sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

SERÁ QUE VALE A PENA SACRIFICAR O SONO PARA SATISFAZER O EGO?




Aumenta a cada dia o número de pessoas a se queixar de distúrbios do sono. A maioria ainda vai buscar um remedinho mágico; sorte dos que ainda ficam no chazinho tradicional. Desastre á vista para os que já se drogam para dormir.

Quando mesmo sem que fique claro, essa pergunta começa a incomodar nossa consciência, é hora de parar para refletir.

Neste estilo modernoso de vida nossa rotina é mais ou menos parecida: enquanto agüentamos, levamos o cotidiano numa boa.
Matamos mil leões por dia que estão à espreita para nos devorar: clientes, colegas, chefes, subordinados, fornecedores, cobradores, família. Desempenhamos bem no trabalho (a maior das razões do nosso viver – rsssss.).
Ao final do dia rumamos para casa na esperança de relaxar, de encontrar um porto seguro.
Vã esperança, pois, logo nos deparamos com familiares que viveram à sua moda o mesmo dia complicado e, logo nos desentendemos e nos sentimos vítimas incompreendidas; e dá-lhe encrenca.
Passadas as cobranças e as lamúrias de uns para com os outros, tomamos nosso banho (nem todos; o que ninguém merece) e vamos á frente da TV assistir a noticiários que assustam ou revoltam; depois novelas que despertam todas nossas más tendências para trair, mentir, usufruir, etc. Nós jantamos quase sempre muito mais do que devíamos. Para relaxar assistimos a um “filminho” antes de dormir: policial, drama, terror, suspense; terminado o “lazer’, cumprimos a rotina de preparo para dormir (na rotina de alguns já está incluída a droga sonífera).
Atenção:
Hora de dormir: encostamos a cabeça no travesseiro e nada; rolamos de um lado para o outro e nada, damos uns cochilos e quando é hora de levantar ficaríamos dormindo para sempre.
Levantamos mal humorados, cansados, sem memória, sem capacidade de concentração e com muitas dores pelo corpo.

Será que conhecemos alguém vivendo esse drama?

Onde o erro?
Nessa rotina, nem por milagre conseguiremos dormir de forma fisiológica, pois desrespeitamos (de forma crônica) uma lei da física que todo mundo conhece; mas não aplica: a lei da inércia; relacionada com aceleração e desaceleração, e, não com a brecada súbita de um desejo sem consistência nem vontade própria. A lei da inércia na vida humana sempre que é desrespeitada pode levar a capotamentos espetaculares e mortais na forma de morte súbita, doenças agudas e peripaques – este ano de 2012 vai ser pródigo em peripakes, doenças e morte súbita pelo fato de comportar muitos feriados prolongados...

Mas que vida cheia dos paradigmas conflitantes:

DORMIR PARA QUÊ?

Antes de se falar sobre a importância do sono, é preciso eliminar uma das meias verdades tão comuns em nossa cultura. Dormir, para o corpo e suas células não é só apagar a mente e descansar o corpo; para o organismo a vida continua incessante.
Uma das tarefas noturnas da nossa alma é a de ordenar tudo que nossa mente consciente arquivou das experiências a que estivemos submetidos durante a vigília.
No ato de dormir, o nível consciente da mente permanece em repouso pela ausência de experiências; apenas ele; deveria repousar para se reorganizar - O restante do que compõe nosso psiquismo continua seu incessante trabalho.

Nosso alerta com o escrito:
A qualidade da nossa evolução espiritual e até a continuidade em 3D depende muito da nossa ATITUDE durante o sono.
No decorrer do sono todo o programa de vida pode ser ajustado, e nossa tarefa existencial pode ser reavaliada, reordenada.
Nossa vida fora da vigília é tão ou até mais intensa e importante do que quando estamos acordados.
Claro que tudo depende de sintonia que será gerada pelo que fizemos durante o período de vigília.

Onde; com quem estivemos e o que fizemos durante a saída do corpo no sono vai ser determinante no que faremos durante o período de vigília do dia seguinte.
Quem toma remédio para dormir durante o sono será um zumbi, feito de gato e sapato, manipulado, manietado, explorado e...

Dormir para que?

Nossa permanência em Gaia na próxima fase pode depender disso.

Pense nisso.

Namastê.

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