sexta-feira, 8 de junho de 2012
A PERIGOSA E INSOFISMÁVEL CURA
A PERIGOSA E INSOFISMÁVEL CURA
Buscar a cura sem mudanças na forma de ser e de viver é como pedir perdão a Deus apenas para continuar fazendo tudo igual.
Quando se fala em doença logo se pensa em cura.
Para a maioria das pessoas a cura é apenas o simplório desaparecer dos sintomas.
Pode-se dizer que há dois tipos básicos de cura: a cura parcial, temporária e a cura definitiva.
Cura temporária:
Quando o desaparecimento dos sintomas e das sensações é causado por fatores externos ao indivíduo, como a ação da medicina de qualquer tipo até a espiritual; por exemplo.
Nesse caso, temos lógica e simples cura parcial.
A nossa visão de saúde/doença/cura ainda é reducionista ao extremo; até o conceito de doença, pois o que chamamos de doença quase sempre é a própria cura natural em andamento.
E, muitas vezes o que denominamos cura pode ser uma grave supressão dos sintomas, sendo a doença bloqueada apenas; ou transferida para outro órgão do corpo; ou ainda pode causar uma mudança temporária de personalidade e de comportamento – mas seus efeitos futuros podem ser gravíssimos; pois cada escolha que fazemos é um bumerangue atirado no túnel do tempo – todas as escolhas que faço durante o uso de alguma droga lícita ou não; pode custar caro em se tratando de efeitos futuros.
O efeito colateral vai muito além da imaginação das pessoas comuns.
O prejuízo causado pela transferência da doença é sempre maior do quê na doença original.
Cura definitiva:
Toda doença tem um conjunto de causas que a produziram e os sintomas são os efeitos.
A indústria da doença e da cura ajuda as pessoas a cultivarem o bordão popular:
Me engana que eu gosto!
Um sério entrave a resolver de vez os problemas de saúde que criamos, é que não interessa ainda a ninguém buscar as verdadeiras causas da doença, que se encontram na intimidade do próprio doente e não apenas em fatores externos a ele.
O motivo é simples: obrigaria as pessoas doentes a promoverem mudanças que não estão a fim de fazer; pelo menos enquanto não forem pressionadas pela natureza; pressões de ultimato do tipo: ou muda ou morre.
Se bloquearmos os efeitos sem atuar nas causas certamente o problema persiste e de alguma forma retorna, isso é lógico. E o piro mais complexo.
A cura real e definitiva das doenças humanas virá da mudança do pensar/sentir/agir das pessoas alinhado às leis naturais da evolução. Como a humanidade progride incessantemente, dia virá em que todas as doenças, dores e sofrimento terão desaparecido do Planeta.
A cura definitiva pode ocorrer de forma espontânea ou através de qualquer tipo de ajuda externa, desde que a doença tenha deixado de ser necessária ao indivíduo.
Milagres não existem daí:
Durante algum tempo predominará a visão atual de saúde, doença e cura motivada pelo fato de que as pessoas ainda não querem curar-se, querem apenas ser curadas.
Não é um jogo de palavras é a diferença entre uma atitude ativa e outra passiva esperando um milagre cair do céu...
Até no campo da cura das doenças mentais, emocionais as pessoas buscam o milagre da droga que vá motivá-las a viver ou que lhes ofereça objetivos de vida.
Buscar ajuda da psicológica nem pensar; para a maioria que tudo quer rápido e descartável.
A lei de mercado funciona; pois tem pessoas que acreditam que possa ocorrer a cura psicológica fast-food, do tipo terapia breve; sem fazer a manutenção.
Nossa me curei da minha unha encravada! – Graças a Deus o tratamento funcionou; nem acredito!
E aí; então está tudo bem?
Claro; agora só estou fazendo uns exames; pois deu um probleminha não sei onde...
Namastê.
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