sexta-feira, 11 de maio de 2012
OS HÁBITOS DE ALIMENTAÇÃO AJUDANDO A DESCOBRIR QUANTO AS ESCOLHAS CUSTAM DE VERDADE
Quando a educação na escola e no lar anda tão dissociada como na atualidade a maioria dos conteúdos pedagógicos torna-se tão ineficiente quanto inútil. A relação família/escola deve ser de parceria e não de transferência de responsabilidades.
Educar para um mundo novo é simples e fácil; pois na verdade as lições de cada um, da família e do coletivo; encontra-se nas mínimas ocorrências do dia a dia.
Coisas tão banais do tipo: Os hábitos de alimentação devem ajudar a descobrir o quanto as escolhas custam de verdade deve fazer parte dos conteúdos impostos á criança.
Compre três e pague dois...
Pague 200ml e ganhe 300ml de brinde...
Compra três, paga dois, leva um...
A família deve ser engajada na lição de casa; mas não aquela do tipo idiota onde os pais fazem as tarefas de casa dos filhos apenas para sua comodidade e para que a criança fique na “média”.
O entendimento do valor da relação custo e benefício de qualquer transação feita entre pessoas; deve de forma rápida, extrapolar o conceito de mais barato no preço e das vantagens imediatas. A criança deve aprender a analisar os benefícios e os prejuízos de médio e longo prazo de qualquer coisa que compre – e os adultos infantilizados de hoje também.
Os descontos e as promoções induzindo ao consumo tão a gosto da sociedade americana, criou lá uma legião de obesos e aqui uma de obesos, diabéticos e cobaias.
Os apelos para vender mais são atrativos e perigosos para quem não desenvolveu de forma adequada a capacidade de pensar e de discernir. Pior ainda quando são estimulados pela cultura local a levarem vantagem em tudo sem pensar nas conseqüências tanto para si quanto para os outros.
Exercício
Conhecedora da lei de retorno e de causa e efeito a criança deve ser alertada para a seguinte realidade: em muitos momentos está na posição de compradora; mas em muitos outros pode estar na condição de vendedora de algum produto ou serviço, portanto, deve estar bem atenta para não iludir de forma alguma as outras pessoas, pois o TROCO dado pela vida chega dia menos dia.
O adulto atento e já honesto com ele mesmo pode mostrar á criança suas pisadas de bola tanto quando está numa ponta (vendedor) quanto na outra (consumidor).
Em qualquer idade e principalmente desde a infância é preciso desenvolver a mente crítica, avaliadora:
Não devemos confiar nas verdades humanas, sejam elas: científicas, religiosas, sociais, culturais, de imediato.
Isso serve para aquilo;
Aquilo outro faz mal, mas este serve bem para aliviar o efeito colateral do primeiro, etc.
Verdades humanas são, cada vez mais, temporárias e perigosas.
É lógico que todas as descobertas científicas dia menos dia estejam inseridas no contexto de compra e venda; e numa época de muita pressa, a verdade científica de hoje pode ser o conhecimento obsoleto de amanhã, e os custos podem ser bem altos em se tratando de efeitos danosos na saúde e na qualidade de vida que nem sempre podem ser removidos num passe de mágica.
A criança deve ser alertada para um problema sério: nem todas as descobertas com potencial de cura ou de ajuda científica mostradas pela mídia, estarão disponíveis à maior parte das pessoas; portanto o ato de pensar bem antes de criar problemas para nosso organismo e nossa vida, é o melhor remédio e o mais seguro investimento na sanidade; esse sim disponível a todos que queiram utilizar-se dele. Se nos descuidarmos podemos pagar e caro (todos os novos e modernos produtos costumam custa mais caro), para servirmos de cobaia para experimentos...
Exercício
Não aventurar-se a ser dos primeiros a experimentar as novidades da modernidade apregoada pelo marketing, é uma atitude muito inteligente; não custa nada alertar a criança para que tenha paciência de esperar que os mais afoitos sirvam de cobaias; aprender com os descuidos dos outros dói menos, desde que não banquemos o São Tomé (sempre querer ver para crer) em todas as situações.
Deixamos a cargo do leitor um leque de possibilidades de aprendizado da relação custo benefício da escolha dos alimentos a serem comprados e consumidos: financeiro, sanidade, ético e moral; etc.
Só para descontrair:
EXERCÍCIO DE CASA.
Só na matemática:
Quanto custa no final do mês um produto lácteo achocolatado usado diariamente – C
Quanto custa no final do mês a medicação usada para tratar as alergias de forma contínua – O
Quanto custa no final do mês medicações usadas para tratar sintomas de recaídas – B
Quanto custa ao final do mês o plano de saúde – A
Quanto custa no final do mês as faltas ao trabalho para tratamento – I
Quanto custa ao final do mês despesas com: locomoção, troca de medicamentos, perda de sono, cansaço, etc. - A
Quando vamos ás compras:
A somatória dos gastos pode resultar no valor do produto final?
DICA.
Parte considerável dos gastos com doenças provém da alimentação.
Namastê.
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