terça-feira, 29 de dezembro de 2009

A CRIANÇA MAL EDUCADA

A CRIANÇA MAL AMADA

A criança mal/educada.
Na fuga da responsabilidade – outro fruto do sistema educacional - é comum que a criança mal/educada passe em avaliação pelo Pediatra sendo um dia, encaminhada ao Neurologista para ser avaliada. Essa atitude é natural; pois antes que uma criança/problema seja rotulada de mal/educada, deve ser descartada qualquer disfunção ou lesão física que seja capaz de alterar-lhe o aprendizado ou o comportamento. Essa situação é tragicômica, um paradoxo para os pais - pelo lado da razão, eles temem resultados de exames que comprovem alguma doença, às vezes, eles pais, até adoecem na fase de diagnóstico – no que toca á emoção, porém, desejariam que uma doença justificasse o distúrbio de comportamento apresentado pelo filho para que não sejam vistos e considerados como pais relapsos ou incompetentes – Maluquice ou não? – Afinal somos quase terráqueos.
Emas, modificar isso vai dar trabalho para os pais que tem que correr daqui, levar para ali, mudar hábitos, alterar comportamentos...

Na qualidade de médico de famílias; mas daqueles, cada dia mais raros; dos que as acompanham de perto, e, projetam nelas, para ajudá-las e a si próprio; todas as besteiras que fizeram com o trato de sua própria família, com a educação de seus próprios filhos - apenas conhecendo a forma de pensar, sentir, agir e adoecer de cada um – claro que apenas algumas famílias dão continuidade; pois o foco dos pais é resolver as pendências mais urgentes; sejam apenas orgânicas (gripe, febre, tosse, pneumonia – antigamente; hoje: AVC, diabetes, IM) ou de casos drásticos de delinqüência infanto-juvenil, expulsão contínua de escolas, uso de drogas, etc.

Quem ou o que é uma criança mal educada?

Assunto para muito bate-papo.

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