quarta-feira, 21 de julho de 2010

LEI ANTI-PALMADAS: PROTEJA-SE

DISCIPLINA NÃO DÓI.

Acabou essa de tapinha de amor não dói!
Vamos pegar essa onda e surfar na educação.
Bater nos filhos? – Jamais!
Dizer: dessa água não beberei! - é uma temeridade. A maior parte de nós está sujeito a cair na tentação de um tapa no bumbum ou um beliscão num momento em que as crianças estão com a corda toda da desobediência; e surdos ás nossas recomendações; nos provocando – e, como diz o ditado: quem procura acha.

Disciplina não dá punição: melhor prevenir do que remediar.
Um dos recursos mais eficazes tanto para a reeducação dos adultos quanto para a boa formação das crianças é o aprendizado da disciplina.

Na vida em família, criar regras claras, lógicas e aplicá-las com justiça é um ato de amor.
Ajudar a criança a perceber seus limites e os dos outros e, a respeitá-los, é um ato de caridade.
Mais do que tudo o ser humano precisa de disciplina, muita disciplina, especialmente para atingir o grau de humanização condizente com suas capacidades já desenvolvidas.
Mesmo o sentimento do amor não nasce sem a ajuda da disciplina...

Nada de quartelada – imposição; com essa molecada de hoje não funciona.

Disciplinar não é impor, forçar. A verdadeira disciplina é uma atitude voluntária e consciente, portanto necessita da capacidade de discernir.
Para discernir com qualidade, a pessoa deve obrigatoriamente possuir metas de vida objetivas e claras, além de inteligência, conhecimento do que vai fazer, e mais ainda: trabalhar para alcançar os resultados que espera.

No conjunto da arte de disciplinar-se não pode faltar o respeito pelas regras e a observação dos limites, seja os íntimos, ou os de interação com as outras pessoas.

Quais são as regras da sua casa? – Quem as ditou? – Como são cumpridas?

Se alguém disser que as crianças de hoje são pobres em respeitar regras e em perceber limites todo mundo concorda e aplaude. Mas, se esse alguém afirmar que a falta de percepção e de respeito aos limites das crianças da atualidade; não é porque não tenham sido colocados como pensa a maior parte das pessoas; mas exatamente devido ao contrário: excesso de limites; na limitação de espaço, por exemplo; as casas são cada vez menores; cheias de quinquilharias e objetos eletrônicos; as crianças ouvem dezenas ou centenas de NÃO ao dia, sem nenhum conteúdo lógico; depois de algum tempo a criança não saberá distinguir o sim do não; e torna-se aquela pessoa folgada que se acha detentora de todos os direitos e nenhuma obrigação. Não é á toa e do nada que cresce, a cada dia, o número de crianças excepcionalmente folgadas, chatas, malcriadas e sem limites.
Com uma prontidão para aprender fantástica.
Muito bem informadas.
Muito mal educadas em casas sem regras. Ou quando as tem nunca são cumpridas com inteligência, lógica e justiça.
A vida em família está muito mal gerenciada e a maior parte das regras que a regulam são obsoletas para os dias atuais.

Que falta conteúdo na educação todo mundo concorda.
Que as técnicas usadas para educar são desprovidas de ética, arcaicas e obsoletas, poucos duvidam. Tipo faça o que eu digo, mas não o que eu faço. Recursos pedagógicos como: mentiras, chantagens, tentativa de controle, toma lá dá cá, não mais funcionam, antes nas gerações antigas, até que dava para tapear, hoje não dá mais.
Consertar tudo isso é simples e fácil, mas não vem ao caso; pois, interessa a poucas pessoas. Educação de verdade é discurso de véspera de eleição.

A dica de hoje foi sobre regras e limites.
Vamos aprender juntos a respeitar regras e limites.

Você conhece e respeita as suas e os seus?

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