quinta-feira, 15 de abril de 2010

COMER, COMER; PARA PODER CRESCER – PARA OS LADOS

O animal, do nascer ao morrer, sabe com absoluta precisão: o que, em que momento, e o quanto deve comer.
Em circunstâncias normais ou naturais, a dieta do animal é sempre a dieta ideal. Sem possibilidade de errar. Porém sem muitas opções de escolha. Para os animais que estão sujeitos aos padrões de atitudes automatizadas pela evolução das espécies, todos são capazes de comer o necessário, exatamente o que precisam, sem que saibam que gosto, que tipos de nutrientes ou mesmo que tipo de “venenos” o seu alimento contém.
Quem não está apto a escolher, ainda não é capaz de errar...

Para as criaturas que já podem PENSAR; mas, tem preguiça de fazê-lo, os quase seres humanos, o livre arbítrio pode tornar-se uma perigosa e até mortal armadilha.
Para quem já é capaz de decidir o que SABOREAR, a situação pode tornar-se ainda mais complicada.

Como novo fator capaz de complicar mais ainda: O livre arbítrio é relativo à capacidade já desenvolvida de pensar e de escolher.

A vida como ser humano é interativa e comunitária:
Ninguém vive só; nossas relações são de interdependência, e até em certas fases, dependemos uns dos outros.
E, se decidir o que, em que momento e quanto eu posso comer, já é complicado, pior ainda, é ter que fazer isso para outra pessoa como ocorre na nossa infância. Claro que quando há o que comer - Os pais têm que decidir o que, em que momentos e o quanto as crianças tem que comer para crescerem fortes, saudáveis e felizes.

“Você é o que come!”

Os hábitos alimentares da família serão determinantes para formar o padrão de hábitos alimentares para o resto da vida?
Para seres que pensam pouco; filhos de adultos que pensam menos ainda – Sim.
Estamos condenados? – Não!
A sorte é que eles podem modificar futuramente os hábitos adquiridos na infância quando e se o desejarem. Embora, as pessoas repitam o mesmo tipo de dieta geração após geração...
Mudar: nesse ponto surge um novo problema.
Se a pessoa não sabe com clareza como e porque mudar seus hábitos; se o conjunto de motivos capaz de levar a fazer isso, não está bem definido, cria-se um conflito, que parece sem solução. Pior se torna, quando mudar torna-se uma obrigação. Mudar sob pressão torna-se algo penoso e desagradável. A mudança ideal é aquela que é feita segundo uma opção clara e lógica. Executada segundo a vontade do sujeito e com alegria e prazer. Faço porque quero. E sei por que o desejo fazer.

Milhares de pessoas buscam a dieta ideal, e os motivos que as impulsionam a essa busca são os mais variados: para emagrecer, estar na moda, conseguir mais saúde, viver mais...
Encontrar a dieta que mais se ajuste às necessidades de cada um não é tão difícil como veremos.

O problema está em praticar a dieta; pois a maioria quer decretar uma dieta...

Alcançar a dieta ideal é uma conquista que pode e deve receber ajuda externa. No entanto, praticar uma dieta imposta por outra pessoa é de certa forma abdicar de uma condição humana: a capacidade de decidir e de escolher com alegria e com prazer. Um ser humano tem coisas mais importantes a criar e a fazer do que ficar pesando o que vai comer e medindo calorias.
A dieta ideal é simples, fácil de ser praticada e gratuita.

A dieta ideal eu a chamo de “Dieta de Paulo de Tarso” nós veremos ao longo do tempo:


Tenha uma boa, gostosa e produtiva leitura.

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