A arte da caridade é uma atitude ainda muito confundida com dar esmola.
Nada a ver; embora às vezes até uma esmola seja uma atitude de caridade, depende de que forma ela é oferecida e também de que maneira ela é recebida.
Um jeito fácil de entendermos a caridade é nos imaginarmos escapando de nós mesmos, da teia do conjunto dos nossos interesses mais imediatos, focando os interesses e as necessidades do outro naquele momento.
É como se estivéssemos nos despindo do orgulho e do egoísmo.
É uma sensação de liberdade do espírito indefinível.
É como se a alma não coubesse dentro do corpo.
Temos a sensação de expansão bem ao contrário da angústia existencial - que se traduz por um aperto no peito e uma sensação de opressão.
O treinamento social que recebemos; alguns o chamam de educação nos leva a valorizar de forma subconsciente o lado “Mamon” da vida e a “engordar” o ego. Embora Mamon não seja um deus da antiguidade como muitos imaginam; na vida moderna ele foi elevado a essa categoria.
Os adultos não conseguem passar para a criança, nem compartilhar com ela o prazer da atitude de beneficiar o outro ou a caridade. Talvez pelo fato: raramente sentiram esse intraduzível prazer.
Explique; se for capaz.
Namastê.
sábado, 8 de janeiro de 2011
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