quarta-feira, 31 de agosto de 2011

VIVER UM DIA DE CADA VEZ




Antes da Era Hi Tec; a criança fazia isso muito bem. Os dias do nascer ao pôr do sol demoravam vinte e quatro horas ou mais para terminar. Mas, na vida contemporânea, ano a ano, os adultos enchem a cabeça da criança de tantas expectativas e compromissos; que a ansiedade se tornou doentia quase mortal – os dias duram menos; a infância nem começou e já acaba – e as crianças são rotuladas de DDA; DDAH e outros bichos.

Devíamos aprender com elas: se os adultos permitem a criança vive um dia de cada vez.
Mas as últimas gerações se especializaram em atropelar; ansiar.

Quando não é permitido – ou mais grave ainda; quando ela já não se permite: adoece; fenece.
As doenças físicas como febres, gripes, amigdalites...; costumam aparecer sob o efeito das expectativas aparentemente boas (sob o domínio da ansiedade ou ruins sob o domínio da ansiedade associada ao medo) – exacerbadas pelos adultos que deveriam zelar pela integridade das suas crias.

Só não vê quem não quer:
Não importa as desculpas e justificativas que usemos das sociais; ás da economia: Épocas convencionadas para ganhar presentes como aniversário, dia da criança e outras, são propícias ás doenças – e o preço dessa inutilidade vem causando doenças físicas, mentais, afetivas; frustrações; depressão; angústia e todo tipo de expectativas não satisfeitas. E o mais grave: SUICÍDIO.
O índice de suicídio (especialmente o infanto-juvenil) quase não existe nas classes denominadas baixas, paupérrimas – os que não vivem expectativas e sonhos gerados por famílias que deveriam estar em teoria mais preparadas criando pessoas mais conscientes e mais éticas. Os das classes intermediárias roubam e matam para suprir sonhos e desejos lançados pelas classes altas através da mídia (assunto interessante para outros bate papos).

Infelizmente para as crianças e para todos nós; a importância disso vai além da percepção comum.

Permanecendo no pessoal:
Viver um dia de cada vez implica sempre em desenvolver bem as tarefas em andamento.
Se não vivemos um Day by day começamos tudo e não terminamos nada – daí, a origem do medo do futuro; das preocupações.

Tudo na vida humana precisa de começo, meio e fim.

Viver um dia de cada vez implica também em vigilância e atenção.
Pois, se a tarefa estiver desalinhada das leis que regem a vida, ela terá de ser refeita; não porque algo ou alguém obrigue. O próprio indivíduo o fará; para escapar das conseqüências como dor, sofrer, doenças, obsessões...

Viver um dia de cada vez é fincar o pé na realidade, verdade; é viver no hoje; pois ontem é ilusão: um tempo que não existe mais – amanhã também é ilusão: um tempo que não existe ainda.

Dê o hoje de presente para você.

Livre-se por um tempo dos sonhos; das expectativas inúteis...

Daí:
Depressão.
Angústia.
Pânico.
Suicídio? Nem pensar. http://suicidionempensar.blogspot.com


Namastê.

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