domingo, 5 de dezembro de 2010

O DUENDE E A LIBERDADE - UMA FÁBULA ATUAL

Às vezes, ponho-me a pensar, se sou real ou não. Talvez o que eu imagine ser eu; seja uma Matrix complexa de outras criaturas coexistindo em mim; tal e qual o duende da liberdade.

Tanto para ele quanto para minhas outras partes existenciais; aprender a usar a liberdade é um problema.

Alguns mitos dizem que Duendes tomam conta de um pote de ouro no final do arco-íris – aqui entre nós dizem que o final dele fica em Brasília, com algumas ramificações nas esplanadas dos Ministérios e adjacências dos Jardins Públicos mais distantes, onde passeiam e pululam os apaniguados pelo poder – alguns normais viram Duendes através de uma mutação genética chamada de Processo Eleitoral; depois de inscritos são eleitos pelos normais e se transformam em Duendes guardadores do pote de ouro do fim do arco íris – outra forma mais barata e simples é inscrever-se num concurso para futuros Duendes.
A maioria dos Duendes é alegre, divertida, adora comer do bom e do melhor; alguns são beberrões; gastões; outros desviam o ouro do pote (bem público) para sua antiga parentela normal (uma vez Duende sempre Duende; isso é garantido por outra mutação genética social chamada Direitos Adquiridos ou Aposentadoria para os normais – Mas, como meter a mão no pote; não faz parte do contratado; os Duendes que se tornaram Duentes podem ser pegos com a boca na botija, ou a mão no pote...
Entretanto, se for capturado, o Duente pode comprar sua liberdade com esse ouro.
Outras lendas dizem que para enganar os homens, ele fabrica uma substância parecida com ouro, que desaparece algum tempo depois – em muitos lugares é conhecida como Propina.

Atualmente nos subterrâneos do poder rola um mote: Perdem-se os dedos; mas, ficam os anéis...
Neste caso são chamados Leprechauns. Na mitologia irlandesa os Leprechauns têm mais ou menos 30 cm e atendem a desejos – ás vezes unem-se em Confrarias ou Assembléias (lembram da CPI dos anões?). Na mitologia portuguesa, o Fradinho da mão furada, e o Zanganito são seres encantados, uma espécie de duendes caseiros.
“O Fradinho da mão furada é uma personagem mítica de uma das lendas portuguesas, uma espécie de duende caseiro e Deputado e Congressista de mão cheia.
É um ser que tanto concede favores e benefícios como engana e prega partidas. Tem na cabeça um barrete encarnado, entra nos quartos de dormir, durante a noite, através do buraco da fechadura das portas e da TV, escarrancha-se à vontade em cima das pessoas, impostando até se resfaladar; com freqüência causando grandes pesadelos (sociais)”.
Segundo eles mesmos do alto das Tribunas: “Uns me chamam Diabinho da Mão Furada e outros Fradinho; apenas, por alguns de nós termos as mãos tão rotas de liberalidades, que em muitas casas onde andamos fazemos ferver o mel, crescer o azeite, aumentarem-se os bens, lograrem-se felicidades e, sobretudo, quando no-lo merecem com a boa companhia que nos fazem, descobrimos tesouros escondidos aos donos das casas em que andamos (claro; se nos forem caros)”...
Nós os Normais; os, contribuintes (ex-vassalos e escravos), eleitores de Duentes:
Somos criaturas paradoxais, vivemos e até morremos para alcançar a liberdade sem saber do que se trata.
Imaturos, revoltamo-nos quando descobrimos a outra face do nosso sonho de ser livre: precisamos responder por nossos atos. Feitos os Duentes antigos duendes; na fuga das responsabilidades nos acorrentamos; aprisionamo-nos aos efeitos das próprias escolhas (impostos e obrigações), na vã busca da liberdade sem assumir as conseqüências...
Que incrível paradoxo, somos prisioneiros do próprio direito de sermos livres – Elegemos nossos próprios Duentes.

Em dado momento, mais maduros, encontramos a chave para desvendar esse mistério:
Precisamos libertar os outros para que nos sintamos mais livres; e, sem tentar escapar aceitamos que, quanto mais libertos nós nos tornamos – conhecedores de nossos direitos e obrigações; maior é a responsabilidade; pois uma não existe sem a outra; elas são interdependentes, como nós o somos uns dos outros.
Um dia; nessa busca descobrimos o amor, pois ao nos sentirmos realmente livres acontece a maior glória da vida humana: aceitamos que a responsabilidade faz parte do ato de amar.

Quem diria: procurávamos ansiosamente a liberdade e sem querer descobrimos o amor, e nos encantamos ao começarmos a descerrar o véu que cobre seus mistérios.
A nova descoberta: amar é responsabilizar-se por; e quem ama assume; mas, só quando começamos a cuidar de nós mesmos assumindo a responsabilidade pelas próprias escolhas, sem desculpas nem justificativas; desse ponto em diante começamos a nos amar e a nos libertarmos.

Enternecidos, repassamos o destino.
Perdoamo-nos e perdoamos, compreendemos então que sempre fomos, somos e continuaremos livres para escolher e para escolher de novo, quando for da nossa vontade, mesmo limitados, sempre é possível; sempre há uma opção.
Identificamos também que cada escolha cria:
Laços humanos de:
Alegria. Amor. Dor. Família. Sociedade.
Laços apertados.
Nós cegos.
Nós difíceis de desatar.

Mas:
Se já nos amamos.
Desatar para que?

O amigo já sabe o que fazer com sua liberdade?

E com o Duende que habita em você?

CUIDEMOS MELHOR DOS QUE TRAZEM ALGUMA COISA DE NOSSO DNA.

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

NADA A VER - TUDO A VER


Lula, Tiririca, Dilma, Serra e cambada “limitada”.

Na escola da vida é bom que sejamos fiéis e responsáveis no cumprimento de todos os nossos deveres.
Maus alunos dia menos dia vão ser pegos – e ficar de castigo...
Já ouviram falar de “bullying” político?

E:
Para a cambada dos eleitores border line:
NADA A VER COM INVÁLIDOS NO PENSAR - NEM COM CONCORDER NO PENSAR...

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

SAÚDE CONJUGAL E A VIDA SEXUAL

Inevitável que em situações de desarmonia conjugal; mesmo que numa vida entre tapas e beijos – a vida sexual já foi prás cucuias.
Pois, acabou, mixou, broxou, inverteu:

A PAIXÃO

Criaturas apaixonadas trocam juras de amor eterno; durante as relações sexuais alcançam o êxtase.
Feito pombinhos; elas trocam carinhos e afagos o tempo todo.

Nessa primeira fase consideram que nasceram um para o outro; depois, cada qual vai para sua casa sonhando com o próximo momento; idealizam uma existência plena de felicidade junto àquela criatura maravilhosa que tem apenas alguns defeitos de caráter que logo vai corrigir; depois de algum tempo vivendo juntos; os defeitinhos do outro se tornam grandes e incomodam.

Logo surge a primeira crise; pois nenhuma paixão resiste à convivência de dois imaturos; para piorar, a criatura antes maravilhosa está se tornando chata; daí em diante, situações mal interpretadas fazem adoecer na área genital: uretrites, corrimentos, ejaculação precoce, etc. (adoeceu nessa área reavalie a sexualidade);

Nessa fase, começam os conflitos e as dúvidas quase nunca verbalizadas e novas somatizações mais profundas (câncer, tumores, hipertrofias) vão surgir, dia menos dia.

A força de atração inicial ajuda a encobrir com mais intensidade a verdadeira personalidade dos envolvidos; á medida que ela perde força começam as decepções e o destesão.

O desafio para os casais é manter acesa a chama do tesão, cultivando o respeito mútuo e renovando os objetivos comuns.
Se a vida sexual nesta fase não é satisfatória; as perspectivas do futuro da relação são sombrias; separação á vista; com ou sem baixaria; pois a energia sexual ainda é o principal fator capaz de manter a ligação estável.
O vírus que acaba com a sexualidade e a relação (não é o tal do vírus de bruçus):

ACOMODAÇÃO - ROTINA

Quando a paixão perde força cede lugar á rotina; aquela mesmice de sempre que deixa as partes insatisfeitas; embora quase sempre acomodadas; há um grande risco de tornar o relacionamento sexual numa masturbação a dois; servindo apenas para diminuir tensões e jogar energia fora; quando deveria ser uma transfusão de energia e de vitalidade.

O que nos faz cair nessas armadilhas?

FALTA DE COMPETÊNCIA - INSATISFAÇÃO

Deu tiririca na relação:
O analfabetismo existencial impede que simples leituras do cotidiano não sejam feitas; e que graves problemas tenham início. Está ao alcance de todos percebermos que homens e mulheres apresentam diferenças não apenas na aparência e nas funções físicas; mas, sobretudo no funcionamento psicológico.
No dia a dia os homens interpretam as atitudes das mulheres como se elas fossem homens e vice – versa; especialmente na sexualidade homens e mulheres funcionam de forma diferente e tem necessidades particulares; esse descuido é fatal para a qualidade dos relacionamentos – Na modernidade, mais complicado; fica analisar o comportamento de homos; trans e outras derivações da sexualidade. Quem se atrever a fazê-lo com isenção e sem preconceito; é mais do que bem vindo.

Além disso, a insegurança e o medo de perder o parceiro; faz com que as insatisfações na relação sejam ocultas e passo a passo elas tornam-se mecânicas e insatisfatórias; a repercussão no dia a dia é inevitável.

Desemboca em:

CONFLITO.
A insatisfação não verbalizada de forma clara leva á suspeita de traição da outra parte; claro que isso leva á mudança de comportamento no dia a dia com atitudes agressivas; que o autor não percebe como tal; pois sempre nos colocamos na condição de vítima.

Quando há diálogo franco e claro sobre a sexualidade e a qualidade das relações os conflitos podem ser evitados.

O relacionamento pode evoluir para uma relação insatisfatória que propicia a busca de novos parceiros imaginários ou aventuras amorosas; o que acentua conflitos que tendem gerar culpa e remorso, dando início a doenças; a crise segue natural e proporciona relações sexuais insatisfatórias cada vez mais esporádicas; e, atinge o ápice com a continência forçada por negativa do outro; o que, acentua problemas mentais e emocionais mais profundos como: neuroses, histeria; isso, quando não há somatização leve ou mortal.

HÁ POSSIBILIDADE DE CURA?

Claro; mas, ainda meio que na base do milagre; pois exige:

DOAÇÃO.

Doar-se em prol da satisfação do outro o tempo todo; é algo além das nossas possibilidades atuais; quem ousa fazer isso sem estar capacitado, perde a auto-estima, anula-se e colabora para que a outra parte torne-se acomodada e cada vez mais egoísta.

Recomendamos a quem se interessar pelo assunto nossa brincadeira de Love Game: “Jogos de Amor” – Ed. Butterfly.
Artigos novos nos bloogs.

Tema: SAÚDE CONJUGAL

http://menganaquegosto.blogspot.com

SAÚDE CONJUGAL – VIDA SEXUAL

http://pequenosdescuidosgrandesproblemas.blogspot.com

SAÚDE CONJUGAL – DICAS PARA ESCOLHER OS PARCEIROS

http://construindoafamiliadofuturo.com

SAÚDE CONJUGAL – CAUSAS DE DESARMONIA

http://jogosdeamore.blogspot.com

SAÚDE CONJUGAL – COMO RESOLVER AS CRISES

http://americocanhoto.blogspot.com

DIVÓRCIO CONSENSUAL E SAÚDE

terça-feira, 12 de outubro de 2010


CRIANÇA QUER ESTAR NO SEU PRESENTE


Presentear; nem sempre é dividir, compartilhar.
Na sociedade de consumo implica em convencionar.

Fugir das convenções, separar o que é nosso do que é dos outros; nada tem a ver com fugir, ausentar-se, não ligar ou desistir.

Quem assim age; não está sendo capaz de separar, de assumir apenas o que lhe pertence de cada situação; algo do tipo: fí-lo porque quí-lo.

Não devemos nos submeter a momentos convencionados nem a situações:

Muitas vezes, para amar ou ajudar uma pessoa; basta estar presente na sua vida.
Mesmo que você não seja capaz de mudar nada, nem de consolar ou esclarecer.
Basta a sua presença.
Basta um olhar, um toque, um abraço.
Não precisa muito tempo, às vezes, basta um minuto para mudar a vida de alguém.
A pessoa pode estar precisando; só de um ouvido com o qual desabafar.
De um ombro amigo para chorar.
Se tiver vontade chore junto.
Ajude a pessoa a sair do atoleiro das idéias fixas.
Abra janelas.
Acenda as luzes.
Areje as conversas.
Invente assuntos positivos.
Crie objetivos que possam ser compartilhados.
Não participe das queixas nem da maledicência contra pessoas ausentes.
Seja uma pessoa bem humorada.
Busque sempre observar a vida pelo seu lado mais engraçado.

QUER PRESENTE MELHOR DO QUE VOCÊ MESMO; POR INTEIRO E FELIZ?

Ouça.
Brinque.
BRINQUE - mesmo que Hi tec.

domingo, 10 de outubro de 2010


DEIXE A LUZ DO OUTRO - BRILHAR

Permita que a luz do outro brilhe; mesmo que ainda bruxuleante.

Não dê palpite no que fazer da vida das outras pessoas, seja quem for: pai, mãe, filho, mulher, marido, amigo, adversário...

Deixe o outro tremeluzir; até que ganhe força e brilho.
Esqueça a tarefa dos outros, faça bem feito as suas.

A muitos controladores, isso pode soar como uma forma de egoísmo.

Veremos que é exatamente ao contrário.
Puro respeito.
Pura luz.

A vida hoje está muito acelerada o que pode torná-la complicada.
Quem perder tempo tentando fazer as tarefas dos outros; breve vai descobrir que perdeu esse tempo, oportunidades e ainda assumiu compromissos futuros com as pessoas a quem atrapalhou a evolução da luminosidade.

Uma das palavras de ordem do momento é: seja simples e puro nas intenções; para viver de forma saudável e eficiente...

Devido á nossa educação e cultura:
Difícil manter a matraca fechada – né?

Não assopre a vida dos outros; apenas resguarde e mantenha acesa a chama da sua...

domingo, 3 de outubro de 2010

CADA MOMENTO VIVIDO COMO SE FOSSE O ÚLTIMO?

Para alguns teóricos da arte de viver, cada momento deve ser vivido de forma intensa como se fosse o último...
Sem dúvida é uma maneira forte e interessante de viver a vida, poderosa e ao mesmo tempo perigosa para quem pensar pouco.
Posta em prática com pouco discernimento pode gerar a ânsia, a ansiedade, a angústia e até a morte prematura.
Pensando bem, será que existe um ultimo momento para qualquer coisa?

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

SEX – ASSEX - FLEX?

Quem sou eu?
Nesta periferia desta galáxia seres sombrios; tem levado as cobaias a duvidarem de si mesmas, dia após dia, milênio, após milênio.
Será que assumir uma condição assexuada pode nos levar a lugar algum em 3D?
Talvez sim; talvez não.
Mas:
Só é cobaia quem quer – pois:
As leis cósmicas que conhecemos por estas bandas deste universo; não deixam margem a dúvidas; e dentre elas a lei:
Da polaridade: tudo é duplo, tem dois pólos, tem seu oposto, sendo ambos idênticos em natureza, diferenciando-se apenas pela vibração (nada a ver com vibrador nem consolo); por isso, é possível transmutar uma coisa em outra, mudando a polarização desde que da mesma classe, tipo: transformar tristeza em alegria, ódio em amor etc.
Na tarefa de progredir sempre; o ser humano aprende a vivenciar polaridades sem fixar-se nelas, numa constante e eterna busca do equilíbrio dinâmico, não estático.
Na condição egoísta de sexualidade, um dos parceiros seqüestra a vitalidade emocional do outro ou ambos se exploram reciprocamente, caindo em exaustão; e convidando outros para participarem da sua zona afetiva; tanto os de 3D quanto os de 4D.

A energia liberada pela relação sexual é a vitamina da evolução; um dos alimentos da alma.
No entanto, gulosos de prazeres; estamos sempre insatisfeitos, e século após século a ilusão do prazer sexual pelo simples prazer, nos traz inúmeros sofrimentos; pois sem o amor que lhe dá harmonia, ele é como um sonho e; quem faz uso do sexo dessa forma, sempre acorda dele insatisfeito; é preciso cautela, pois confundimos cobiçar o corpo, a companhia, as sensações, com o verdadeiro amor; o sexo é o caminho, não o fim...

Sou sex, assex ou flex?

Pode parecer uma gostosa besteira; mas, que vai fazer uma baita diferença na sanidade futura; isso; vai...

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

GENTE ESTILO AMOSTRA GRÁTIS

Amostra grátis é uma jogada de marketing como forma de lançar no mercado alguma coisa desconhecida; para ver se dá certo; de graça claro. Quase sempre funciona; pois, de graça para a maior parte dos “espertos” consumidores – até injeção na testa.

Entre nós, alguns nichos de mercado são movidos a amostra grátis, exemplo, a indústria farmacêutica que usa e abusa dessa forma de propagar seus produtos aos médicos que testam nos pacientes; que por sua vez ficam muito felizes em ganhar o remédio sem pagar nada.
A indústria automobilística usa o test-drive para atrair os compradores. A de alimentos usa a “experimentadinha” no corredor do supermercado – nada a ver com degustação; que costuma ser cara prá burro.

Algumas pessoas para vender suas idéias aos outros vivem dando palpites, um dos tipos mais chatos de amostra grátis, assim como não querendo nada; até que conquistem sua freguesia.

No mercado de trabalho, funcionários em contrato de experiência, são os primeiros a chegar, os últimos a sair, solícitos e pacientes com clientes, chefes, colegas de trabalho – até que sejam contratados.

Com a expansão violenta da oferta no mercado dos relacionamentos; as pessoas estão abusando da oferta de amostra grátis na atitude de ficar prá ver se o cliente gosta.
Mas, como na cósmica lei de oferta e procura; com tanto oferecimento, alguns consumidores estão ficando velhacos; e vivem catando amostra grátis aqui e ali; sem se decidirem a ficar com o produto – talvez em virtude dos altos custos da manutenção. E, segundo eles, nem sempre o conteúdo da amostra grátis é o mesmo do produto.

Mas, quando se trata de relações humanas, o bicho é mais embaixo, e ás vezes, uma rapidinha, tipo amostra grátis, pode custar os olhos da cara; especialmente para produtos caros de pessoas famosas.

O que mantém a bolsa de relacionamentos mais duradouros ainda em alta é a agilidade maior do Procon das relações; está bem mais fácil devolver produtos resultantes de propaganda enganosa. É mais fácil descasar do que casar. Será?

Já pensou a respeito?
Quantas vezes ao dia, você encarna o tipo gente amostra grátis em situações as mais variadas?
Eu já perdi a conta – mas, prometi á minha própria pessoa, vigiar – a começar ficando de bico calado, sempre que possível.

Tenho um amigo “estiloso” que diz estar cansado de servir de amostra grátis para os outros; e que de hora em diante; com ele agora é a lei da selva: matou tem que comer! – Tô fora.

Meu problema, como o da maioria, é querer ser bonzinho e solícito sem ser solicitado; falar fora de hora; palpitar; ajudar quem não pediu – essas besteirinhas básicas que fazemos no dia a dia.

Quem se torna amostra grátis perde logo a auto-estima; pois, na lei de mercado cósmica tudo tem seu preço. Cá entre nós; tudo que é de graça não presta; quanto mais caro melhor...

Nem tanto lá nem tanto cá – o segredo para lidar bem com isso:
FÍ-LO PORQUE QUILO (Jânio Quadros).

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

EGÃO – A OBESIDADE DO EGOÍSMO PRECISA DE UMA DIETA DE VALORES

A dieta de comida e de valores tem um peso considerável na origem de boa parte das doenças do corpo e da alma.

A cada dia que passa, as crianças estão sob risco; pois, as últimas gerações se mostraram pouco competentes para superar os desafios da aceleração da informação a serviço dos interesses de poder de alguns grupos desta e de outras dimensões da vida.

A influência da mídia no excesso dos interesses:

A cada dia a tecnologia produz artefatos de informação que de tão rápidos, contínuos e carregados de persistentes apelos ao consumo deste; ou daquele produto; destroçam centenários hábitos da dieta de povos inteiros – além disso, geram uma fome compulsiva para ter, possuir, aparentar.
As maiores vítimas desse processo são as crianças induzidas por ícones da comunicação a comprar os produtos aos quais servem de garotos ou garotas propaganda.
As famílias já mais conscientes do problema estão em desvantagem absoluta na tentativa de formar bons hábitos; pois, a criança vai dar ouvidos aos astros da mídia sejam eles pessoas ou bonecos ícones; e não aos pais.
Sociedades conscientes devem impedir por meio de legislação que bugigangas sirvam de apelo comercial para o consumo de guloseimas, tais como brindes na forma de brinquedos, bonecos, figurinhas..., vinculados á compra de determinado produto; e não apenas pelo fato de engordar, gerar doenças; mas, também porque engorda o egoísmo.

Na educação básica das crianças; a família está apanhando de dez a zero; pois, a mídia de ação rápida criou um formidável ponto de ruptura em tradições seculares e até milenares. Tal e qual na ética; nos últimos anos os valores, e o antigo sistema de formação de hábitos; está sendo despedaçado de forma globalizada.
No terreno da formação dos padrões de atitudes com relação ao ato de nos alimentarmos, a influência da mídia é impressionante. E a rapidez com que gera mudanças é mortal para muitos grupos culturais que não tem tempo hábil; para se adaptarem ás novas condições e aos novos hábitos induzidos.

No universo do deus dinheiro; o ramo comercial de alimentos é sempre um dos mais seguros para se investir. A política de marketing desse segmento da indústria e do comércio naturalmente deve ser: quanto mais se coma isso ou aquilo melhor.
Quanto mais as pessoas sejam induzidas a comer, maiores serão os lucros, e mais investimentos serão feitos.
O forte e constante apelo visual e auditivo com relação aos alimentos torna-se um poderoso estímulo para produzir secreções digestivas capazes de desencadear a sensação de fome de prazeres. Esse é um dos motivos da comilança defronte à TV principalmente em se tratando de crianças dos oito aos oitenta.
Sob a ação de mentores específicos; o ritmo de vida acelerado e sobrecarregado de pressa e medo acentua o problema da ansiedade; o que faz com que a pessoa corra atrás de carboidratos o tempo todo, em especial do açúcar, do chocolate e farináceos; além de álcool, drogas ilícitas e remédios. E também, algumas pessoas passam a sentir um desesperado desejo de mastigar o tempo todo. E mastigam tudo que enxergam pela frente ou compram todo tipo de revistas, filmes...; cujo conteúdo expresse suas necessidades exacerbadas pelos seus ídolos, pastores, ícones, gurus etc.

No tocante aos perigos da obesidade física:
O problema vai muito além da gordura – chega ao envenenamento. A cultura de produzir alimentos em larga escala gerou o envenenamento da agricultura e a deterioração do meio ambiente, o que trouxe muitos problemas para a sanidade de todos. Muitos são os agravos que essas substâncias podem causar à saúde. Dentre eles: câncer, esterilidade masculina, degeneração de sistema nervoso, problemas hepáticos. Daí; quanto mais acima do peso mais pé na cova.

DESVALORIZAÇÃO DA SAÚDE FÍSICA, PSICOLÓGICA E MORAL.

Na cultura moderna carente de ética cósmica; a saúde em todos os sentidos possíveis, não tem valor algum até que seja perdida; daí em diante passa a ser uma das metas de vida.

A perigosa obesidade do ego; é fruto da cultura que valoriza demais o ter, possuir, aparentar acima de tudo. A neurose de estar sempre na moda; possuir as coisas do tipo último modelo; seja o melhor; torne-se o bam - bam – bam da titulação; mesmo que o preço a pagar pela obesidade do egão seja: TOC; depressão; angústia; pânico; manicômio, cadeia.

No tipo de cultura que vivemos; as pessoas apenas conseguem relacionar a insanidade a fatos escabrosos da dieta física ou ética. Mas, não conseguem observar as mentiras da mídia e as desculpas justificadas.
Quando o sujeito se empanturra, vomitando, apresentando dor de estômago, diarréia elas culpam o fígado ou o estômago.
Até relacionam a dieta a doenças bem trabalhadas pela mídia como o consumo de açúcar e o diabetes; a ingestão de gorduras com a elevação do colesterol, o consumo exagerado do sal com a hipertensão, etc. Mas, em contrapartida; na obesidade do ego: vomitar grana em contas de paraísos fiscais; prevaricar; sonegar; derrubar o colega para tomar seu posto no trabalho...; nas doenças da ética, o remédio da normalidade ainda prevalece. Embora esteja com os dias contados; pois, nossa capacidade de adaptação está no limite.

A falta de planejamento dietético para o corpo e a alma gera uma agressão continuada ao corpo físico, mental, emocional que desemboca também em relações doentias.

O medicamento eficaz para atingirmos a sanidade chama-se educação.

Quando se trata educar as crianças é preciso ter em conta que:
Não basta alimentar.
Necessário o abrigo moral que assegure um clima de trabalho no desenvolvimento da tarefa de vida da criança em qualquer posição de uso do livre arbítrio.
Não basta assegurar o conforto material – é necessário não relegar a disciplina e a ética cósmica. Pois, a vadiagem na rua fabrica delinqüentes albergados em presídios e manicômios – mas, o relaxamento da ética e da moral; cria aleijões sociais que á sombra do poder, amparados pelo dinheiro e pelos postos de evidência vivem semeando miséria, sofrimento, sombra e ruína; lamentavelmente, impunes; frente á justiça.

Para acabar com a obesidade do nosso ego; algumas cirurgias com o bisturi da boa vontade pode nos deixar enxutos na ética e ma moral.
Mas, para colaborar com a paz e a sanidade coletiva: lembremo-nos da nutrição espiritual através de nossas atitudes, avisos, exemplos e correções, ás crianças; em tempo oportuno.

quarta-feira, 21 de julho de 2010

LEI ANTI-PALMADAS: PROTEJA-SE

DISCIPLINA NÃO DÓI.

Acabou essa de tapinha de amor não dói!
Vamos pegar essa onda e surfar na educação.
Bater nos filhos? – Jamais!
Dizer: dessa água não beberei! - é uma temeridade. A maior parte de nós está sujeito a cair na tentação de um tapa no bumbum ou um beliscão num momento em que as crianças estão com a corda toda da desobediência; e surdos ás nossas recomendações; nos provocando – e, como diz o ditado: quem procura acha.

Disciplina não dá punição: melhor prevenir do que remediar.
Um dos recursos mais eficazes tanto para a reeducação dos adultos quanto para a boa formação das crianças é o aprendizado da disciplina.

Na vida em família, criar regras claras, lógicas e aplicá-las com justiça é um ato de amor.
Ajudar a criança a perceber seus limites e os dos outros e, a respeitá-los, é um ato de caridade.
Mais do que tudo o ser humano precisa de disciplina, muita disciplina, especialmente para atingir o grau de humanização condizente com suas capacidades já desenvolvidas.
Mesmo o sentimento do amor não nasce sem a ajuda da disciplina...

Nada de quartelada – imposição; com essa molecada de hoje não funciona.

Disciplinar não é impor, forçar. A verdadeira disciplina é uma atitude voluntária e consciente, portanto necessita da capacidade de discernir.
Para discernir com qualidade, a pessoa deve obrigatoriamente possuir metas de vida objetivas e claras, além de inteligência, conhecimento do que vai fazer, e mais ainda: trabalhar para alcançar os resultados que espera.

No conjunto da arte de disciplinar-se não pode faltar o respeito pelas regras e a observação dos limites, seja os íntimos, ou os de interação com as outras pessoas.

Quais são as regras da sua casa? – Quem as ditou? – Como são cumpridas?

Se alguém disser que as crianças de hoje são pobres em respeitar regras e em perceber limites todo mundo concorda e aplaude. Mas, se esse alguém afirmar que a falta de percepção e de respeito aos limites das crianças da atualidade; não é porque não tenham sido colocados como pensa a maior parte das pessoas; mas exatamente devido ao contrário: excesso de limites; na limitação de espaço, por exemplo; as casas são cada vez menores; cheias de quinquilharias e objetos eletrônicos; as crianças ouvem dezenas ou centenas de NÃO ao dia, sem nenhum conteúdo lógico; depois de algum tempo a criança não saberá distinguir o sim do não; e torna-se aquela pessoa folgada que se acha detentora de todos os direitos e nenhuma obrigação. Não é á toa e do nada que cresce, a cada dia, o número de crianças excepcionalmente folgadas, chatas, malcriadas e sem limites.
Com uma prontidão para aprender fantástica.
Muito bem informadas.
Muito mal educadas em casas sem regras. Ou quando as tem nunca são cumpridas com inteligência, lógica e justiça.
A vida em família está muito mal gerenciada e a maior parte das regras que a regulam são obsoletas para os dias atuais.

Que falta conteúdo na educação todo mundo concorda.
Que as técnicas usadas para educar são desprovidas de ética, arcaicas e obsoletas, poucos duvidam. Tipo faça o que eu digo, mas não o que eu faço. Recursos pedagógicos como: mentiras, chantagens, tentativa de controle, toma lá dá cá, não mais funcionam, antes nas gerações antigas, até que dava para tapear, hoje não dá mais.
Consertar tudo isso é simples e fácil, mas não vem ao caso; pois, interessa a poucas pessoas. Educação de verdade é discurso de véspera de eleição.

A dica de hoje foi sobre regras e limites.
Vamos aprender juntos a respeitar regras e limites.

Você conhece e respeita as suas e os seus?

sexta-feira, 21 de maio de 2010

BULLYNG – “Afinal eu estou pagando”...

Sempre foi assim – Por que eu?

Estar inserido no rebanho dos normais, acreditando e fazendo tudo o que os outros fazem, tanto faz que seja certo ou errado, bom ou mau, nos dá o álibi da maioria.

No livro “Pequenos descuidos grandes problemas” alinhavado há alguns anos inserimos o conceito de crianças da Geração Nova. A educação delas não é nada diferente da que as normais devem receber. Apenas alguns cuidados devem ser redobrados, a responsabilidade em encaminhar para a vida uma criança com “tamanho potencial cognitivo”, como a de boa parte das da atualidade, é muito maior.
O senso de justiça e de desenvolvimento ético – moral dessas crianças é extraordinário, porém elas podem ser corrompidas pela educação proporcionada pelos atuais adultos normais (Lembram-se do filme Gremlins? - assistam).

Este é um bate-papo dedicado a pessoas que já admitem falhas na educação das crianças. E ás que planejam tê-las evitando algumas das mais comuns, pois em prevenir está a sabedoria. Sua leitura pode ser útil, também para os que já percebem a necessidade de modificarem a própria educação sem críticas, culpas e culpados; mas, pagando o preço quando for apenado.
Não se culpar pelas falhas na educação dos filhos não deixa de ser uma atitude inteligente, pois para que a culpa? Se cada um de nós tenta fazer o que está ao alcance ou é possível em cada momento – mas, quando não o fazemos; é da lei que arquemos com as conseqüências.

Filhos? É lógico e natural que desejemos e planejemos para eles o melhor: saúde, paz, prosperidade, alegria. Tentamos educá-los para que sejam os melhores, os mais saudáveis, os mais prósperos, os mais felizes. No entanto, isso, é uma ilusão, uma fantasia, pois não temos clareza do que seja: felicidade, saúde, paz, prosperidade, harmonia.

O que muitas vezes não se ensina ás crianças é que sempre há o outro na outra ponta de nossos interesses.
É lógico; e dita o bom senso que, quem não ensinar isso aos seus filhos deve pagar pelos desatinos que vierem a causar.

Todo cuidado é pouco para não projetarmos nas crianças nossos desejos e expectativas não realizadas: não tentemos nos livrar de nossas frustrações através delas.


Desejamos para elas o que ignoramos ou não conseguimos experimentar. É evidente que esse tipo de educação não pode dar certo. Ela passa a ser uma teoria, uma fantasia, desmentida e antagonizada pela realidade de cada um. Idealizamos para o futuro delas conquistas que ainda não fazem parte da rotina da nossa realidade, pois fomos e somos treinados a viver num mundo de ilusões, aparências e valores que flutuam ao sabor do desejo e dos interesses do momento. Significa que estamos mais ou menos perdidos. Quando se trata de educar nossas crianças parecemos cegos a guiar cegos, como nos disse o Mestre Jesus.

Toda criança necessita de atenção, cuidados, respeito: amor.

No contexto atual, onde predominam as coisas descartáveis até as relações familiares tem pouca profundidade; a vida em família limita-se a uma convivência superficial, na qual as palavras não costumam combinar com as atitudes. E, como não poderia deixar de ser: a cada dia que passa aumenta o número de famílias que sentem dificuldades em educar até as crianças normais quanto mais as que apresentam o perfil indagador e “rebelde”.
A primeira impressão ao pararmos para pensar sobre o assunto é que as crianças e os jovens estão cada vez mais problemáticos. Engano nosso, pois podemos encontrar essas mesmas dúvidas: O que será dessa juventude? Quase com as mesmas palavras em escritos de Sócrates, Platão e outros bem anteriores a eles. Em todos os tempos, sempre houve dificuldades nas relações entre as gerações. Que hoje o problema é mais complexo é inegável (na época não havia a Internet, por exemplo).
No entanto, a resposta para explicar as dificuldades crescentes de relacionamento entre adultos, crianças e jovens na vida contemporânea é simples: poucos se prepararam para este momento, que é de instabilidade e de mudanças rápidas. E, é difícil encarar a instabilidade com bom humor, pois a falta de controle sobre os fatos, acontecimentos e perspectivas, acende o medo que alimenta a ansiedade. As pessoas, quando perdem o controle sobre o medo e ansiedade podem praticar todo tipo de desatinos, dentre eles, o de tentar repassar a educação dos filhos para a escola – e tanto faz escola cara ou barata

Nos dias de hoje a arte de participar da educação exige preparo, reciclagem rápida e contínua.

É bom que os pais se preparem para receber os filhos com consciência para bem ajudar na sua educação. Não se trata da educação ideal, pois não há filhos, pais ou mães ideais. Existe apenas a realidade de cada um. E, é em cima da nossa que devemos trabalhar para nos adequarmos ao momento que estamos vivendo.

Conserta; estraga; conserta estraga...

O método informal de ir levando a vida para ver no que dá, já provou sua ineficácia. Hoje, para atingir um padrão de qualidade melhor, é preciso que tenhamos metas a serem alcançadas, e que busquemos os recursos necessários para atingi-las.
Essa providência é interessante em especial na formação da criança da Geração Nova, pois ela não aceita imposições nem regras que não sejam cumpridas por todos igualmente – espera-se que através delas uma nova justiça prevaleça.

É importante aprender a arte de compartilhar; e não apenas a de ditar regras ou impor desejos e conceitos.

Quando percebermos que não educamos, apenas participamos da educação, ficará fácil e lógico entender que não se pode controlar o aprendizado de outra pessoa, não é nosso papel. Desse momento em diante, até nos sentimos aliviados, pois tiramos dos ombros uma responsabilidade que não nos pertence: o controle do destino dos outros. Mas, até que possam responder por si mesmos; nossos filhos são nossa responsabilidade sim – isso é da lei.

Para uma sociedade mais justa e amorosa:
A educação compartilhada ajuda a definir o papel de cada pessoa envolvida.

Nela destaca-se a função de cada um, seu papel específico. Os pais, a família, a escola, a sociedade, todos tem funções interdependentes. Inclusive, a própria criança (na parte penal em países de primeiro mundo; as crianças delinqüentes são apenadas).
Se as expectativas de uma educação de boa qualidade serão ou não atendidas depende de uma série de fatores que embora se completem são independentes. Definir direitos, tarefas e funções é um passo inicial importante.

Reavaliar metas é diferente de julgar de forma crítica.

A análise do papel que, cada um cumpriu bem ou mal; interessava apenas a quem o revisa – Inadequado esse conceito quando envolve outras pessoas e ilícitos penais.
A inteligência dita que essa reavaliação deve revestir-se apenas de revisão de metas, sem o cultivo de sofrimentos; mas apenas na vida entre quatro paredes; no que tange a afetar a vida de outras pessoas; pedir desculpas não basta.
Também não adianta jogar a toalha: Não sei mais o que fazer! Pois, é impossível desistir: filhos são para sempre.
Que o digam os pais que sacrificam todo lazer do fim de semana visitando os filhos nas cadeias e penitenciárias.

Nosso assunto é simples; aproveitando essa notícia de ocorrência jurídica; apenas relembramos alguns erros que, de tão comuns nem mais os percebemos nas lides do cotidiano, mas que podem no futuro pela sua repetição trazer muita dor e sofrer tanto para adultos quanto para as crianças.
Aproveitamos a oportunidade para reforçar um alerta a respeito da aceleração em andamento; de poucos anos para cá, tudo corre cada vez mais célere; inclusive a lei de ação e reação – no ritmo antigo entre causa e efeito era possível reparar ou consertar os estragos com relativa tranqüilidade; mas, atualmente o espaço entre a causa e o efeito está diminuído cada vez mais rápido, quase saindo na mesma foto; caso teimemos continuar com os mesmos padrões e hábitos, o risco de não haver tempo hábil para as correções é imenso.

A impunidade do descaso, das desculpas e justificativas está com os dias contados:
Pais de estudante terão que indenizar vítima de bullying
Qua, 19 Mai, 07h34
Um estudante da 7ª série de um colégio particular de Belo Horizonte foi condenado a pagar uma indenização de R$ 8 mil pela prática de bullying - atos de violência psicológica e física, intencionais e repetidos - contra uma colega de sala. Em decisão publicada hoje, o juiz Luiz Artur Rocha Hilário, da 27ª Vara Cível da capital mineira, julgou razoável o valor da indenização por danos morais e considerou comprovada a existência de bullying contra uma adolescente, parte requerente no processo. A defesa dos pais do estudante informou que irá recorrer.
PUBLICIDADE

Na ação, a aluna do colégio Congregação de Santa Doroteia do Brasil relatou que, em pouco tempo de convivência escolar, o colega de sala passou a lhe colocar apelidos e fazer insinuações. As "incursões inconvenientes", afirmou, passaram a ser mais frequentes com o passar do tempo. Os pais da menina alegaram que procuraram a escola, mas não obtiveram "resultados satisfatórios". Além de indenização por danos morais, a estudante requereu a prestação, pela escola, de uma orientação pedagógica ao adolescente, o que foi negado pelo magistrado.
De acordo com o Tribunal de Justiça de Minas, Marco Aurélio Garzon Moreira Cesar e Jacqueline Alves Moreira Cesar, pais do adolescente, afirmaram no processo que há uma "conotação exagerada e fantasiosa" sobre a relação existente entre os menores. O casal classificou os episódios como brincadeiras entre adolescentes, que não poderiam ser confundidas com a prática do bullying. E afirmaram que o menor, após o ajuizamento da ação, também sofreu danos morais, passando a ser chamado de "réu" e "processado".
Atitudes inconvenientes
O juiz, porém, considerou comprovada a existência do bullying, ressaltando que a discussão envolvendo a prática é nova no âmbito judicial. "O dano moral decorreu diretamente das atitudes inconvenientes do menor estudante, no intento de desprestigiar a estudante no ambiente colegial, com potencialidade de alcançar até mesmo o ambiente fora do colegial", afirmou na sentença. "As brincadeiras de mau gosto do estudante, se assim podemos chamar, geraram problemas à colega e, consequentemente, seus pais devem ser responsabilizados, nos termos da lei civil."
O advogado Rogério Vieira Santiago, que representa os pais do adolescente, classificou a decisão como "absurda" e "fora da prova dos autos." Ele disse que a decisão não poderia ser divulgada pelo TJ mineiro e acredita que a responsabilidade por qualquer comportamento deveria ser atribuída ao colégio. "Se por acaso algum comportamento ruim houve do menino, pior ainda é da escola privada, de classe alta. Se alguém fez, alguém permitiu".
Segundo Santiago é "muito simples eximir a escola". "Os pais não ficam agarrados com os filhos o dia inteiro. Você entrega à escola. Ela é que tem o dever de zelar pela integridade física e moral dos meninos intramuros". No processo, o representante do colégio declarou que todas as medidas consideradas pedagogicamente essenciais foram providenciadas.
Nada mais poderia ser esperado, no contexto atual, da defesa do réu e sua família nesse processo, do que repassar á escola o ônus dos problemas de berço que grassam em todas as famílias. Afinal os pais estão pagando para que a escola corrija os problemas de DNA cultural de berço.

Cabe aos analistas da seqüência do processo, estudar os argumentos da defesa neste caso para gerar uma saudável e profunda reavaliação no conceito de responsabilidade sobre a educação das crianças; que repercute gravemente na saúde ética da sociedade.
Teorias como a de Rommer Simpson: “A culpa é minha; então eu a coloco em quem eu quiser” – pois, “estou pagando” - não podem vigorar na justiça.

PAZ E VIDA LONGA A ESSES NOVOS JUÍZES – BEM AVENTURADOS SEJAM.

sábado, 17 de abril de 2010

ESTRESSE CRÔNICO – A CRIANÇA EM PERIGO

Há alguns anos; não é de hoje; que faço uma leitura nem boa nem ruim a respeito do futuro das crianças da atualidade: É MAIS FÁCIL UMA PESSOA DE 70 ANOS CHEGAR AOS 100 DO QUE UMA CRIANÇA DE 5 ATINGIR OS 10.
E não se trata apenas, e simploriamente, de obesidade mórbida; isso é apenas a ponta mais vistosa do iceberg; mas, sim de problemas muito mais graves ligados ao sistema de vida atual que gera os efeitos do estresse crônico; que atinge mais as crianças e jovens do que seus pais.

Usamos uma notícia da BBC:
Menino obeso de 5 anos retrata geração que 'pode morrer antes dos pais'

Leon, de 5 anos, pesa 65,9 kg (Foto: BBC)
A luta de um menino de 5 anos contra a obesidade mórbida foi o destaque de um documentário da BBC sobre uma epidemia de males infantis que poderiam ser evitados e que, segundo médicos, podem levar integrantes da atual geração de crianças britânicas a morrer antes de seus pais.
Leon, de 65,9 quilos, é uma das 200 mil crianças atendidas anualmente no maior hospital infantil da Europa, o Alder Hey, de Liverpool, na Grã-Bretanha.
O programa Panorama, exibido na terça-feira pela BBC e assistido por 3,6 milhões de espectadores, mostrou parte da rotina do menino em casa, onde vive com a mãe e a avó. Para ir e voltar da escola, ele é transportado em uma cadeira de rodas, por não ter disposição para caminhar.
O programa também "flagrou" Leon comendo bolo de chocolate e um prato de cereal com leite e frutas na frente da televisão, minutos antes de jantar, apesar das recomendações do pediatra quanto à sua dieta e atividades físicas.
Em entrevista ao repórter da BBC, a mãe do menino disse que ele mantém uma alimentação saudável e está praticando exercícios.
Dentro de casa
A obesidade em crianças e adultos é um dos maiores problemas de saúde pública na Grã-Bretanha. O número de internações no país por causa de doenças resultantes do excesso de peso aumentou em aproximadamente 60% entre os períodos de 2007/2008 e 2008/2009.
"Nas crianças, o problema está relacionado a fatores como os pais trabalhando a maior parte do dia, a quantidade de horas passadas em frente à TV, o tempo dedicado a atividades físicas e o tipo de alimentos que elas ingerem", explicou à BBC o pediatra Mohammed Didi, do hospital Alder Hey, que acompanha Leon.
Segundo ele, é o que acontece dentro de casa que determina a saúde da criança.
No mesmo hospital, a reportagem da BBC encontrou crianças com menos de 6 anos de idade sendo submetidas a cirurgias com anestesia geral para a remoção de dentes de leite careados.
Kaitlyn, de 5 anos, por exemplo, foi internada para ter oito molares extraídos - quase metade de seus dentes.
Segundo o cirurgião-dentista Rod Llewelyn, o problema foi causado pelo excesso de açúcar na alimentação da menina, o que sua mãe confirmou, citando a paixão da menina por doces, ketchup e refrigerantes.
Desvio de recursos
Apesar de não ameaçar diretamente a vida das crianças, as cáries prematuras respondem por mais da metade das mil cirurgias realizadas no Alder Hey a cada ano.
O hospital também interna anualmente de 500 a mil menores com problemas de saúde provocados pelo fumo passivo.
Somados a internações decorrentes de outros problemas evitáveis, como o tabagismo dos pais e o alcoolismo precoce, a obesidade e os problemas dentais estão desviando recursos humanos, materiais e financeiros que poderiam estar sendo usados para tratar de doenças mais graves, segundo o diretor do hospital, Steve Ryan.
"Isto não deveria estar acontecendo. Essas crianças não deveriam estar sofrendo destes problemas e não deveriam estar aqui neste hospital", disse ele à BBC. "Talvez esta seja uma geração que vá morrer antes de seus pais."
A estimativa é de que esses problemas custem ao sistema mais de US$ 1,5 milhão por ano.

O problema da falta de qualidade humana é geral – mas, aqui entre nós; é pior – num país de craques da bola o crack ameaça tornar-se o dono do pedaço – boa parte de nosso PIB é desperdiçado em remendar os estragos das escolhas mal feitas sob as vistas grossas das autoridades e da sociedade mal educada.

Pena que não vai sair a foto.

Fico a conversar com meus botões como deve ser uma chatice a vida desse garoto: espetado, pesado, vistoriado, chantageado a não comer; sem tempo nem lugar para brincar; com certeza é vítima das gozações de seus colegas de escola – Mais uma vítima das crianças sem futuro conforme colocamos no artigo “A geração que não envelhecerá” e no bate papo “ FIM DA PICADA - SGA – estresse cônico – estamos na fase de exaustão” no http://americocanhoto.blogspot.com - De quem é a culpa? Quem pode e deve ser responsabilizado por esse crime contra a vida? – As autoridades? A família? A sociedade? – Claro que quem vai levar a culpa é algo que não pode se defender – o coitado do DNA.
Aguardem uma coleção de casos como este; mas que de tão comum vão virar arroz de festa e as pessoas nem vão ligar mais.
Somos seres ainda bem adaptáveis. Será?

quinta-feira, 15 de abril de 2010

COMER, COMER; PARA PODER CRESCER – PARA OS LADOS

O animal, do nascer ao morrer, sabe com absoluta precisão: o que, em que momento, e o quanto deve comer.
Em circunstâncias normais ou naturais, a dieta do animal é sempre a dieta ideal. Sem possibilidade de errar. Porém sem muitas opções de escolha. Para os animais que estão sujeitos aos padrões de atitudes automatizadas pela evolução das espécies, todos são capazes de comer o necessário, exatamente o que precisam, sem que saibam que gosto, que tipos de nutrientes ou mesmo que tipo de “venenos” o seu alimento contém.
Quem não está apto a escolher, ainda não é capaz de errar...

Para as criaturas que já podem PENSAR; mas, tem preguiça de fazê-lo, os quase seres humanos, o livre arbítrio pode tornar-se uma perigosa e até mortal armadilha.
Para quem já é capaz de decidir o que SABOREAR, a situação pode tornar-se ainda mais complicada.

Como novo fator capaz de complicar mais ainda: O livre arbítrio é relativo à capacidade já desenvolvida de pensar e de escolher.

A vida como ser humano é interativa e comunitária:
Ninguém vive só; nossas relações são de interdependência, e até em certas fases, dependemos uns dos outros.
E, se decidir o que, em que momento e quanto eu posso comer, já é complicado, pior ainda, é ter que fazer isso para outra pessoa como ocorre na nossa infância. Claro que quando há o que comer - Os pais têm que decidir o que, em que momentos e o quanto as crianças tem que comer para crescerem fortes, saudáveis e felizes.

“Você é o que come!”

Os hábitos alimentares da família serão determinantes para formar o padrão de hábitos alimentares para o resto da vida?
Para seres que pensam pouco; filhos de adultos que pensam menos ainda – Sim.
Estamos condenados? – Não!
A sorte é que eles podem modificar futuramente os hábitos adquiridos na infância quando e se o desejarem. Embora, as pessoas repitam o mesmo tipo de dieta geração após geração...
Mudar: nesse ponto surge um novo problema.
Se a pessoa não sabe com clareza como e porque mudar seus hábitos; se o conjunto de motivos capaz de levar a fazer isso, não está bem definido, cria-se um conflito, que parece sem solução. Pior se torna, quando mudar torna-se uma obrigação. Mudar sob pressão torna-se algo penoso e desagradável. A mudança ideal é aquela que é feita segundo uma opção clara e lógica. Executada segundo a vontade do sujeito e com alegria e prazer. Faço porque quero. E sei por que o desejo fazer.

Milhares de pessoas buscam a dieta ideal, e os motivos que as impulsionam a essa busca são os mais variados: para emagrecer, estar na moda, conseguir mais saúde, viver mais...
Encontrar a dieta que mais se ajuste às necessidades de cada um não é tão difícil como veremos.

O problema está em praticar a dieta; pois a maioria quer decretar uma dieta...

Alcançar a dieta ideal é uma conquista que pode e deve receber ajuda externa. No entanto, praticar uma dieta imposta por outra pessoa é de certa forma abdicar de uma condição humana: a capacidade de decidir e de escolher com alegria e com prazer. Um ser humano tem coisas mais importantes a criar e a fazer do que ficar pesando o que vai comer e medindo calorias.
A dieta ideal é simples, fácil de ser praticada e gratuita.

A dieta ideal eu a chamo de “Dieta de Paulo de Tarso” nós veremos ao longo do tempo:


Tenha uma boa, gostosa e produtiva leitura.

sábado, 30 de janeiro de 2010

O VÍCIO DA SOBREMESA

Se comer tudo vai ganhar um docinho!
O hábito da sobremesa tem como fator de peso o suborno; um dos pilares da educação.

Pode tornar-se uma ferramenta para que aprendamos a distinguir entre o que é bom e o que é gostoso.

Gostoso é o prazer que atende ao paladar; e que se esvai rápido; é muito fugaz – Bom; é a sensação de bem estar que perdura na forma de saúde e auto - estima.

Na relação custo benefício que regula o aprendizado da arte de discernir na nossa vida; o hábito da sobremesa traz mais problemas do que benefícios.

Alguns:
Sobrepeso ou obesidade.
Problemas digestivos: Deve-se evitar a mistura de alguns grupos de alimentos no mesmo processo digestivo. Frutas doces e ácidas bem como doces e salgados (carboidratos, gorduras e proteínas) não combinam; além disso; os vários tipos de alimentos necessitam de tempo e enzimas diferentes para serem digeridos.
Atraso na evolução; pois, o ato de se alimentar não pode nem deve tornar-se uma viciosa fonte de prazer.
Quem ainda se premia com o prazer da sobremesa deve rapidamente reavaliar sua condição de evolução pessoal.
Pais que ainda usam do recurso do suborno da sobremesa para que consigam engordar seus filhos; vão se arrepender “amargamente” em algum lugar no futuro.

Então estamos proibidos de comer doces e frutas e de bebericar licores?

Claro que não; apenas – tudo na medida e na hora certa.

Exemplo, frutas devem ser comidas os intervalos das refeições para que todos os seus nutrientes sejam absorvidos.

- O que vai querer de sobremesa?
- Nada, obrigada!
- Sujeito pão duro!
- Que pessoa esquisita!

Sair da manada nesta sociedade de consumo tem um preço – bem módico; pois, antes o destino podia ser até a morte. Hoje o preço a pagar é ser considerada uma pessoa esquisita; de hábitos esquisitos...

AÇÃO DA MÍDIA NA FORMAÇÃO DOS HÁBITOS ALIMENTARES

Antes do advento da mídia de ação rápida, especialmente a TV, a formação dos hábitos alimentares ou nosso padrão de atitude de dieta era lenta e mais fixa; daí, mais difícil de ser modificada.
Quando nossos hábitos alimentares estão formados?
Diz-se que um padrão de atitude está formado, quando seus componentes encontram-se de tal forma interligados que, os sentimentos e tendências reativas específicas, ficam coerentemente associados com uma maneira particular de pensar em certos alimentos.
Como reciclar hábitos inadequados?
Claro que na infância seja mais fácil reciclar; pois nas primeiras fases do desenvolvimento de uma atitude, seus componentes não estão rigidamente sistematizados que não possam ser modificados por novas experiências. Mas, nenhuma mudança será bem sucedida apenas com discurso.

Antes, os hábitos são aprendidos, basicamente, de três formas: associação; transferência; satisfação de necessidades.
A formação dos hábitos alimentares dava-se basicamente através da transferência dos hábitos alimentares da família e da cultura local; mas na vida contemporânea a mídia de ação rápida passou a ter cada vez mais influência. – e novos fatores podem ser agregados o processo: indução e ressonância; que exercem influência mais poderosa do que a família. Por exemplo, um determinado tipo de alimento que a família identificou como nocivo para a saúde da criança é vendido na TV por um ídolo dela – Para quem será que seu subconsciente vai dar ouvidos? Para a mãe ou para o apelo da TV?
Quando ouvimos ou vemos imagens de comida, automaticamente as glândulas salivares, o estômago, vesícula começam a secretar e sentimos fome – esse é um problema cada vez mais grave; pois induz as crianças ao sobrepeso e ao diabetes.
Mas como educar as crianças sem reeducar os adultos?
As gerações dos atuais pais da atualidade foram manipuladas pelos ícones da sociedade de consumo cada vez mais globalizada; e se criou mais um paradoxo: a imagem do bebê rechonchudo, corado, cabelos encaracolados, olhos azuis; este é o padrão do bebê vencedor que só bebe determinada marca de leite, come a papinha tal e, toma a vitamina não sei das quantas; é a imagem da saúde vendendo saúde a ser copiada; depois coroando o paradoxo essa mesma mídia cria a imagem do adulto vencedor: esbelto, bronzeado; e tenta vender-lhe o medicamento emagrecedor X, a dieta Y.
Pensamos lento e a informação chega cada vez mais rápido; desprezamos o leite materno nos submetemos aos apelos consumistas e “entupimos” nossas crianças com proteínas lácteas e vitaminas suplementares: originando as alergias, disfunções, obesidade etc. Em alguns lares quando a criança não atende aos anseios do grupo familiar a mãe é responsabilizada pela estrutura física da criança, é claro que isso promove discórdia familiar, cobranças e, gera mágoas e ressentimentos difíceis de serem superados.

Na política do quanto mais; melhor:
Juntou-se a fome de comer com a fome de vender e de lucrar.
Em média comemos quatro ou cinco vezes além do necessário e algumas pessoas chegam a comer dez ou vinte vezes mais. Parte desse comportamento é herança cultural não reciclada; pois pensamos pouco e superficialmente. É um efeito dominó onde uma geração viciada vicia a geração seguinte, portanto o progresso é lento. Outros fatores somam-se: o aviso de apetite satisfeito é desencadeado por receptores no estômago e daí a informação é conduzida por terminações nervosas até o centro da fome no cérebro; o excesso de alimento desde bebê contribui para a “dilatação” do estômago; some-se a gula e a ansiedade não controlada, mais outros desvios e, o mecanismo fisiológico de controle da fome deixa de funcionar.
Nesse distúrbio da fisiologia a mídia de ação rápida vem assumindo um papel cada vez mais forte.

O que fazer?
Afaste a criança da TV sempre que possível; não faça dela uma babá eletrônica.
A família precisa organizar-se para cobrar das autoridades que os comerciais de comida e bebida sejam veiculados após determinados horários.
Enquanto isso; cada família vai ter que se organizar e se disciplinar conforme o grau de consciência já desenvolvido.

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

ÓRFÃOS; MÃO DE OBRA BARATA E ATÉ ESCRAVA.

A mão que balança o berço...

Como o problema da fome manipulada pelo jogo de interesses humanos o da orfandade é muito grave para o ser que habita o planeta em 3D.
Mas:
O que é um órfão de fato?
Excluídas as causas meramente resultantes do egoísmo e da cultura do consumo que, gera órfãos de pais vivos; e viúvos de pares ainda encarnados em todos os recantos do planeta – vamos abordar apenas o problema da orfandade física: na fase de vida infantil a alma da criança está só no mundo – não tem quem lhe dê o mínimo do mínimo sustento para permanece aqui e a proteja dos males do mundo e a oriente – e – ainda corre sério risco de ser explorada e violentada na sua condição de infantilidade.
Parece um contra senso que um governo que não existe de fato; se preocupe com seus “filhos” cidadãos órfãos de pai, mãe e do “estado” que possam ser usados por aproveitadores para trabalho escravo na forma de filhos adotivos em sociedades onde a mão de obra inferior “trabalhos domésticos - por exemplo” seja comprada – mas, nas chamadas sociedades de primeiro mundo o problema é maior pois envolve: tráfico de órgãos; prostituição infantil, e outros males.
Mas, como reter as crianças sem a mínima condição de dar-lhes o básico do básico de continuarem vivas?

Aqui entre nós temos uma situação peculiar: países que se acham de primeiro mundo (europeus) participam do tráfico de jovens talentos órfãos de oportunidades no país do futebol, por exemplo, para ganharem dinheiro; investindo neles como se fossem mercadoria. Claro que são situações diferenciadas, em parte; mas, o conteúdo final é o mesmo: falta de oportunidades geradas pela falta de educação.


• Início
• Mundo
• Política
• Economia
• Entretenimento
• Esportes
• Tecnologia
• Ciência e saúde
• Especiais
• Mais popular
• Fotos
• Tempo
• RSS
• Arquivo

Buscar: Avançada
________________________________________
• Início
• > Mundo
• > Governo do Haiti tenta...

Governo do Haiti tenta barrar adoções de crianças
Sex, 22 Jan, 08h25
As imagens de milhares de crianças com fome, sede, desabrigadas e sem atendimento médico no Haiti despertaram em todo o mundo o interesse de adotá-las. Entidades especializadas em adoções internacionais e mesmo embaixadas se mobilizaram para fazer a ligação entre famílias candidatas e as crianças haitianas. Se depender do governo do Haiti, no entanto, por hora, nenhuma delas sairá do país, para evitar o risco de cometer erros e mesmo de tráfico de crianças.
PUBLICIDADE


• Especial Haiti
O secretário de Estado para Ajuda Alimentar e Água, Michel Chancy, informou ontem que estão suspensos novos processos de adoção internacional. Apenas aqueles que já estavam em andamento nas embaixadas em Porto Príncipe seguirão adiante. "Estamos conscientes da nossa incapacidade, neste momento, de fazer avaliação correta de cada caso", explicou Chancy. "Há um número muito grande de crianças cujos pais não sabemos onde estão."
"Aproveitando o momento emocional, muitas pessoas oferecem uma vida melhor, e há o risco de deixar-se influenciar", continuou o secretário. "Há ainda o perigo de tráfico de crianças, e por isso tomamos a medida administrativa de parar as adoções novas."

O Comitê de Direitos para as Crianças das Nações Unidas advertiu durante a semana sobre "sequestros" de órfãos haitianos que poderão ser encobertos sob a forma de adoção. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Ajuda às vítimas do Haiti
Instituições recebem doações em dinheiro pela dificuldade de enviar roupas, alimentos e outros materiais ao país atingido pelo terremoto. Se você deseja enviar doações para as vítimas da tragédia, veja como colaborar.
Comitê Internacional da Cruz Vermelha
Banco HSBC
Agência 1276
Conta Corrente 14526-84
CNPJ: 04359688/0001-51 Embaixada da República do Haiti
Banco do Brasil
Agência 1606-3
Conta Corrente 91000-7
CNPJ: 04170237/0001-71
Care Internacional Brasil
Banco: ABN Amro Real
Agência: 0373
Conta corrente: 5756365-0
CNPJ: 04180646/0001-59 ONG Viva Rio
Banco: Banco do Brasil
Agência: 1769-8
Conta Corrente: 5113-6
CNPJ: 00343941/0001-28
Veja também:
• Fotos da tragédia
• Mais de 300 mil pessoas já receberam ajuda alimentícia no Haiti
• Haiti pede e EUA expulsam imprensa do aeroporto de Porto Príncipe
• BM apoia perdão da dívida do Haiti, mas ainda não o livra de pagamentos
• Envie a notícia
• Comente com amigos
• Versão para impressão
• Inclua em seus favoritos
RECOMENDE ESTA NOTÍCIA

Minha recomendação:

Média (3 votos)

Mundo
• EUA alertam contra sistemas de segurança idênticos em aeroportos Reuters
• Grupo católico pede saída de bispos em caso de abusos na Irlanda Agência EFE
• Avião que pousou no rio Hudson será leiloado Agência EFE
• No Haiti, dois novos tremores atingem Porto Príncipe Agência Estado
• Três terremotos de até 5 graus atingem Grécia Agência EFE
ARQUIVO DE NOTÍCIAS DE MUNDO


Quer queiramos ou não para os candidatos a receber os órfãos do Haiti – as crianças são na sua maioria pretas – e nos países chamados de primeiro mundo isso ainda faz uma diferença enorme; se não tiverem potencial para jogar algum esporte ou servir de entretenimento...

Confesso que na condição dos governantes que ainda restaram no Haiti – Eu não sei se permitiria a adoção em massa – especialmente para o maior candidato os EUA – pois, lá embora haja um policiamento quanto ao assunto – o “bolsa adoção” deles é um meio de vida, retratado até no cinema e gera muita distorção. Eles vão precisar provar ao mundo que há tantos americanos propensos ao bem que adotem uma criança negra nessas condições sem segundas intenções.

Que kharma o sujeito perde o pai, a mãe, a família, a cidadania e vai cair numa arapuca do bem – uma das muitas pelo mundo afora.

Só Deus prá explicar...

domingo, 10 de janeiro de 2010

ADOLESCÊNCIA NÃO É DOENÇA

A adolescência

Não é nosso foco abordar a adolescência de forma acadêmica, pois já existem livros que mostram aos interessados de forma clara todas as transformações que a criança sofre ao passar para essa fase intermediária entre a criança e o adulto. Analisaremos apenas alguns fatores que não são inéditos, mas que, estão se definindo e, ficando rapidamente à mostra, nestes dias de globalização e de aceleração.
A adolescência é uma fase da nossa vida das mais importantes e problemáticas, e o que é pior, cada vez mais precoce e complexa para quem insiste em ancorar em tempos que ficaram muito para trás.

Das mais importantes:
Por, ser a fase em que o indivíduo assume plenamente o livre/arbítrio na existência. Defini-se, nessa fase, os rumos que sua evolução vai tomar. Abre-se a “mala” do inconsciente com uma “chave hormonal” chamada glândula epífise, e, fica à mostra sem muita contenção, tudo o que se encontra na bagagem evolutiva do sujeito e, às vezes isso, espanta os mais desavisados quanto às razões do existir como um ser humano.
Nessa época, ativam-se as glândulas que controlam a sexualidade: a epífise, a hipófise e a gônadas (ovários e testículos) que determinam a constituição dos caracteres sexuais secundários, preparando e integrando o indivíduo para o seu destino, individualidade e como espécie.
A energia sexual é a segunda força na nossa evolução; em importância só perde para a energia mental/emocional que torna o candidato a ser humano um pequeno Deus capaz de criar ou de destruir. Energia que torna-o um manipulador da energia cósmica universal, e que por ser uma energia das mais poderosas a serviço do progresso, também é um dos focos de maior sofrimento devido ao seu uso inadequado. Tudo que muito pode, tanto ajuda quanto prejudica, verso e reverso, causa e efeito, ação e reação...

Também nessa fase da vida, aflora parte do programa de trabalho na existência, sob a forma de impulsos, tendências, bloqueios e inibições fixadas em outras épocas - e que já foram atenuadas ou reforçadas pela interação sócio/cultural na infância; por isso, o adolescente costuma assustar os que com ele convivem; pois, de repente, é como se surgisse no meio daquele grupo, um estranho, muitas vezes, mais parecendo um inimigo insatisfeito, revoltado e querelante, um rebelde sem causa do que um filho, um amigo, um colaborador na difícil tarefa de viver.

É uma fase de muitos conflitos:
Pois, o adolescente encontra-se nesse momento, numa situação diversa da infância, e que exige dele uma definição; ele precisa definir que rumo vai tomar na vida; deve buscar sua independência em todos os sentidos: do financeiro ao afetivo/emocional... E para nós, para os da última hora, tomar decisões, isso, ainda é ao mesmo tempo, tanto um prêmio como um castigo, um paradoxo a ser resolvido segundo os interesses do momento e, nesse momento, é que nos influenciamos uns aos outros, fortemente, tanto para ajudar a progredir quanto para colaborar com o atrasar.
Também, quanto à sua sexualidade: agora, surgem todas as tendências e todos os impulsos de uso da energia sexual acumuladas ao longo da sua evolução; e nem sempre, a polarização sexual atual condiz com as tendências, o que define os homossexuais, os transexuais, etc.

Se seu filho; sua criança ainda é uma desconhecida; se não foi estudada e sua educação planejada prepare-separa dias de trovão no seu adolescer. A falta de planejamento uma das nossas marcas registradas; vivemos correndo atrás de consertar os estragos das escolhas mal feitas. Nós não perdemos nossos filhos na adolescência – na verdade nós nunca os tivemos sob nossa proteção.
Não é na adolescência que seremos os melhores amigos de nossos filhos; seu porto seguro – essa atitude é barco furado – comece a ser o melhor amigo de seu filho antes dele nascer.

Caso não tenha sido assim – não tem problema – sempre é possível diminuir o prejuízo.

Caso o amigo leitor do bloog tenha problemas com o adolescer de seus filhos sempre é possível trocar figurinhas.

sábado, 9 de janeiro de 2010

A DOENÇA MENTAL - EMOCIONAL E COMPORTAMENTAL DA CRIANÇA

Malditos capetinhas e os esquisitos!

No mundo atual é preciso ser cada dia mais simples prático e objetivo – estamos cientes que interagimos com pessoas diferenciadas, algumas formadoras de opinião outras não; pois vivem apenas no mundo de seus próprios e exclusivos interesses – Para os alienados de sempre; para ser bonzinho e politicamente religioso, resta apenas rezar; mas, se a posição adotada fosse segundo um dos mestres mais confiáveis que já tivemos: Jesus; muitos iriam se ofender com a dica: Não perca seu precioso tempo; “não dê pérolas aos porcos”; Forte essa colocação? – Com certeza não – pois, essa dica deve ser acompanhada de outra: “somente a verdade vos libertará” – mas, sem blá, blá, blá ético moral como gostam de dizer alguns.
Vamos aos finalmente:
Nossa intenção neste bate papo não é a de estudar de forma acadêmica as doenças mentais na infância nem na juventude, mas é a de alertar para a atenção que deve ser dada à criança como um todo, como um ser integral.
Meu deus! – Meu filho está doente! – A febre passa de 39!
A doença física apavora os familiares, por exemplo: se for diagnosticada uma pneumonia os pais se apavoram e mobilizam toda a família com supercuidados e melindres - já a doença mental é capaz apenas de mobilizar o sentimento de dó, de pena – tadinho do filho do Zé está em depressão! - Isso, se dá em virtude da visão de mundo da maioria das pessoas, ainda polarizadas apenas em tudo que seja concreto ou que gere a sensação de prazer ou de dor. Para as pessoas normais, uma pneumonia ou uma amigdalite é algo concreto real, já uma criança com Depressão ou com Fobia social é algo impalpável, abstrato como se não fosse real nem capaz de causar danos à existência, nem levar à morte concreta através da somatização de uma doença física com lesão em algum importante órgão do corpo físico - ou até levar ao suicídio.

Preste atenção leitor, nas conversas das outras pessoas sobre doenças, certamente você já ouviu algo parecido: “Você viu a filha de fulano, quase morreu de pneumonia, que perigo! É - eu morro de medo de que meus filhos peguem tais doenças.
- Mas, mudando de assunto você viu o filho de beltrano, está sofrendo de Depressão, eu sempre achei que ele era meio estranho mesmo, que frescura; que viadagem; eles até o levaram num centro espírita achando que era problema espiritual - Deus me perdoe, mas eu acho que esse tipo de doença é preguiça que se resolve com um castigo ou com umas boas palmadas...”

As pessoas também costumam perceber a doença mental ou distúrbios das emoções somente quando esta envolve distúrbios do comportamento rotulados e aceitos pela maioria como normais, que são capazes de tirar o sossego.

Retornando à conversa anterior: - Preciso ir logo para casa para guardar uma série de objetos, pois vou receber a visita de parentes cujo filho é endiabrado, um “capetinha” que mexe em tudo, que não para quieto um segundo, que parece que tem ‘bicho-carpinteiro”, também com aquela mãe preguiçosa que só sabe dizer: - filhinho, não mexe aí, a tia não vai gostar, não pode fazer isso ou aquilo; mas ela não toma nenhum tipo de atitude, ah! Se fosse comigo, levaria umas boas palmadas ou um beliscão bem dado e queria ver se ele tomava jeito ou não... Para muitas pessoas a instabilidade psicomotora ou síndrome hipercinética é mera falta de educação social...

E assim vamos levando...

sábado, 2 de janeiro de 2010

CRIANÇAS - PROBLEMA

Na verdade, a rigor, quase todas as crianças são mal/educadas porque são mal/estudadas.
O que seria educar verdadeiramente uma criança e não apenas treiná-la?
É não esquecer que ali está desde o nascimento um ser que trouxe consigo uma personalidade em desarmonia, onde além de algumas qualidades inatas, ainda predomina: orgulho, impaciência, intolerância, agressividade, medo, ansiedade, enfim todas as doenças da alma humana. E, que ela não está condenada a ficar nessa condição a vida toda, ao contrário, deve ser estimulada a educar-se, a modificar-se de forma voluntária, buscando o equilíbrio entre as polaridades que nos compõem na evolução ao longo do tempo: amor/ódio, orgulho/humildade, impaciência/paciência, razão/emoção, medo/coragem.
A muitas crianças falta além de educação; até treinamento adequado para viver em sociedade - daí onde estiverem passam a ser rotuladas como crianças/problema.
Vamos apresentar alguns tipos comuns:
• Sem limites: essas crianças carecem de parâmetros de comportamento social; invadem o espaço dos outros, não tem horários definidos nem rotina instituída. É comum que sejam filhos de pais acomodados, preguiçosos e inconstantes. Recebem ordens segundo o estado de humor dos pais que geralmente vivem em conflito íntimo e entre si.
• Birrentas: Tudo querem ganhar no grito, não sabem e não querem aprender a esperar sua vez. Jamais aceitam um não às suas vontades. Quase sempre são filhos de pais impacientes, intolerantes e contidos.
• Agressivas: Quando contrariadas em seus desejos, chutam, batem, mordem e xingam - Espelham os pais sem as máscaras da hipocrisia.
• Inconvenientes: Comportam-se indevidamente nos ambientes, gritam são barulhentas.

Não são tecnicamente doentes mentais ou apresentam distúrbios das emoções - para essas crianças, falta apenas treinamento para a vida social que ao longo da existência vai se processando forçada pela necessidade de serem aceitas na escola, no trabalho, nos clubes, etc. Nesse caso a máscara social da hipocrisia cai com mais facilidade em situações limite, pois muitas vezes não houve ainda uma reforma íntima das tendências e predisposições que caracterizam sua personalidade em evolução; elas apenas sinalizam aquilo que falta no eu e reflete-se no mundo externo: aos poucos perdem a criatividade; adoecem com mais facilidade; afastam os amigos e perdem a auto -estima – como traço de personalidade tendem a colocar-se na posição de vítima.
A causa mais comum: pouco comprometimento dos pais com relação á educação da criança – e problemas de relação familiar e de personalidade da família.