Inevitável que em situações de desarmonia conjugal; mesmo que numa vida entre tapas e beijos – a vida sexual já foi prás cucuias.
Pois, acabou, mixou, broxou, inverteu:
A PAIXÃO
Criaturas apaixonadas trocam juras de amor eterno; durante as relações sexuais alcançam o êxtase.
Feito pombinhos; elas trocam carinhos e afagos o tempo todo.
Nessa primeira fase consideram que nasceram um para o outro; depois, cada qual vai para sua casa sonhando com o próximo momento; idealizam uma existência plena de felicidade junto àquela criatura maravilhosa que tem apenas alguns defeitos de caráter que logo vai corrigir; depois de algum tempo vivendo juntos; os defeitinhos do outro se tornam grandes e incomodam.
Logo surge a primeira crise; pois nenhuma paixão resiste à convivência de dois imaturos; para piorar, a criatura antes maravilhosa está se tornando chata; daí em diante, situações mal interpretadas fazem adoecer na área genital: uretrites, corrimentos, ejaculação precoce, etc. (adoeceu nessa área reavalie a sexualidade);
Nessa fase, começam os conflitos e as dúvidas quase nunca verbalizadas e novas somatizações mais profundas (câncer, tumores, hipertrofias) vão surgir, dia menos dia.
A força de atração inicial ajuda a encobrir com mais intensidade a verdadeira personalidade dos envolvidos; á medida que ela perde força começam as decepções e o destesão.
O desafio para os casais é manter acesa a chama do tesão, cultivando o respeito mútuo e renovando os objetivos comuns.
Se a vida sexual nesta fase não é satisfatória; as perspectivas do futuro da relação são sombrias; separação á vista; com ou sem baixaria; pois a energia sexual ainda é o principal fator capaz de manter a ligação estável.
O vírus que acaba com a sexualidade e a relação (não é o tal do vírus de bruçus):
ACOMODAÇÃO - ROTINA
Quando a paixão perde força cede lugar á rotina; aquela mesmice de sempre que deixa as partes insatisfeitas; embora quase sempre acomodadas; há um grande risco de tornar o relacionamento sexual numa masturbação a dois; servindo apenas para diminuir tensões e jogar energia fora; quando deveria ser uma transfusão de energia e de vitalidade.
O que nos faz cair nessas armadilhas?
FALTA DE COMPETÊNCIA - INSATISFAÇÃO
Deu tiririca na relação:
O analfabetismo existencial impede que simples leituras do cotidiano não sejam feitas; e que graves problemas tenham início. Está ao alcance de todos percebermos que homens e mulheres apresentam diferenças não apenas na aparência e nas funções físicas; mas, sobretudo no funcionamento psicológico.
No dia a dia os homens interpretam as atitudes das mulheres como se elas fossem homens e vice – versa; especialmente na sexualidade homens e mulheres funcionam de forma diferente e tem necessidades particulares; esse descuido é fatal para a qualidade dos relacionamentos – Na modernidade, mais complicado; fica analisar o comportamento de homos; trans e outras derivações da sexualidade. Quem se atrever a fazê-lo com isenção e sem preconceito; é mais do que bem vindo.
Além disso, a insegurança e o medo de perder o parceiro; faz com que as insatisfações na relação sejam ocultas e passo a passo elas tornam-se mecânicas e insatisfatórias; a repercussão no dia a dia é inevitável.
Desemboca em:
CONFLITO.
A insatisfação não verbalizada de forma clara leva á suspeita de traição da outra parte; claro que isso leva á mudança de comportamento no dia a dia com atitudes agressivas; que o autor não percebe como tal; pois sempre nos colocamos na condição de vítima.
Quando há diálogo franco e claro sobre a sexualidade e a qualidade das relações os conflitos podem ser evitados.
O relacionamento pode evoluir para uma relação insatisfatória que propicia a busca de novos parceiros imaginários ou aventuras amorosas; o que acentua conflitos que tendem gerar culpa e remorso, dando início a doenças; a crise segue natural e proporciona relações sexuais insatisfatórias cada vez mais esporádicas; e, atinge o ápice com a continência forçada por negativa do outro; o que, acentua problemas mentais e emocionais mais profundos como: neuroses, histeria; isso, quando não há somatização leve ou mortal.
HÁ POSSIBILIDADE DE CURA?
Claro; mas, ainda meio que na base do milagre; pois exige:
DOAÇÃO.
Doar-se em prol da satisfação do outro o tempo todo; é algo além das nossas possibilidades atuais; quem ousa fazer isso sem estar capacitado, perde a auto-estima, anula-se e colabora para que a outra parte torne-se acomodada e cada vez mais egoísta.
Recomendamos a quem se interessar pelo assunto nossa brincadeira de Love Game: “Jogos de Amor” – Ed. Butterfly.
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DIVÓRCIO CONSENSUAL E SAÚDE
sexta-feira, 15 de outubro de 2010
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