo processo digestivo. Frutas doces e ácidas bem como doces e salgados (carboidratos, gorduras e proteínas) não combinam; além disso; os vários tipos de alimentos necessitam de tempo e enzimas diferentes para serem digeridos.
Atraso na evolução; pois, o ato de se alimentar não pode nem deve tornar-se uma viciosa fonte de prazer.
Quem ainda se premia com o prazer da sobremesa deve rapidamente reavaliar sua condição de evolução pessoal.
Pais que ainda usam do recurso do suborno da sobremesa para que consigam engordar seus filhos; vão se arrepender “amargamente” em algum lugar no futuro.

Então estamos proibidos de comer doces e frutas e de bebericar licores?

Claro que não; apenas – tudo na medida e na hora certa.

Exemplo, frutas devem ser comidas os intervalos das refeições para que todos os seus nutrientes sejam absorvidos.

- O que vai querer de sobremesa?
- Nada, obrigada!
- Sujeito pão duro!
- Que pessoa esquisita!

Sair da manada nesta sociedade de consumo tem um preço – bem módico; pois, antes o destino podia ser até a morte. Hoje o preço a pagar é ser considerada uma pessoa esquisita; de hábitos esquisitos...

AÇÃO DA MÍDIA NA FORMAÇÃO DOS HÁBITOS ALIMENTARES

Antes do advento da mídia de ação rápida, especialmente a TV, a formação dos hábitos alimentares ou nosso padrão de atitude de dieta era lenta e mais fixa; daí, mais difícil de ser modificada.
Quando nossos hábitos alimentares estão formados?
Diz-se que um padrão de atitude está formado, quando seus componentes encontram-se de tal forma interligados que, os sentimentos e tendências reativas específicas, ficam coerentemente associados com uma maneira particular de pensar em certos alimentos.
Como reciclar hábitos inadequados?
Claro que na infância seja mais fácil reciclar; pois nas primeiras fases do desenvolvimento de uma atitude, seus componentes não estão rigidamente sistematizados que não possam ser modificados por novas experiências. Mas, nenhuma mudança será bem sucedida apenas com discurso.

Antes, os hábitos são aprendidos, basicamente, de três formas: associação; transferência; satisfação de necessidades.
A formação dos hábitos alimentares dava-se basicamente através da transferência dos hábitos alimentares da família e da cultura local; mas na vida contemporânea a mídia de ação rápida passou a ter cada vez mais influência. – e novos fatores podem ser agregados o processo: indução e ressonância; que exercem influência mais poderosa do que a família. Por exemplo, um determinado tipo de alimento que a família identificou como nocivo para a saúde da criança é vendido na TV por um ídolo dela – Para quem será que seu subconsciente vai dar ouvidos? Para a mãe ou para o apelo da TV?
Quando ouvimos ou vemos imagens de comida, automaticamente as glândulas salivares, o estômago, vesícula começam a secretar e sentimos fome – esse é um problema cada vez mais grave; pois induz as crianças ao sobrepeso e ao diabetes.
Mas como educar as crianças sem reeducar os adultos?
As gerações dos atuais pais da atualidade foram manipuladas pelos ícones da sociedade de consumo cada vez mais globalizada; e se criou mais um paradoxo: a imagem do bebê rechonchudo, corado, cabelos encaracolados, olhos azuis; este é o padrão do bebê vencedor que só bebe determinada marca de leite, come a papinha tal e, toma a vitamina não sei das quantas; é a imagem da saúde vendendo saúde a ser copiada; depois coroando o paradoxo essa mesma mídia cria a imagem do adulto vencedor: esbelto, bronzeado; e tenta vender-lhe o medicamento emagrecedor X, a dieta Y.
Pensamos lento e a informação chega cada vez mais rápido; desprezamos o leite materno nos submetemos aos apelos consumistas e “entupimos” nossas crianças com proteínas lácteas e vitaminas suplementares: originando as alergias, disfunções, obesidade etc. Em alguns lares quando a criança não atende aos anseios do grupo familiar a mãe é responsabilizada pela estrutura física da criança, é claro que isso promove discórdia familiar, cobranças e, gera mágoas e ressentimentos difíceis de serem superados.

Na política do quanto mais; melhor:
Juntou-se a fome de comer com a fome de vender e de lucrar.
Em média comemos quatro ou cinco vezes além do necessário e algumas pessoas chegam a comer dez ou vinte vezes mais. Parte desse comportamento é herança cultural não reciclada; pois pensamos pouco e superficialmente. É um efeito dominó onde uma geração viciada vicia a geração seguinte, portanto o progresso é lento. Outros fatores somam-se: o aviso de apetite satisfeito é desencadeado por receptores no estômago e daí a informação é conduzida por terminações nervosas até o centro da fome no cérebro; o excesso de alimento desde bebê contribui para a “dilatação” do estômago; some-se a gula e a ansiedade não controlada, mais outros desvios e, o mecanismo fisiológico de controle da fome deixa de funcionar.
Nesse distúrbio da fisiologia a mídia de ação rápida vem assumindo um papel cada vez mais forte.

O que fazer?
Afaste a criança da TV sempre que possível; não faça dela uma babá eletrônica.
A família precisa organizar-se para cobrar das autoridades que os comerciais de comida e bebida sejam veiculados após determinados horários.
Enquanto isso; cada família vai ter que se organizar e se disciplinar conforme o grau de consciência já desenvolvido.

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

ÓRFÃOS; MÃO DE OBRA BARATA E ATÉ ESCRAVA.

A mão que balança o berço...

Como o problema da fome manipulada pelo jogo de interesses humanos o da orfandade é muito grave para o ser que habita o planeta em 3D.
Mas:
O que é um órfão de fato?
Excluídas as causas meramente resultantes do egoísmo e da cultura do consumo que, gera órfãos de pais vivos; e viúvos de pares ainda encarnados em todos os recantos do planeta – vamos abordar apenas o problema da orfandade física: na fase de vida infantil a alma da criança está só no mundo – não tem quem lhe dê o mínimo do mínimo sustento para permanece aqui e a proteja dos males do mundo e a oriente – e – ainda corre sério risco de ser explorada e violentada na sua condição de infantilidade.
Parece um contra senso que um governo que não existe de fato; se preocupe com seus “filhos” cidadãos órfãos de pai, mãe e do “estado” que possam ser usados por aproveitadores para trabalho escravo na forma de filhos adotivos em sociedades onde a mão de obra inferior “trabalhos domésticos - por exemplo” seja comprada – mas, nas chamadas sociedades de primeiro mundo o problema é maior pois envolve: tráfico de órgãos; prostituição infantil, e outros males.
Mas, como reter as crianças sem a mínima condição de dar-lhes o básico do básico de continuarem vivas?

Aqui entre nós temos uma situação peculiar: países que se acham de primeiro mundo (europeus) participam do tráfico de jovens talentos órfãos de oportunidades no país do futebol, por exemplo, para ganharem dinheiro; investindo neles como se fossem mercadoria. Claro que são situações diferenciadas, em parte; mas, o conteúdo final é o mesmo: falta de oportunidades geradas pela falta de educação.


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Governo do Haiti tenta barrar adoções de crianças
Sex, 22 Jan, 08h25
As imagens de milhares de crianças com fome, sede, desabrigadas e sem atendimento médico no Haiti despertaram em todo o mundo o interesse de adotá-las. Entidades especializadas em adoções internacionais e mesmo embaixadas se mobilizaram para fazer a ligação entre famílias candidatas e as crianças haitianas. Se depender do governo do Haiti, no entanto, por hora, nenhuma delas sairá do país, para evitar o risco de cometer erros e mesmo de tráfico de crianças.
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• Especial Haiti
O secretário de Estado para Ajuda Alimentar e Água, Michel Chancy, informou ontem que estão suspensos novos processos de adoção internacional. Apenas aqueles que já estavam em andamento nas embaixadas em Porto Príncipe seguirão adiante. "Estamos conscientes da nossa incapacidade, neste momento, de fazer avaliação correta de cada caso", explicou Chancy. "Há um número muito grande de crianças cujos pais não sabemos onde estão."
"Aproveitando o momento emocional, muitas pessoas oferecem uma vida melhor, e há o risco de deixar-se influenciar", continuou o secretário. "Há ainda o perigo de tráfico de crianças, e por isso tomamos a medida administrativa de parar as adoções novas."

O Comitê de Direitos para as Crianças das Nações Unidas advertiu durante a semana sobre "sequestros" de órfãos haitianos que poderão ser encobertos sob a forma de adoção. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Ajuda às vítimas do Haiti
Instituições recebem doações em dinheiro pela dificuldade de enviar roupas, alimentos e outros materiais ao país atingido pelo terremoto. Se você deseja enviar doações para as vítimas da tragédia, veja como colaborar.
Comitê Internacional da Cruz Vermelha
Banco HSBC
Agência 1276
Conta Corrente 14526-84
CNPJ: 04359688/0001-51 Embaixada da República do Haiti
Banco do Brasil
Agência 1606-3
Conta Corrente 91000-7
CNPJ: 04170237/0001-71
Care Internacional Brasil
Banco: ABN Amro Real
Agência: 0373
Conta corrente: 5756365-0
CNPJ: 04180646/0001-59 ONG Viva Rio
Banco: Banco do Brasil
Agência: 1769-8
Conta Corrente: 5113-6
CNPJ: 00343941/0001-28
Veja também:
• Fotos da tragédia
• Mais de 300 mil pessoas já receberam ajuda alimentícia no Haiti
• Haiti pede e EUA expulsam imprensa do aeroporto de Porto Príncipe
• BM apoia perdão da dívida do Haiti, mas ainda não o livra de pagamentos
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Mundo
• EUA alertam contra sistemas de segurança idênticos em aeroportos Reuters
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• No Haiti, dois novos tremores atingem Porto Príncipe Agência Estado
• Três terremotos de até 5 graus atingem Grécia Agência EFE
ARQUIVO DE NOTÍCIAS DE MUNDO


Quer queiramos ou não para os candidatos a receber os órfãos do Haiti – as crianças são na sua maioria pretas – e nos países chamados de primeiro mundo isso ainda faz uma diferença enorme; se não tiverem potencial para jogar algum esporte ou servir de entretenimento...

Confesso que na condição dos governantes que ainda restaram no Haiti – Eu não sei se permitiria a adoção em massa – especialmente para o maior candidato os EUA – pois, lá embora haja um policiamento quanto ao assunto – o “bolsa adoção” deles é um meio de vida, retratado até no cinema e gera muita distorção. Eles vão precisar provar ao mundo que há tantos americanos propensos ao bem que adotem uma criança negra nessas condições sem segundas intenções.

Que kharma o sujeito perde o pai, a mãe, a família, a cidadania e vai cair numa arapuca do bem – uma das muitas pelo mundo afora.

Só Deus prá explicar...

domingo, 10 de janeiro de 2010

ADOLESCÊNCIA NÃO É DOENÇA

A adolescência

Não é nosso foco abordar a adolescência de forma acadêmica, pois já existem livros que mostram aos interessados de forma clara todas as transformações que a criança sofre ao passar para essa fase intermediária entre a criança e o adulto. Analisaremos apenas alguns fatores que não são inéditos, mas que, estão se definindo e, ficando rapidamente à mostra, nestes dias de globalização e de aceleração.
A adolescência é uma fase da nossa vida das mais importantes e problemáticas, e o que é pior, cada vez mais precoce e complexa para quem insiste em ancorar em tempos que ficaram muito para trás.

Das mais importantes:
Por, ser a fase em que o indivíduo assume plenamente o livre/arbítrio na existência. Defini-se, nessa fase, os rumos que sua evolução vai tomar. Abre-se a “mala” do inconsciente com uma “chave hormonal” chamada glândula epífise, e, fica à mostra sem muita contenção, tudo o que se encontra na bagagem evolutiva do sujeito e, às vezes isso, espanta os mais desavisados quanto às razões do existir como um ser humano.
Nessa época, ativam-se as glândulas que controlam a sexualidade: a epífise, a hipófise e a gônadas (ovários e testículos) que determinam a constituição dos caracteres sexuais secundários, preparando e integrando o indivíduo para o seu destino, individualidade e como espécie.
A energia sexual é a segunda força na nossa evolução; em importância só perde para a energia mental/emocional que torna o candidato a ser humano um pequeno Deus capaz de criar ou de destruir. Energia que torna-o um manipulador da energia cósmica universal, e que por ser uma energia das mais poderosas a serviço do progresso, também é um dos focos de maior sofrimento devido ao seu uso inadequado. Tudo que muito pode, tanto ajuda quanto prejudica, verso e reverso, causa e efeito, ação e reação...

Também nessa fase da vida, aflora parte do programa de trabalho na existência, sob a forma de impulsos, tendências, bloqueios e inibições fixadas em outras épocas - e que já foram atenuadas ou reforçadas pela interação sócio/cultural na infância; por isso, o adolescente costuma assustar os que com ele convivem; pois, de repente, é como se surgisse no meio daquele grupo, um estranho, muitas vezes, mais parecendo um inimigo insatisfeito, revoltado e querelante, um rebelde sem causa do que um filho, um amigo, um colaborador na difícil tarefa de viver.

É uma fase de muitos conflitos:
Pois, o adolescente encontra-se nesse momento, numa situação diversa da infância, e que exige dele uma definição; ele precisa definir que rumo vai tomar na vida; deve buscar sua independência em todos os sentidos: do financeiro ao afetivo/emocional... E para nós, para os da última hora, tomar decisões, isso, ainda é ao mesmo tempo, tanto um prêmio como um castigo, um paradoxo a ser resolvido segundo os interesses do momento e, nesse momento, é que nos influenciamos uns aos outros, fortemente, tanto para ajudar a progredir quanto para colaborar com o atrasar.
Também, quanto à sua sexualidade: agora, surgem todas as tendências e todos os impulsos de uso da energia sexual acumuladas ao longo da sua evolução; e nem sempre, a polarização sexual atual condiz com as tendências, o que define os homossexuais, os transexuais, etc.

Se seu filho; sua criança ainda é uma desconhecida; se não foi estudada e sua educação planejada prepare-separa dias de trovão no seu adolescer. A falta de planejamento uma das nossas marcas registradas; vivemos correndo atrás de consertar os estragos das escolhas mal feitas. Nós não perdemos nossos filhos na adolescência – na verdade nós nunca os tivemos sob nossa proteção.
Não é na adolescência que seremos os melhores amigos de nossos filhos; seu porto seguro – essa atitude é barco furado – comece a ser o melhor amigo de seu filho antes dele nascer.

Caso não tenha sido assim – não tem problema – sempre é possível diminuir o prejuízo.

Caso o amigo leitor do bloog tenha problemas com o adolescer de seus filhos sempre é possível trocar figurinhas.

sábado, 9 de janeiro de 2010

A DOENÇA MENTAL - EMOCIONAL E COMPORTAMENTAL DA CRIANÇA

Malditos capetinhas e os esquisitos!

No mundo atual é preciso ser cada dia mais simples prático e objetivo – estamos cientes que interagimos com pessoas diferenciadas, algumas formadoras de opinião outras não; pois vivem apenas no mundo de seus próprios e exclusivos interesses – Para os alienados de sempre; para ser bonzinho e politicamente religioso, resta apenas rezar; mas, se a posição adotada fosse segundo um dos mestres mais confiáveis que já tivemos: Jesus; muitos iriam se ofender com a dica: Não perca seu precioso tempo; “não dê pérolas aos porcos”; Forte essa colocação? – Com certeza não – pois, essa dica deve ser acompanhada de outra: “somente a verdade vos libertará” – mas, sem blá, blá, blá ético moral como gostam de dizer alguns.
Vamos aos finalmente:
Nossa intenção neste bate papo não é a de estudar de forma acadêmica as doenças mentais na infância nem na juventude, mas é a de alertar para a atenção que deve ser dada à criança como um todo, como um ser integral.
Meu deus! – Meu filho está doente! – A febre passa de 39!
A doença física apavora os familiares, por exemplo: se for diagnosticada uma pneumonia os pais se apavoram e mobilizam toda a família com supercuidados e melindres - já a doença mental é capaz apenas de mobilizar o sentimento de dó, de pena – tadinho do filho do Zé está em depressão! - Isso, se dá em virtude da visão de mundo da maioria das pessoas, ainda polarizadas apenas em tudo que seja concreto ou que gere a sensação de prazer ou de dor. Para as pessoas normais, uma pneumonia ou uma amigdalite é algo concreto real, já uma criança com Depressão ou com Fobia social é algo impalpável, abstrato como se não fosse real nem capaz de causar danos à existência, nem levar à morte concreta através da somatização de uma doença física com lesão em algum importante órgão do corpo físico - ou até levar ao suicídio.

Preste atenção leitor, nas conversas das outras pessoas sobre doenças, certamente você já ouviu algo parecido: “Você viu a filha de fulano, quase morreu de pneumonia, que perigo! É - eu morro de medo de que meus filhos peguem tais doenças.
- Mas, mudando de assunto você viu o filho de beltrano, está sofrendo de Depressão, eu sempre achei que ele era meio estranho mesmo, que frescura; que viadagem; eles até o levaram num centro espírita achando que era problema espiritual - Deus me perdoe, mas eu acho que esse tipo de doença é preguiça que se resolve com um castigo ou com umas boas palmadas...”

As pessoas também costumam perceber a doença mental ou distúrbios das emoções somente quando esta envolve distúrbios do comportamento rotulados e aceitos pela maioria como normais, que são capazes de tirar o sossego.

Retornando à conversa anterior: - Preciso ir logo para casa para guardar uma série de objetos, pois vou receber a visita de parentes cujo filho é endiabrado, um “capetinha” que mexe em tudo, que não para quieto um segundo, que parece que tem ‘bicho-carpinteiro”, também com aquela mãe preguiçosa que só sabe dizer: - filhinho, não mexe aí, a tia não vai gostar, não pode fazer isso ou aquilo; mas ela não toma nenhum tipo de atitude, ah! Se fosse comigo, levaria umas boas palmadas ou um beliscão bem dado e queria ver se ele tomava jeito ou não... Para muitas pessoas a instabilidade psicomotora ou síndrome hipercinética é mera falta de educação social...

E assim vamos levando...

sábado, 2 de janeiro de 2010

CRIANÇAS - PROBLEMA

Na verdade, a rigor, quase todas as crianças são mal/educadas porque são mal/estudadas.
O que seria educar verdadeiramente uma criança e não apenas treiná-la?
É não esquecer que ali está desde o nascimento um ser que trouxe consigo uma personalidade em desarmonia, onde além de algumas qualidades inatas, ainda predomina: orgulho, impaciência, intolerância, agressividade, medo, ansiedade, enfim todas as doenças da alma humana. E, que ela não está condenada a ficar nessa condição a vida toda, ao contrário, deve ser estimulada a educar-se, a modificar-se de forma voluntária, buscando o equilíbrio entre as polaridades que nos compõem na evolução ao longo do tempo: amor/ódio, orgulho/humildade, impaciência/paciência, razão/emoção, medo/coragem.
A muitas crianças falta além de educação; até treinamento adequado para viver em sociedade - daí onde estiverem passam a ser rotuladas como crianças/problema.
Vamos apresentar alguns tipos comuns:
• Sem limites: essas crianças carecem de parâmetros de comportamento social; invadem o espaço dos outros, não tem horários definidos nem rotina instituída. É comum que sejam filhos de pais acomodados, preguiçosos e inconstantes. Recebem ordens segundo o estado de humor dos pais que geralmente vivem em conflito íntimo e entre si.
• Birrentas: Tudo querem ganhar no grito, não sabem e não querem aprender a esperar sua vez. Jamais aceitam um não às suas vontades. Quase sempre são filhos de pais impacientes, intolerantes e contidos.
• Agressivas: Quando contrariadas em seus desejos, chutam, batem, mordem e xingam - Espelham os pais sem as máscaras da hipocrisia.
• Inconvenientes: Comportam-se indevidamente nos ambientes, gritam são barulhentas.

Não são tecnicamente doentes mentais ou apresentam distúrbios das emoções - para essas crianças, falta apenas treinamento para a vida social que ao longo da existência vai se processando forçada pela necessidade de serem aceitas na escola, no trabalho, nos clubes, etc. Nesse caso a máscara social da hipocrisia cai com mais facilidade em situações limite, pois muitas vezes não houve ainda uma reforma íntima das tendências e predisposições que caracterizam sua personalidade em evolução; elas apenas sinalizam aquilo que falta no eu e reflete-se no mundo externo: aos poucos perdem a criatividade; adoecem com mais facilidade; afastam os amigos e perdem a auto -estima – como traço de personalidade tendem a colocar-se na posição de vítima.
A causa mais comum: pouco comprometimento dos pais com relação á educação da criança – e problemas de relação familiar e de personalidade da família.