sábado, 9 de janeiro de 2010

A DOENÇA MENTAL - EMOCIONAL E COMPORTAMENTAL DA CRIANÇA

Malditos capetinhas e os esquisitos!

No mundo atual é preciso ser cada dia mais simples prático e objetivo – estamos cientes que interagimos com pessoas diferenciadas, algumas formadoras de opinião outras não; pois vivem apenas no mundo de seus próprios e exclusivos interesses – Para os alienados de sempre; para ser bonzinho e politicamente religioso, resta apenas rezar; mas, se a posição adotada fosse segundo um dos mestres mais confiáveis que já tivemos: Jesus; muitos iriam se ofender com a dica: Não perca seu precioso tempo; “não dê pérolas aos porcos”; Forte essa colocação? – Com certeza não – pois, essa dica deve ser acompanhada de outra: “somente a verdade vos libertará” – mas, sem blá, blá, blá ético moral como gostam de dizer alguns.
Vamos aos finalmente:
Nossa intenção neste bate papo não é a de estudar de forma acadêmica as doenças mentais na infância nem na juventude, mas é a de alertar para a atenção que deve ser dada à criança como um todo, como um ser integral.
Meu deus! – Meu filho está doente! – A febre passa de 39!
A doença física apavora os familiares, por exemplo: se for diagnosticada uma pneumonia os pais se apavoram e mobilizam toda a família com supercuidados e melindres - já a doença mental é capaz apenas de mobilizar o sentimento de dó, de pena – tadinho do filho do Zé está em depressão! - Isso, se dá em virtude da visão de mundo da maioria das pessoas, ainda polarizadas apenas em tudo que seja concreto ou que gere a sensação de prazer ou de dor. Para as pessoas normais, uma pneumonia ou uma amigdalite é algo concreto real, já uma criança com Depressão ou com Fobia social é algo impalpável, abstrato como se não fosse real nem capaz de causar danos à existência, nem levar à morte concreta através da somatização de uma doença física com lesão em algum importante órgão do corpo físico - ou até levar ao suicídio.

Preste atenção leitor, nas conversas das outras pessoas sobre doenças, certamente você já ouviu algo parecido: “Você viu a filha de fulano, quase morreu de pneumonia, que perigo! É - eu morro de medo de que meus filhos peguem tais doenças.
- Mas, mudando de assunto você viu o filho de beltrano, está sofrendo de Depressão, eu sempre achei que ele era meio estranho mesmo, que frescura; que viadagem; eles até o levaram num centro espírita achando que era problema espiritual - Deus me perdoe, mas eu acho que esse tipo de doença é preguiça que se resolve com um castigo ou com umas boas palmadas...”

As pessoas também costumam perceber a doença mental ou distúrbios das emoções somente quando esta envolve distúrbios do comportamento rotulados e aceitos pela maioria como normais, que são capazes de tirar o sossego.

Retornando à conversa anterior: - Preciso ir logo para casa para guardar uma série de objetos, pois vou receber a visita de parentes cujo filho é endiabrado, um “capetinha” que mexe em tudo, que não para quieto um segundo, que parece que tem ‘bicho-carpinteiro”, também com aquela mãe preguiçosa que só sabe dizer: - filhinho, não mexe aí, a tia não vai gostar, não pode fazer isso ou aquilo; mas ela não toma nenhum tipo de atitude, ah! Se fosse comigo, levaria umas boas palmadas ou um beliscão bem dado e queria ver se ele tomava jeito ou não... Para muitas pessoas a instabilidade psicomotora ou síndrome hipercinética é mera falta de educação social...

E assim vamos levando...

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